No sábado, o movimento Herrira apresentou, frente aos muros da prisão de Zaballa (Araba), 3000 assinaturas pela libertação imediata de Txus Martín, um habitante de Basauri (Bizkaia) que ali continua encarcerado, apesar de ter uma doença mental grave.
Em seu entender, a pena a que o preso político basauriarra foi condenado não se pode prolongar mais, «na medida em que apenas provoca sofrimento, dor e mal, a ele e a todo o seu meio social e afectivo». «Além de que pode trazer consequências absolutamente irreparáveis», acrescentou.
Assim, para o Herrira é «imprescindível» acabar com as situações de excepção que são aplicadas aos presos políticos bascos. «O consenso em torno da necessidade de alteração da política penitenciária vigente é muito amplo em Euskal Herria, e são cada vez mais as vozes que, a nível internacional, apoiam esta petição», lembrou o porta-voz da plataforma, que compareceu junto à ambulância informativa concebida pelo Herrira.
À parte, Ugartemendia referiu-se ainda às duas mobilizações que vão ter lugar em Bilbo (25 de Março) e Iruñea (31 de Março) nas quais se irá reivindicar a libertação dos presos com doenças graves incuráveis.
Mobilizações pelos presos
Como é habitual aos sábados em Hondarribia (Gipuzkoa), realizou-se uma concentração a favor dos direitos dos presos políticos bascos, na qual participaram 39 pessoas.
Muito mais numerosas, também como é costume, as mobilizações de sexta-feira, que abrangeram todo o território basco. No caso da de Algorta (Getxo, Bizkaia), reuniram-se 185 pessoas na Praça de Telletxe, embora dezenas de pessoas também se juntem pela defesa dos direitos fundamentais dos presos políticos às segundas e quintas-feiras. Patrulhas da Ertzaintza têm identificado os manifestantes, impedindo-os a todos de mostrarem as fotografias dos seus seres queridos, excepto no caso dos familiares directos. / Fonte: Gara, Gara e SOS Txus Martin
Iker Beristain encontra-se em Soto del Real, à espera de uma decisão judicial
O preso político Iker Beristain (Algorta, Bizkaia) foi extraditado pelas autoridades francesas na quinta-feira passada juntamente com a donostiarra Ainhoa Garcia, tendo sido levado para a prisão de Soto del Real. No dia seguinte, depois de ser presente a um juiz, foi levado para a mesma prisão, onde aguarda por uma decisão judicial. O advogado de defesa solicitou a sua libertação, por já ter cumprido nas prisões francesas a pena relativa àquilo de que o querem acusar e porque os depoimentos assinados sob tortura no período de incomunicação não possuem validade jurídica, tal como o Supremo Tribunal disse em diversas sentenças. / Fonte: etengabe
A Ertzaintza voltou a entrar na herriko de Errekalde
Nos últimos meses, a Ertzaintza tem levado a cabo operações contra a solidariedade para com os presos em herrikos de diversos bairros de Bilbo, como Uribarri, Deustu, Zorrotza ou Abusu. Na sexta-feira de manhã, entrou na Herriko Taberna do bairro de Errekalde, tendo dali levado fotos de presos políticos e cartazes afixados nas paredes.
Em cerca de dois meses, é a terceira vez que agentes da Polícia autonómica entram na taberna - já ali tinham estado nos dias 23 de Dezembro e 12 de Janeiro. / Fonte: Bilbo Branka