A manifestação partiu por volta das 17h15 da Euskaldunen plaza (Praça dos Bascos), encabeçada por uma faixa em que se lia «Aterabide politikoak orain», em euskara e francês. Representantes do AB, Batasuna e EA, organizações convocantes, foram à frente da manifestação, que juntou cerca de 1500 pessoas numa tarde de muito calor.
À faixa principal seguia-se uma segunda, que foi levada por cargos eleitos e na qual se reclamava o reconhecimento de Euskal Herria.
À faixa principal seguia-se uma segunda, que foi levada por cargos eleitos e na qual se reclamava o reconhecimento de Euskal Herria.
«Dani, Aurore, herria zuekin» foi a uma das palavras de ordem que os manifestantes mais fizeram ouvir, juntamente com slogans contra o mandado europeu e em defesa dos prisioneiros bascos.
A manifestação terminou em frente à sede do Conselho Geral, em Chao Pelletier.
Representantes do Batasuna, AB e EA afirmaram que a detenção de Daniel Dergi não é «uma crónica judicial», mas uma decisão «inteiramente política», com a qual as autoridades francesas tentam obter «a fotografia que não conseguiram com Aurore Martin», ou seja, «entregar ao Estado espanhol um militante de Ipar Euskal Herria e encarcerá-lo em Madrid».
Os organizadores salientaram que o processo aberto em Euskal Herria não poderá chegar ao fim sem o envolvimento do Governo francês, «que também faz parte do conflito», pelo que lhe pediram que cesse as acções repressivas e detenha os processos pendentes contra Aurore Martin e Daniel Dergi.
Pediram ainda a Paris que reconheça e respeite os direitos dos 150 presos políticos bascos encarcerados no Estado francês, que autorize todas as opções políticas e que garanta o reconhecimento político e institucional de Ipar Euskal Herria.
Fonte: Gara
«Daniel Dergi: "Necesitaban a una presa fácil para hacer aceptar a la opinión pública la euroorden"», de Arantxa MANTEROLA (Gara)