quarta-feira, 28 de março de 2012

O LAB considera que esta «vai ser a maior greve» em Euskal Herria

Numa conferência de imprensa que deu em Bilbo, acompanhada por várias pessoas desempregadas, Etxaide disse que os trabalhadores bascos têm estado a manifestar nas assembleias realizadas nos locais de trabalho um «forte» repúdio pela reforma laboral, algo que leva este sindicato a prever que a greve geral venha a ser «um êxito».

Etxaide disse que «a reforma laboral só pode ser travada nos locais de trabalho» com uma grande adesão à greve «e com a luta» que aqui fizermos, porque esta nova legislação «não vai ser travada pela concertação social nem pelo Governo, que a promoveu».
Para Etxaide, a greve porá em evidência a oposição da maioria da sociedade «à política de cortes e mais cortes» e, dessa forma, evidenciará também a rejeição do Orçamento Geral do Estado para 2012 elaborado pelo Governo.

O LAB pediu que «se deixe de impor, em nome dos desempregados, reformas que não vão fazer mais que perpetuar a actual situação», em que as «desigualdades» aumentam, porque «o emprego criado graças» a essa nova norma «será extremamente precário e não permitirá aceder a emprego de qualidade».
Essa precariedade vai conduzir os trabalhadores com novos empregos ao limiar da «pobreza e da exclusão social», tendo pedido que «os desempregados sejam ouvidos e que as suas exigências sejam incluídas na agenda política», antes de se tomar alguma medida sobre a sua situação.

«Utilização hipócrita» dos desempregados
Várias pessoas em situação de desemprego intervieram para denunciar «a utilização hipócrita e a manipulação que se está fazer das pessoas desempregadas para justificar as graves consequências resultantes da aplicação da reforma».
Segundo afirmaram, a realização obrigatória de trabalhos sociais por parte dos desempregados «é, para além de uma forma de legalização do emprego gratuito, uma medida coerciva e disciplinar»; pediram ainda a todos os desempregados bascos que adiram à greve.

Para finalizar, Ainhoa Etxaide disse que a reforma laboral «vai continuar a destruir emprego», porque «foi feita, precisamente, para abordar uma segunda fase de destruição de emprego» em que os despedimentos sejam «baratos». / Fonte: Gara

Entrevista à secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide (Info7 Irratia)

«66 colectivos sociais, entre os quais a Sare Antifaxista, aderem à greve geral de 29 de Março» (SareAntifaxista)

Para seguir a Greve Geral, na quinta-feira: http://greba.euskalherrian.info/

29 de Março: Greba Orokorra, Folga Xeral, Greve Geral, Vaga General, Huelga General!
* Canárias: Intersindical Canaria
* Euskal Herria: ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE, HIRU, CNT, CGT
* Galiza: CIG, CUT
* Países Catalães: Intersindical-CSC
Fonte: SareAntifaxista

«Delaración conjunta del sindicalismo de Galiza, Canarias, Paisos Catalans y Euskal Herria» (lahaine.org)
[em castelhano, catalão, galego e euskara] declaração conjunta do sindicalismo da Galiza, das Canárias, dos Países Catalães e de Euskal Herria perante a Greve Geral do dia 29

«O RAYO adere à Greve de 29 de Março» (Sanduzelai Leningrado)
O Rayo Vallecano adere à greve de 29 de Março e, como tal, não treina nesta quinta-feira.