De acordo com os sindicatos, a adesão dos trabalhadores à greve geral em Hego Euskal Herria rondou os 85%. No sector industrial terá mesmo superado essa fasquia (87%); paragem «total» na Educação e superior a 80% nas instituições públicas. De acordo com os sindicatos, tanto na Saúde como nos Transportes, a adesão foi total, só tendo funcionado os serviços mínimos. Confederações patronais e autoridades da CAB e de Nafarroa apresentam percentagens de adesão mais baixas. / Fonte: Berria
«Resposta unânime dos trabalhadores à reforma de Madrid» (Gara)
Toda a actividade económica de Euskal Herria parou ontem para protestar contra a reforma laboral. À imagem dos locais de trabalho fechados juntou-se a das grandes manifestações realizadas ao meio-dia nas capitais e à tarde em mais de 60 localidades. A nota negativa, a de um jovem de 19 anos ferido com gravidade pela Ertzaintza em Gasteiz.
«Milhares de trabalhadores vieram para as ruas em defesa de um novo modelo e contra a reforma laboral» (LAB)
Milhares de trabalhadores encheram as ruas de Hego Euskal Herria [País Basco Sul] para dizer não aos cortes e à última reforma laboral imposta. Mais de 25 mil pessoas em Bilbo e Donostia, e mais de 30 mil em Iruñea e Gasteiz; os trabalhadores bascos disseram alto e claro que não estão dispostos a ser seus súbditos e que é aqui que querem decidir o seu futuro, tanto político como económico.
Cobertura exaustiva da jornada de greve no País Basco Sul entre as 00h00 e as 10 da manhã: piquetes, barricadas, acções anticapitalistas, detenções, repressão policial. Primeiros balanços por parte dos sindicatos.
«LAB: Greve "massiva" em Nafarroa» (lahaine.org)
A actividade económica parou quase por completo. As ruas estão desertas. Apenas circulam os piquetes, bastante numerosos.
«Grande resposta da classe trabalhadora» (BilboBranka)
Uma maré humana inundou ontem as ruas de Bilbo na principal manifestação convocada ao meio-dia no âmbito da greve geral. Milhares de trabalhadores e trabalhadoras - mais de 25 000, segundo os organizadores - abarrotaram a Gran Vía entre a Praça Circular e o Sagrado Coração, numa demonstração de força e de repúdio contra os cortes e a reforma laboral imposta pelo Governo espanhol.
«La Izquierda Abertzale responsabiliza a Ares y Alba de la actuación violenta de los policías a sus órdenes», de Ezker Abertzalea (ezkerabertzalea.info)
La Izquierda Abertzale quiere denunciar la actitud violenta y provocadora que estan manteniendo en diversos puntos de Euskal Herria la Ertzantza y la Policia española.
Fotos: LAB Sindikatua / Fotos: Greba Iruñerrian /
Fotos: Ekinklik Argazkiak / Fotos: Berria
Donostia: piquetes de greve (manhã)
Gasteiz: no El Corte Inglés, símbolo por excelência dos «esquiroles»
Como tal, bem protegidos pelos servos dos espanhóis (em Gasteiz chamaram-lhes «piquetes do PP»); levaram com ovos e tinta.
Gasteiz: cargas no El Corte Inglés
Iruñea: piketes na Alde Zaharra, bicipiketes e El Corte Inglés
Iruñea: grande manifestação ao meio-dia. Várias cargas e detenções
Bilbo: manifestação
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Sobre a Greve Geral (Galiza), ver Diário Liberdade
Sobre a Vaga General (Países Catalães), ver boltxe.info
Sobre a Huelga General (Estado espanhol), ver lahaine.org