segunda-feira, 5 de março de 2012

Conferência da Euskal Memoria em Iruñea, organizada pela plataforma Angel Gogoan

Muita gente em Euskal Herria sente-se confusa, alarmada e desconfiada face às mensagens que têm vindo a ser veiculadas por Madrid, nomeadamente a respeito de vingança e de negação da existência de vítimas abertzales; preocupações que se reflectiram nas questões colocadas a Joxean Aguirre, membro da fundação Euskal Memoria, no debate que teve lugar este sábado nos Cines Golem, em Iruñea.

O caso de Ángel Berrueta mereceu especial atenção, numa altura em que se aproxima o oitavo aniversário da sua morte e tendo em conta a recusa por parte da Câmara Municipal, em 17 de Fevereiro último, em reconhecê-lo como vítima do conflito, com elementos tão falsos e preocupantes como os que foram esgrimidos pelo PP, que, dirigindo-se à família Berrueta Mañas, lhe disse que no dia 13 de Março de 2004 o PP não se encontrava no governo.

Joxean Aguirre, expressou o seu inconformismo perante estas atitudes e, ao manifestar o seu pesar e apoio à família, elogiou o trabalho «diverso, plural e exemplar» que encontrou em Iruñea. Insistiu também na necessidade de reparação a todas as vítimas, com a criação de uma entidade política independente que dirija uma Comissão na qual se juntem «todas as verdades, porque a soma destas será a verdade absoluta». / Fonte: angelgogoan