Compains contou que observaram uma forte presença policial nas imediações do bairro, pelo que decidiram não afixar cartazes nessas condições.
Meia hora mais tarde, um carro camuflado da Polícia espanhola dirigiu-se «a grande velocidade» para essas oito pessoas, que se separaram e começaram a correr, em virtude da intimidação policial.
Os dois agentes que vinham na viatura pararam Compains, e deram-lhe três bofetadas, enquanto gritavam «isto é brutalidade policial».
Os agentes avisaram-no que «não acreditam nada no processo» aberto em Euskal Herria e ameaçaram-no dizendo que «tinham uma bala para cada um deles».
Posteriormente, segundo relataram, aproximou-se uma furgoneta da Polícia espanhola. Depois de o reterem e identificarem durante meia hora, mandaram-no ir-se embora para casa, pois, se não fosse, «levava com o número da sua placa tatuado na cara».
O Amaiur denunciou esta agressão e afirmou que «continuará a trabalhar como até agora», porque esta agressão «mostra que estamos a fazer bem as coisas». / Fonte: Gara
Ver também: «Polícias agridem em Iruñea um candidato da Amaiur», de Martxelo DÍAZ (Gara)