A magistrada do Ministério Público, Marie-Hélène Heyte, mostrou-se contrária, no seu relatório escrito, à possibilidade de Daniel Dergi ser entregue ao Estado espanhol, alegando que os crimes que lhe são imputados já prescreveram, de acordo com a legislação francesa. Para além disso, salientou o facto de os crimes terem sido cometidos em território francês.
No entanto, no decorrer da audiência oral também afirmou existirem motivos que justificam a sua extradição, pelo que a sua atitude se revelou um tanto ambígua.
Cerca de meia centena de pessoas deslocou-se de Euskal Herria até Agen para apoiar Dergi, detido em Cahors a 6 de Julho e posto em liberdade no dia 13.
Esta tarde (19h00) realizar-se-á em Baiona uma corrente humana em solidariedade com Dergi.
Fonte: Gara
Ver também: «Daniel Derguy» (lejpb)
Julgamento de 16 jovens de Oarsoaldea
Estava marcada para hoje, na AN espanhola, nova sessão do julgamento de dezasseis jovens de Oarsoaldea (Gipuzkoa), que são acusados de pertencer à organização independentista juvenil Segi.
O julgamento começou na semana passada, altura em que três dos arguidos expressaram o seu repúdio pelo processo numa mobilização levada a cabo em Errenteria (Gipuzkoa).
Os jovens que estão a ser julgados em Madrid enfrentam penas vão dos 6 aos 12 anos de prisão, isto por pertencerem a uma organização ilegalizada pelo Estado espanhol.
Fonte: Gara