terça-feira, 5 de março de 2013

O Brasil aceitou o pedido de asilo político do militante basco Joseba Gotzon

O Brasil aceitou o pedido de asilo realizado por um militante acusado pelo Governo espanhol de pertencer à ETA. Trata-se de Joseba Gotzon Vizán González, Potxolin, detido no passado dia 18 de Fevereiro no Rio de Janeiro na sequência do mandado internacional de detenção que foi emitido contra ele pela sua alegada participação em dois atentados. A aceitação implica a paralisação do processo de extradição para Espanha. / Ver: Resumen Latinoamericano via lahaine.org

Mais informação sobre o caso de Joseba no texto da petição:
«Liberdade e Asilo Político ao preso político basco Joseba Gotzon!», dos Amigos e apoiadores da campanha internacional pela libertação e asilo político para Joseba Gotzon Vizan Gonzalez
«Joseba Gotzon Vizan Gonzalez nasceu em 7 de maio de 1959 no País Basco.
Desde muito jovem começou a se envolver em diferentes movimentos sociais e políticos. Participou na criação de Herri Batasuna (coalizão de forças políticas bascas a favor da independência e o socialismo), onde trabalharia no departamento de comunicação e propaganda. Foi detido em duas ocasiões e posto em liberdade sem nenhuma acusação contra ele.
Contudo, durante os dias de sua segunda detenção foi vítima de maus tratos e torturas. Foi asfixiado com um saco na cabeça, golpeado sem parar nos testículos e inclusive sofreu uma simulação de execução (simularam dar-lhe um tiro). A Policia trata de detê-lo em 1991 e diante do risco de voltar a ser torturado Joseba decide fugir.» / Continuar a ler em tsavkko.com.br

Aprovada a liberdade condicional de Argi Perurena, que fica impedida de sair de Paris
O Tribunal de Aplicação de Penas de Paris já tinha aprovado o pedido de liberdade da presa política basca no dia 23 de Janeiro. Como o Ministério Público recorreu, a presa de Hendaia (Lapurdi) ficou a aguardar no cárcere a decisão. Hoje, soube-se que o recurso foi indeferido e que Perurena será libertada no final de Março; no entanto, não poderá sair de Paris.

Argi passou treze anos na cadeia e encontra-se actualmente em Rennes. O ano passado já tinha solicitado a liberdade condicional, mas esta fora-lhe recusada, por não cumprir todos os requisitos legais. / Fonte: naiz.info