
Graças à determinação de colectivos sociais que durante uma semana trouxeram para as ruas a denúncia da visita sionista; das representantes do Bildu, que levaram às instituições locais e forais a exigência de quebrar o apoio público ao evento; e dos adeptos do Indar Baskonia, que transformaram as bancadas num clamor pelos direitos do povo palestiniano; entre todos conseguimos que um espectáculo que visa legitimar perante a opinião pública internacional a imagem do Estado hebreu não decorresse com normalidade.
Entre todos conseguimos romper o bloqueio informativo e as restrições impostas pelo Governo de Lakua, submisso perante os protocolos de segurança dos serviços secretos israelitas, e lançar uma mensagem ao mundo: enquanto existir o regime de apartheid israelita, os seus representantes não serão bem-vindos, aqui ou em qualquer outro lugar.