
Dois olhares de pais de alunos ajudam-nos a entender melhor o caminho que se percorreu desde a criação da ikastola até aos nossos dias. «A minha filha mais velha não foi à ikastola, pela simples razão de que esta ainda não existia. A minha segunda filha já a frequentou. Têm 44 e 41 anos, respectivamente. Pela minha parte, não era uma pessoa politizada; mas via bem que a língua basca se ia perder. Apesar de nós falarmos sobretudo em basco, parecia-me que devíamos dar passos em defesa da nossa língua. Foi por isso que a minha mulher e eu tomámos a decisão de inscrever a nossa segunda filha na ikastola. Na altura, os alunos eram poucos; uns dez, no máximo», afirma Pantxoa Erviti, um zuraidarra (natural de Zuraide, Lapurdi) que há muito se fixou em Uztaritze.