
Nesta segunda edição do fórum - a primeira realizou-se em Iruñea -, pretende-se homenagear Muruetagoiena «restabelecendo a sua memória», numa conferência em que participarão pessoas que foram testemunhas e protagonistas dos factos e apresentando também os dados da investigação realizada até hoje, segundo fizeram saber este sábado.
O encontro terá lugar no dia 31 de Março no salão nobre da Câmara de Oiartzun, a partir das 11h00. Irão intervir representantes da Euskal Memoria, familiares de Muruetagoiena, advogados, médicos que participaram na sua autópsia e uma pessoa que foi presa juntamente com o médico.
O programa também inclui a projecção do documentário The Doctor, e uma mesa-redonda, às 17h00, com membros da Euskal Memoria, Lokarri, TAT, Amnistia Internacional, Argituz, Jaiki Hadi e duas pessoas que foram torturadas. No final, haverá uma obra de teatro.
Os membros do fórum salientaram que é necessário «manter as mesmas reivindicações neste segundo fórum, e que, apesar dos informes do Comité para a Prevenção da Tortura europeu, sentenças e recomendações internacionais, não se pôs em marcha nenhum mecanismo de prevenção» e que «o regime de incomunicação continua a ser aplicado». Criticaram, também, o facto de «ainda não existir proposta alguma que favoreça o reconhecimento, a reparação e a não repetição» da tortura. / Fonte: Gara
Ver também: «As vítimas do Estado continuam discriminadas no decreto de Lakua», de Iñaki IRIONDO (Gara)
Leituras:
«El presente confirma la historia», de Iñaki EGAÑA (Gara)

«Los emigrados», de José Mari ESPARZA ZABALEGI (Sanduzelai Leningrado)
sostenían, sin base documental alguna, que del País Vasco se habían exiliado unas 200.000 personas a causa de la presión nacionalista. Envié un artículo a la prensa desmontando semejante estupidez [...] Para mi sorpresa, la estupidez se mantuvo en el tiempo, y fue creciendo en número y en portavoces.
«Un nuevo ciclo político», de Iker CASANOVA (boltxe.info)
La izquierda abertzale debe reivindicar con orgullo su historia y sus señas de identidad, mantener sus valores éticos, su cultura militante y sus principios ideológicos, pero debe renovar su estrategia y su modelo organizativo para adecuarlo a las necesidades de esta nueva fase.