
Numa conferência de imprensa, Antxon Gómez, Nekane Garmendia e Arritxu Santamaría realçaram que a iniciativa tem por objectivo definir uma nova forma de organização, na qual a militância conte com «a máxima força e a máxima capacidade estratégica possível».
Como ponto de partida, os três porta-vozes, que estiveram acompanhados por mais de meia centena de pessoas, tomam como referência as diversas reflexões apresentadas nos documentos «Zutik Euskal Herria» e «Euskal Herria Ezkerretik». «Pensamos que o desenvolvimento dessas reflexões nos pode ser bastante útil para descobrir as formas de organização e acção mais adequadas», explicaram.
Para além disso, os presentes defendem a criação de uma «unidade popular» entendida como acordo estratégico entre as forças progressistas presentes em Euskal Herria, e também «a estruturação da militância comprometida, em assembleia, em todas as terras e bairros».
Em seu entender, «uma adequada formação técnica e política permitiria transformar a ampla massa numérica acumulada em massa crítica, e reforçaria o caminho aberto por Bildu, Amaiur ou EH Bai».
Consideram também que este novo instrumento político, composto por diversas organizações sociais e políticas, pode representar um passo com vista à criação futura de um Estado basco independente.
Para começar a dar forma às propostas apresentadas este sábado em Altsasu, Gómez, Santamaría e Garmendia anunciaram a realização de um seminário aberto, do qual resultará a definição de uma «estratégia nacional basca unilateral».
Nele, serão analisadas questões ligadas à identidade, à consciência nacional e à soberania de Euskal Herria. Haverá ainda uma série de aspectos cujo conteúdo se destina à formação técnica e política da militância soberanista. / Ion SALGADO / Notícia completa: Gara / Ver também: Diario de Noticias