quinta-feira, 8 de março de 2012

Centenas de gasteiztarras denunciam a violência da Ertzaintza

Centenas de gasteiztarras juntaram-se na terça-feira para dar uma conferência de imprensa, que tinha por objectivo denunciar os factos ocorridos no sábado passado na capital de Araba, reclamar justiça para as vítimas do 3 de Março e apelar à construção da Revolução de Março. O protesto que estava previsto para depois da conferência de imprensa foi proibida pelo Departamento do Interior, e a Polícia ocupou as ruas da Alde Zaharra (como em 1976); as pessoas que ali se juntaram decidiram não levar a cabo esta mobilização, para poderem intensificar a luta. Apesar disso, o Frontão Auzolana encontrava-se sitiado pela Ertzaintza, que identificou e ameaçou vários jovens, procurando dessa forma que se abandonasse qualquer tipo de acção ou mobilização.

Mobilizações:
Esta quinta-feira, GAZTE BLOKEA à manifestação do Dia da Mulher Trabalhadora. Na sexta, mobilização, às 20h30, a partir da Praça da Virgem Branca para protestar contra a perseguição policial a que a juventude de Gasteiz tem sido submetida. Cada agressão recebida só nos tornará mais fortes… Isto ainda só começou! / Ver conferência de imprensa na íntegra: gazteiraultza.info

Ver também: «Ehundaka gasteiztarrek salatu dute Ertzaintzaren bortizkeria» (topatu.info) [onde primeiro vimos a notícia. Aupa zuek!]

Concentração em Bilbo: Não ao acosso policial!
Jazarpen polizialik ez! Sábado, 10 de Março, às 12h00, na Praça Elíptica.

Ver também: «Um recrutador dos GAL implica Amedo nas mortes do Monbar» (Gara via SareAntifaxista)
Um recrutador dos GAL, um cidadão francês que se esconde sob o pseudónimo de Francis, implica José Amedo no atentado do bar Monbar, em Baiona, que ocorreu em 1985 e provocou quatro mortos (Jose Mari Etxaniz, Iñaki Astesuinzarra, Agustín Irazustabarrena e Sabin Etxaide), dados revelados por um documentário que o Canal Plus France irá emitir no dia 19 e que diários do grupo Vocento adiantaram anteontem.

«A defesa de Erkizia pede a sua absolvição porque este não louvou Argala» (Gara)
A advogada Jone Goirizelaia pediu ao Supremo Tribunal que absolva Tasio Erkizia do crime de «enaltecimento do terrorismo», tendo defendido que o acto em memória de Argala foi um «acto político».