A Audiência Nacional espanhola condenou 18 dos 19 habitantes de Aiara (região de Araba) que tinham sido constituídos arguidos por denunciarem a ilegalização numa sessão de câmara em 2003.
Aitor de la Torre foi o único absolvido. Oier Amorrortu e Aitor Goikoetxea foram condenados a um ano de prisão pelo tribunal especial como autores de um delito de atentado.
Os restantes arguidos - Angel Benito, Gaizka Amorrortu, Alfredo Remírez, Asier Barruetabeña, Beñat Mendiguren, Aitor Basterra, Iker Roiz, Oihana Gomara, Carmelo Serrano, Saioa Ugarriza, Jon Ander Altube, Eulalia Aramendi, Kepa Garrote, Urtzi Goitia, Miguel Angel Mate e Jesús Mari Gómez - foram condenados a uma pena de dois meses de prisão por um delito «contra as Instituições do Estado».
A AN espanhola decretou ainda o pagamento de multas, que vão dos 200 aos 900 euros, a vários dos arguidos.
O magistrado da AN espanhola solicitou para 18 habitantes de Aiara um ano e três meses de prisão por «coacções terroristas» ou cinco meses por «delito contra as instituições do Estado». As defesas solicitaram a livre absolvição, enquanto as acusações particulares mantiveram o pedido que ia de um a seis anos de prisão.
Durante o julgamento, os 19 habitantes de Aiara imputados acusaram os vereadores do PP e os seus guarda-costas de provocar os incidentes.
Os representantes do PP, entre os quais se encontravam o ex-vereador Santiago Abascal e o actual delegado do Governo espanhol na CAB, Carlos Urquijo, não especificaram nos seus depoimentos a autoria das acusações. / Fonte: Gara