sábado, 24 de março de 2012

Rejeitado novamente o pedido de liberdade condicional de Ion Kepa Parot

O tribunal especial de Paris, que estuda os pedidos de liberdade condicional, rejeitou, na quarta-feira, o terceiro pedido formulado por Ion Kepa Parot, encarcerado nas prisões francesas há 22 anos.

Para fundamentar a rejeição, o tribunal apoiou-se numa lei votada em Agosto do ano passado e que entrou em vigor em Janeiro deste ano. O prisioneiro basco tinha formulado o seu pedido em Setembro de 2011, ou seja, quatro meses antes da entrada em vigor da lei. Julien Brelle, seu advogado, decidiu recorrer da decisão, alegando que lhe foi aplicada indevidamente uma lei com efeitos retroactivos.
De acordo com a legislação francesa, o preso natural de Lapurdi podia aceder à liberdade condicional depois de ter cumprido 15 anos de prisão, mas, apesar de se encontrar encarcerado há 22 anos, este terceiro pedido também foi indeferido.
O Tribunal de Aplicação de Penas rejeitou o primeiro pedido de liberdade condicional em 2007 e a Corte de Apelação também indeferiu o recurso. Já em 2011, o pedido foi aceite pelo tribunal, mas o MP recorreu. Como o recurso foi então aceite, Parot continuou preso. / Ver: Lejpb e Gara

Ver também: «O cumprimento da lei actual permitiria libertar 214 presos» (Gara)

Delegados da Osasunbidea aderem à mobilização de 31 de Março em Iruñea
Trabalhadores e trabalhadoras do Osasunbidea [Saúde] deram ontem uma conferência de imprensa no Complexo Hospitalar de Navarra, para pedir a liberdade dos presos e presas com doenças graves e apelar à participação na manifestação convocada pelo Herrira para 31 de Março em Iruñea.
David Mendaza, membro da comissão de pessoal do Osasunbidea, apresentou um manifesto ao qual aderiram, a título pessoal e até ao momento, delegados das CCOO, LAB, ELA e SATSE da comissão de pessoal e do comité de empresa da Osasunbidea, e mais de 200 trabalhadores e trabalhadoras. / Ver: ateakireki.com

O advogado Joseba Agudo, em liberdade enquanto espera pela sentença
O advogado abertzale Joseba Agudo saiu em liberdade condicional, na quinta-feira à noite, da prisão de Villena (Alacant), ficando a aguardar pela sentença que a Audiência Nacional deverá decretar. Agudo, que ontem foi recebido em Errenteria (Gipuzkoa), tinha sido julgado em Fevereiro último, acusado do crime de «integração na ETA».
O advogado foi detido em Hendaia em Outubro de 2009 no âmbito de uma operação policial decretada pelo juiz da AN espanhola Fernando Grande-Marlaska.
A sua detenção e encarceramento suscitaram protestos em vários lugares do mundo e foram repudiados por advogados da América, que ressaltaram o trabalho exercido por Agudo em prol dos direitos dos exilados bascos. / Notícia completa: Gara / Vídeo: Recepção em Errenteria (Gara)

Leitura:
«España: inquisición, condena y perdón», de Jon JIMENEZ, Andoni OLARIAGA (Gara)
Es decir, no basta con ganar política o militarmente, hay que ganar también en el terreno de la moral (de todas formas, la victoria militar es muy relativa, y no significa necesariamente la victoria política o moral). No bastan las cunetas, hace falta convertir las conciencias de los que quedan vivos.