Esquerda abertzale, EA, Aralar e Alternatiba criticaram a atitude «irresponsável» de Patxi López, porque, em seu entender, na sessão plenária de quinta-feira o lehendakari «respondeu com a receita de sempre» à nova situação, «olhando para o passado e falando de soluções do passado».
Numa conferência que deram ontem em Bilbo, Rebeka Ubera (Aralar), Maribi Ugarteburu (esquerda abertzale), Unai Ziarreta (EA) e Oskar Matute (Alternatiba) lembram-lhe que «esteve ausente no processo de pacificação e normalização» aberto em Euskal Herria, e criticaram o facto de os «frágeis gestos» mostrados até agora «terem chegado tarde e se terem limitado a operações de imagem», sem ter avançado com uma «única iniciativa» no sentido da resolução do conflito e «ignorando sistematicamente» a vontade dos cidadãos bascos.
Para estas forças políticas, a proposta que o lehendakari da CAB apresentou na quinta-feira é «excludente», inclui «uma mensagem de apoio» à actual política penitenciária, apresenta uma versão do conflito com «vencedores e vencidos» e procura «deformar o processo e a realidade, longe das propostas que são necessárias à resolução do conflito».
Insistiram na ideia de que é «inaceitável» continuar «com esquemas que se baseiam na exclusão» e lembraram a Patxi López que «não tem legitimidade para ser a primeira autoridade de Araba, Bizkaia e Gipuzkoa». / Notícia completa: Gara / Intervenção de Patxi López na íntegra
Leituras:
«López desaprovecha su última oportunidad» (editorial do Gara)
«Cómplices de la tortura», de Xabier MAKAZAGA, autor de Manual del torturador español (Gara)
Comisión de la Verdad mediante, tarde o temprano van a quedar al desnudo todas las mentiras de las autoridades españolas respecto a la tortura. Y también las mentiras de los principales medios de comunicación y de la (in)Justicia española, donde son legión los cómplices y encubridores de esa terrible lacra.