No sábado, Irantzu Llamosas e Leire Sainz-Ezkerra, delegadas do LAB na Konecta BTO, puseram fim à greve de fome que tinham iniciado 16 dias antes, na Casa da Cultura de Gueñes (Bizkaia), para protestar contra os despedimentos e as transferências forçadas.
As delegadas sindicais, que se encontravam «esgotadas e sem forças», agradeceram as múltiplas mostras de solidariedade que receberam ao longo destas duas semanas, tendo salientado que o seu protesto «serviu para activar a luta das trabalhadoras, não apenas as da Konecta BTO». Fizeram ainda um apelo à continuidade da luta e à adesão à greve geral de 29 de Março, nomeadamente na comarca de Enkarterriak.
O abandono do protesto coincidiu precisamente com a marcha que se realizou ao meio-dia entre Zalla e Gueñes, para chamar a atenção para a «lamentável» situação socioeconómica da comarca. A mobilização foi apoiada por LAB, EHNE, esquerda abertzale, EA, Aralar, Alternatiba e gazte independentistak. / Fonte: Gara e boltxe.infoMartxoko Iraultza: a juventude de Iruñerria mobiliza-se pela greve
A Revolução de Março prossegue em Iruñerria, e no sábado de manhã dezenas de jovens ocuparam a Praça do Castelo para ali acamparem todo o fim-de-semana, numa acção contra a precariedade e os cortes e a favor da Greve Geral. A presença da Polícia Municipal fez-se notar cada vez mais, e começaram os problemas.
Às seis da manhã de domingo, membros da Polícia Municipal e da Polícia espanhola apareceram na praça, ameaçando e identificando os jovens um a um, e levando as suas tendas e haveres pessoais.De manhã, os jovens voltaram a juntar-se, reuniram-se em assembleia e deram uma conferência de imprensa, na qual afirmaram que «a juventude é vítima directa do sistema capitalista patriarcal e das últimas reformas aprovadas para o manter». Pediram também aos jovens de Iruñerria que «tomem o futuro nas suas mãos» e adiram à greve geral de 29 de Março.
À tarde, voltaram a juntar-se na Gaztelu plaza, onde decidiram fazer uma manifestação. Percorreram várias ruas e sentaram-se na Praça do Município, antes de se dirigirem para a sede do PP, em protesto contra a acção da Polícia no sábado de madrugada.
Ver: ateakireki.com, ateakireki.com, lahaine.org e Gara / Fotos: ateakireki.com
Leituras:
«La unidad de la izquierda», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
La lucha nacional y social tiene que avanzar desde hoy conjuntamente, con la complicidad de fuerzas, no solo del estado español sino de todo el mundo, pero la primera parada será el derecho de autodeterminación
«M29 Planto! Herri osoa kalera! [O Povo todo para as ruas!]» (askapena.org)
El capitalismo patriarcal está produciendo un proceso de empobrecimiento en amplios sectores de la población mundial, continúa explotando a pueblos, personas trabajadoras, mujeres y naturaleza.
«¿Dejar atrás a CC OO y UGT?», de Carlos TAIBO (insurgente.org)
La principal razón que da cuenta de la posibilidad de que los sindicatos mayoritarios se vean superados, en su acción, en los meses venideros no es otra que las limitaciones que acosan a CC OO y UGT.
