Duas centenas de pessoas concentraram-se hoje na Gran Via bilbaína, convocadas pelo EH Bildu e pelos sindicatos ELA e LAB, frente à sede da BBK, onde decorreu a assembleia-geral que aprovou a transformação da caixa biscainha numa fundação bancária.
À medida que os participantes na assembleia-geral iam entrando, ouviam-se palavras e expressões como «ladrões», «a Kutxabank despeja e assassina» ou «Não à privatização». A sede da BBK esteve bem protegida por um contingente da Ertzaintza, e registaram-se alguns momentos mais tensos quando um grupo de pessoas que protestavam contra a privatização tentou aceder ao edifício; pelo menos duas pessoas foram identificadas.
Arantza Urkaregi, representante na assembleia pelo EH Bildu, disse antes de entrar que hoje o PNV, o PSE, o PP e as CCOO «vão liquidar a BBK, tal como farão à Vital em Gasteiz». «A fundação vai ser gerida por quinze pessoas escolhidas por eles, fora de qualquer controlo público e social, por isso dizemos que estamos de acordo quando aqui se grita que isto é um roubo. Roubam-nos as poupanças que metemos na BBK durante anos», criticou.
Mikel Noval, do sindicato ELA, disse que o desaparecimento das assembleias é uma decisão «muito grave, um passo decisivo para dar entrada ao capital privado». «Não queremos que entre um euro de capital privado no Kutxabank, nem hoje, nem nunca», sentenciou.
Bea Martxueta, do LAB, insistiu na tese de que a conversão das caixas em fundações «é um saque» e que «as coisas se podem fazer de outra maneira». «Vamos continuar a lutar por um sistema público financeiro basco», garantiu a representante do LAB.
Incidentes à porta da assembleia-geral da BBK [Uriola]
Ver: naiz.info
Ver também: «PNV, PP, PSE e CCOO procederão esta segunda-feira à liquidação das caixas bascas», de EH Bildu (ehbildu.net)
«As assembleias da BBK e da Vital dão luz verde à sua conversão em fundações bancárias» (naiz.info)
«Fundazio bihurtzea onartu du BBKren batzar orokorrak, botoen %86rekin» (Berria)
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Terminou a «Pilotakadaz Pilotakada», contra a dispersão dos presos políticos bascos
A iniciativa, levada a cabo pela Etxerat, procurou unir a pelota basca à denúncia da política de dispersão dos presos políticos bascos. As finais do campeonato «Pilotakadaz Pilotakada» foram jogadas ontem em diversas localidades.
As finais do campeonato «Pilotakadaz Pilotakada», iniciativa da associação Etxerat para exigir o fim da política de dispersão e o respeito pelos direitos dos presos políticos bascos, decorreram nos frontões de Lekorne (Lapurdi), Uharte (Nafarroa), Elorrio (Bizkaia), Gasteiz (Araba) e Tolosa (Gipuzkoa).
No acto que decorreu no frontão Beotibar, em Tolosa, a Etxerat denunciou a falta de passos da parte dos estados espanhol e francês em prol de uma solução justa. Ainda assim, a associação afirmou sair reforçada desta iniciativa e que irá acabar com a dispersão graças à «solidariedade e ao compromisso» do povo. / Ver: naiz.info e tolosaldeko-ataria.info
CENTENAS PEDIRAM LIBERDADE DE FERNANDEZ IRADI
Cerca de 250 pessoas participaram ontem numa mobilização silenciosa em Lasarte-Oria (Gipuzkoa) para exigir a libertação de Ibon Fernandez Iradi e dos demais presos políticos com doenças graves.
Recorde-se que Ibon Fernandez Iradi, encarcerado em Lannemezan (Estado francês) e que sofre de esclerose múltipla, já viu suspensa a pena pelo Tribunal de Aplicação de Penas de Paris - depois de uma junta médica ter declarado que a condição clínica do preso não é compatível com o cárcere -, mas com condições de difícil concretização, tal como denunciou a sua advogada, Maritxu Paulus Basurco. / Ver: naiz.info
As finais do campeonato «Pilotakadaz Pilotakada», iniciativa da associação Etxerat para exigir o fim da política de dispersão e o respeito pelos direitos dos presos políticos bascos, decorreram nos frontões de Lekorne (Lapurdi), Uharte (Nafarroa), Elorrio (Bizkaia), Gasteiz (Araba) e Tolosa (Gipuzkoa).
No acto que decorreu no frontão Beotibar, em Tolosa, a Etxerat denunciou a falta de passos da parte dos estados espanhol e francês em prol de uma solução justa. Ainda assim, a associação afirmou sair reforçada desta iniciativa e que irá acabar com a dispersão graças à «solidariedade e ao compromisso» do povo. / Ver: naiz.info e tolosaldeko-ataria.info
CENTENAS PEDIRAM LIBERDADE DE FERNANDEZ IRADI
Cerca de 250 pessoas participaram ontem numa mobilização silenciosa em Lasarte-Oria (Gipuzkoa) para exigir a libertação de Ibon Fernandez Iradi e dos demais presos políticos com doenças graves.
Recorde-se que Ibon Fernandez Iradi, encarcerado em Lannemezan (Estado francês) e que sofre de esclerose múltipla, já viu suspensa a pena pelo Tribunal de Aplicação de Penas de Paris - depois de uma junta médica ter declarado que a condição clínica do preso não é compatível com o cárcere -, mas com condições de difícil concretização, tal como denunciou a sua advogada, Maritxu Paulus Basurco. / Ver: naiz.info
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A Ahaztuak homenageou Benito Reola, comandante de gudaris
A associação Ahaztuak 1936-1977 homenageou ontem, na Casa das Juntas de Gernika, Benito Reola Hermosilla, chefe militar basco que em 1937 comandou uma das duas brigadas enviadas para as Astúrias para acabar com a resistências dos fascistas entrincheirados em Oviedo.
Na cerimónia de homenagem a Reola estiveram também representantes do Parlamento asturiano, que assim agradeceram ao militar enviado para as Astúrias pelo então lehendakari Jose Antonio Agirre para colaborar na ofensiva republicana contra os franquistas.
O reconhecimento foi extensivo a todos os gudaris bascos que deixaram a vida em terras asturianas na luta contra o franquismo. Os restos mortais de Reola, desaparecidos desde 1937, foram encontrados em Setembro do ano passado no município leonês de Cuadros.
A descoberta ficou-se a dever às investigações da Ahaztuak 1936-1977, que encontrou relatórios nos quais se referia que a 1 de Novembro de 1937 dois corpos sem vida tinham sido encontrados com ferimentos de armas de fogo numa zona de Cuadros próxima das Astúrias.
A documentação encontrada num dos corpos permitiu identificar Reola. / Ver: naiz.info / Vídeo: Homenagem a Benito Reola (eitb)
ENTREVISTA: a Martxelo Álvarez, da Ahaztuak, e Iñaki Tamayo Reola, neto do gudari (Info7 irratia)
Ver também: «Homenagem da Ahaztuak a Benito Reola, eusko gudaria, miliciano basco antifascista, chefe da I Brigada Expedicionária Basca nas Astúrias» (ahaztuak 1936-1977)
Na cerimónia de homenagem a Reola estiveram também representantes do Parlamento asturiano, que assim agradeceram ao militar enviado para as Astúrias pelo então lehendakari Jose Antonio Agirre para colaborar na ofensiva republicana contra os franquistas.
O reconhecimento foi extensivo a todos os gudaris bascos que deixaram a vida em terras asturianas na luta contra o franquismo. Os restos mortais de Reola, desaparecidos desde 1937, foram encontrados em Setembro do ano passado no município leonês de Cuadros.
A descoberta ficou-se a dever às investigações da Ahaztuak 1936-1977, que encontrou relatórios nos quais se referia que a 1 de Novembro de 1937 dois corpos sem vida tinham sido encontrados com ferimentos de armas de fogo numa zona de Cuadros próxima das Astúrias.
A documentação encontrada num dos corpos permitiu identificar Reola. / Ver: naiz.info / Vídeo: Homenagem a Benito Reola (eitb)
ENTREVISTA: a Martxelo Álvarez, da Ahaztuak, e Iñaki Tamayo Reola, neto do gudari (Info7 irratia)
Ver também: «Homenagem da Ahaztuak a Benito Reola, eusko gudaria, miliciano basco antifascista, chefe da I Brigada Expedicionária Basca nas Astúrias» (ahaztuak 1936-1977)
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domingo, 29 de junho de 2014
Numa deliberação histórica, o município de Uztaritze declara o euskara língua oficial
Na quinta-feira à noite, 26, o Conselho Municipal de Uztaritze (Lapurdi, EH) aprovou uma deliberação que atribui à língua basca, o euskara, estatuto oficial. Trata-se do primeiro município do País Basco Norte a dar este passo.
A deliberação, aprovada com 22 votos a favor, 4 contra e três abstenções, declara que «o euskara é a língua oficial do município, da mesma forma que o francês». Ao tomar esta decisão, o Conselho defende que «está a garantir os direitos dos euskaldunes, dos falantes da língua basca, até hoje não reconhecidos».
A declaração de Uztaritze fundamenta-se em textos como a Declaração Universal dos Direitos do Homem ou a Convenção sobre a Protecção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, da Unesco; ainda assim a decisão do Conselho Municipal é tomada tendo em conta que o euskara não é oficial no Estado francês e que a oficialização é considerada ilegal.
A este propósito, o subprefeito Patrick Dallennes, representante do Estado francês em Baiona, não perdeu tempo a dizer que a declaração é anticonstitucional e, em declarações a um periódico regional, já afirmou que a dita será enviada para um tribunal administrativo. / Ver: kazeta.info
A deliberação, aprovada com 22 votos a favor, 4 contra e três abstenções, declara que «o euskara é a língua oficial do município, da mesma forma que o francês». Ao tomar esta decisão, o Conselho defende que «está a garantir os direitos dos euskaldunes, dos falantes da língua basca, até hoje não reconhecidos».
A declaração de Uztaritze fundamenta-se em textos como a Declaração Universal dos Direitos do Homem ou a Convenção sobre a Protecção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, da Unesco; ainda assim a decisão do Conselho Municipal é tomada tendo em conta que o euskara não é oficial no Estado francês e que a oficialização é considerada ilegal.
A este propósito, o subprefeito Patrick Dallennes, representante do Estado francês em Baiona, não perdeu tempo a dizer que a declaração é anticonstitucional e, em declarações a um periódico regional, já afirmou que a dita será enviada para um tribunal administrativo. / Ver: kazeta.info
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Os donostiarras Axun Gorrotxategi e Galder Cornago foram libertados
O preso político basco Axun Gorrotxategi foi posto em liberdade na sexta-feira, 27, segundo revelou a Etxerat. A sua conterrânea Galder Cornago foi libertada no dia seguinte, depois de ter sido expulsa do Estado francês.
Gorrotxategi, que foi extraditado do México em 2006, juntamente com Asier Arronategi, Jon Artola, Féliz García, Ernesto Alberdi e Joseba Urkijo, esteve encarcerado até 2008, sendo libertado depois de pagar uma fiança de 12 000 euros. Algum tempo volvido, voltou a ser levado para o cárcere, onde permaneceu até agora.
Galder Cornago, donostiarra do bairro de Gros, foi libertada este sábado, 28, depois de ter sido expulsa do Estado francês.
Foi detida na localidade de Rodez em Julho de 2007, juntamente com Iker Iparragirre e Juan Cruz Maiza. Acusada de pertencer à ETA, foi encarcerada e passou sete anos na cadeia. Encontrava-se em Fleury-Mérogis. / Ver: naiz.info e naiz.info
Gorrotxategi, que foi extraditado do México em 2006, juntamente com Asier Arronategi, Jon Artola, Féliz García, Ernesto Alberdi e Joseba Urkijo, esteve encarcerado até 2008, sendo libertado depois de pagar uma fiança de 12 000 euros. Algum tempo volvido, voltou a ser levado para o cárcere, onde permaneceu até agora.
Galder Cornago, donostiarra do bairro de Gros, foi libertada este sábado, 28, depois de ter sido expulsa do Estado francês.
Foi detida na localidade de Rodez em Julho de 2007, juntamente com Iker Iparragirre e Juan Cruz Maiza. Acusada de pertencer à ETA, foi encarcerada e passou sete anos na cadeia. Encontrava-se em Fleury-Mérogis. / Ver: naiz.info e naiz.info
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Bruno Carvalho: «FARC-EP: Meio século de resistência»
Esta organização guerrilheira que em meio século não se vergou ante a oligarquia colombiana e o imperialismo mantém-se firme no objectivo de conquistar a paz e o socialismo. Mas não a paz dos cemitérios em que jazem milhares de revolucionários e progressistas colombianos assassinados. É a paz com justiça social por uma democracia em que os trabalhadores e o povo sejam protagonistas. (manifesto74)
«Cuestión de vida o muerte», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Ibon, junto al resto de presos con enfermedades graves deben de estar en casa ya, y recibir un tratamiento médico negado hasta hoy. Cada segundo que pasa es cuestión de vida o muerte.
«Cuestión de vida o muerte», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Ibon, junto al resto de presos con enfermedades graves deben de estar en casa ya, y recibir un tratamiento médico negado hasta hoy. Cada segundo que pasa es cuestión de vida o muerte.
Homenagem aos navarros que em 1521 lutaram pela independência
Como é habitual, a Nabarralde e a Nafarroa Bizirik organizaram uma marcha a pé entre Getze e Iruñea no âmbito do programa que assinala a batalha de Noain.
Antes da marcha, junto à localidade de Getze, onde o monumento de Joxe Ulibarrena aos gudaris de 1521 assinala o local da batalha, os organizadores homenagearam quem deu a vida pela recuperação da independência perdida e reafirmaram que Noain é uma referência para essa recuperação. Ver: ahotsa.info e naiz.info
Antes da marcha, junto à localidade de Getze, onde o monumento de Joxe Ulibarrena aos gudaris de 1521 assinala o local da batalha, os organizadores homenagearam quem deu a vida pela recuperação da independência perdida e reafirmaram que Noain é uma referência para essa recuperação. Ver: ahotsa.info e naiz.info
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Enbeita proclama, entre insultos no Congresso espanhol, que «será um prazer dizer agur»
A intervenção da deputada da Amaiur Onintza Enbeita durante o debate sobre o aforamento de Juan Carlos de Bourbon gerou imenso burburinho e também houve quem, das bancadas dos grandes partidos políticos do Estado espanhol, lhe atirasse com alguns «filha da puta». «Será um prazer dizer agur [adeus] às vossas imposições, às vossas bandeiras e aos vossos aforados», proclamou Enbeita.
Apesar de não ser novidade a crispação no Congresso espanhol, esta quinta-feira notou-se bastante o burburinho e até os insultos durante a intervenção da deputada da Amaiur Onintza Enbeita no debate sobre o aforamento de Juan Carlos de Bourbon.
Enbeita afirmou que os aforamentos deviam desaparecer, considerando que «são fonte de desigualdade, porque a experiência nos mostrou que protegem os prevaricadores, os ladrões e os influentes». Enbeita questionou a rapidez do processo de blindagem de Juan Carlos: «Há algo escondido, porque, para ser coisa boa, muita pressa tiveram vocês».
Depois de aludir à fortuna acumulada durante o seu reinado, Enbeita recordou que o pai do actual rei espanhol era chefe de Estado «quando os GAL torturavam, sequestravam e assassinavam». «Era chefe de Estado quando num dia 20 de Novembro assassinaram Josu Muguruza no Hotel Alcalá e não disse nada, preferiu continuar a caçar elefantes», criticou a deputada, entre um burburinho crescente.
Enbeita disse: «vocês mesmos nos dão a cada dia mais razões para nos irmos deste país que nunca foi grande nem livre» e, depois de questionar a debilidade do actual regime, lembrou que com «Felipe V perderam vocês a Sicília, a Flandres (...) e Gibraltar», acrescentando que com «Felipe VI perderão Euskal Herria e a Catalunya».
«Será um prazer dizer agur às vossas imposições, às vossas bandeiras, às vossas casas reais, aos seus aforados e aos vossos restantes aforrados». Com estas palavras, a deputada da Amaiur concluiu a sua intervenção, saindo no meio do burburinho e mais algum «filha da puta». / Ver: naiz.info
Enbeita afirmou que os aforamentos deviam desaparecer, considerando que «são fonte de desigualdade, porque a experiência nos mostrou que protegem os prevaricadores, os ladrões e os influentes». Enbeita questionou a rapidez do processo de blindagem de Juan Carlos: «Há algo escondido, porque, para ser coisa boa, muita pressa tiveram vocês».
Depois de aludir à fortuna acumulada durante o seu reinado, Enbeita recordou que o pai do actual rei espanhol era chefe de Estado «quando os GAL torturavam, sequestravam e assassinavam». «Era chefe de Estado quando num dia 20 de Novembro assassinaram Josu Muguruza no Hotel Alcalá e não disse nada, preferiu continuar a caçar elefantes», criticou a deputada, entre um burburinho crescente.
Enbeita disse: «vocês mesmos nos dão a cada dia mais razões para nos irmos deste país que nunca foi grande nem livre» e, depois de questionar a debilidade do actual regime, lembrou que com «Felipe V perderam vocês a Sicília, a Flandres (...) e Gibraltar», acrescentando que com «Felipe VI perderão Euskal Herria e a Catalunya».
«Será um prazer dizer agur às vossas imposições, às vossas bandeiras, às vossas casas reais, aos seus aforados e aos vossos restantes aforrados». Com estas palavras, a deputada da Amaiur concluiu a sua intervenção, saindo no meio do burburinho e mais algum «filha da puta». / Ver: naiz.info
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Solidariedade em Atarrabia com Aingeru Zudaire, que perdeu uma vista numa carga policial
Habitantes de Atarrabia (Nafarroa) concentram-se ontem frente à Câmara Municipal para apoiar Aingeru Zudaire, na sequência do arquivamento da queixa apresentada contra o polícia que disparou uma bala de borracha que atingiu o jovem numa vista durante a greve geral de 26 de Setembro de 2012, provocando-lhe a perda da visão.
Dezenas de pessoas participaram ontem numa concentração em Atarrabia para exigir a proibição das balas de borracha e denunciar o arquivamento da queixa interposta por Aingeru Zudaire, jovem da localidade navarra que foi atingido por uma bala no final da carga no Passeio Sarasate, quando decorria o comício da manifestação da manhã, no contexto da greve geral realizada a 26 de Setembro de 2012. Recorde-se que, naquele dia, a Polícia Foral, primeiro, e a espanhola, depois, carregaram contra milhares de pessoas. Em resposta às cargas, algumas delas decidiram sentar-se no chão; pouco depois, Zudaire foi atingindo na cara por uma bala de bala de borracha, que lhe provocou ferimentos graves.
No dia 7 de Junho, ficou-se a saber que o juiz Fermín Otamendi dediciu arquivar a queixa contra o polícia que disparou a bala de borracha contra Aingeru Zudaire. O juiz defendia que a carga policial era «necessária», eliminava qualquer responsabilidade do Estado e ainda sugeria ao queixoso que lançasse um processo contra os sindicatos que convocaram a greve caso quisesse receber qualquer indemnização. / Ver: ahotsa.info e naiz.info
Dezenas de pessoas participaram ontem numa concentração em Atarrabia para exigir a proibição das balas de borracha e denunciar o arquivamento da queixa interposta por Aingeru Zudaire, jovem da localidade navarra que foi atingido por uma bala no final da carga no Passeio Sarasate, quando decorria o comício da manifestação da manhã, no contexto da greve geral realizada a 26 de Setembro de 2012. Recorde-se que, naquele dia, a Polícia Foral, primeiro, e a espanhola, depois, carregaram contra milhares de pessoas. Em resposta às cargas, algumas delas decidiram sentar-se no chão; pouco depois, Zudaire foi atingindo na cara por uma bala de bala de borracha, que lhe provocou ferimentos graves.
No dia 7 de Junho, ficou-se a saber que o juiz Fermín Otamendi dediciu arquivar a queixa contra o polícia que disparou a bala de borracha contra Aingeru Zudaire. O juiz defendia que a carga policial era «necessária», eliminava qualquer responsabilidade do Estado e ainda sugeria ao queixoso que lançasse um processo contra os sindicatos que convocaram a greve caso quisesse receber qualquer indemnização. / Ver: ahotsa.info e naiz.info
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[Vídeo] Arde a monarquia: acção conjunta contra a continuidade do regime
Com esta acção conjunta, a juventude rebelde que não é nem quer ser espanhola dá as boas-vindas ao novo monarca.
Na primeira semana de reinado de Felipe VI, a juventude dos vários povos sob jurisdição do Estado espanhol fez questão de lhe dar as boas-vindas… expressando o seu mais profundo repúdio. Transformaram em cinzas imagens do novo monarca, bem como de Juan Carlos I e daquele que os pôs no trono, o ditador Francisco Franco.
Com esta acção, quiseram denunciar a continuidade do franquismo no actual sistema e exigir uma ruptura com o Regime de 78 através de processos constituintes em cada povo.
Para a juventude de Aragão, Andaluzia, Euskal Herria, Galiza, Países Catalães e Castela, a monarquia é não apenas uma figura anacrónica, mas um dos principais símbolos do patriarcado, da opressão de classe e nacional; para além de representar os verdadeiros valores do espanholismo: corrupção impune e opulência face à miséria.
Desta forma, quiseram mostrar que não reverenciam nenhuma monarquia e que lutam pela sua abolição logo desde o seu início, sendo o seu pior pesadelo. Irão lutar pelo fim do seu reino, construído com base na repressão e na tortura, silenciando assim violentamente o direito a decidir e a vontade do povo. Lutarão pela libertação social, nacional e de género. / Ver: boltxe.info
Com esta acção, quiseram denunciar a continuidade do franquismo no actual sistema e exigir uma ruptura com o Regime de 78 através de processos constituintes em cada povo.
Para a juventude de Aragão, Andaluzia, Euskal Herria, Galiza, Países Catalães e Castela, a monarquia é não apenas uma figura anacrónica, mas um dos principais símbolos do patriarcado, da opressão de classe e nacional; para além de representar os verdadeiros valores do espanholismo: corrupção impune e opulência face à miséria.
Desta forma, quiseram mostrar que não reverenciam nenhuma monarquia e que lutam pela sua abolição logo desde o seu início, sendo o seu pior pesadelo. Irão lutar pelo fim do seu reino, construído com base na repressão e na tortura, silenciando assim violentamente o direito a decidir e a vontade do povo. Lutarão pela libertação social, nacional e de género. / Ver: boltxe.info
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Anita Leocadia Prestes: «Algumas considerações sobre as posições revisionistas (oportunistas) do Marxismo no Brasil de hoje»
Diante da actuação oportunista (revisionista do marxismo), dirigida no sentido de reformar o capitalismo em vez de liquidá-lo, diante da falsificação da história das lutas e da memória das lideranças revolucionárias do passado com o objectivo de justificar tal política reformista, o legado de Luiz Carlos Prestes adquire indiscutível actualidade. (odiario.info)
«Uno no puede ver más allá de una elección que no entiende», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Una de las amenazas mas serias que existen en un movimiento revolucionario es el peligro de defunción del pensamiento crítico ahogado en la justificación a posteriori. Tanto en el sentido del impulso dogmático como en la reacción extrema inversa.
«Uno no puede ver más allá de una elección que no entiende», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Una de las amenazas mas serias que existen en un movimiento revolucionario es el peligro de defunción del pensamiento crítico ahogado en la justificación a posteriori. Tanto en el sentido del impulso dogmático como en la reacción extrema inversa.
Trikizio - «Jo Ta Ke»
Tema do álbum EusCat (2008). A banda é de Zegama (Gipuzkoa).
Jo ta ke irabazi arte! Sem descanso até à vitória!
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quinta-feira, 26 de junho de 2014
Trabalhadores da Saúde manifestam-se pelos direitos e prometem Outono quente
Várias centenas de trabalhadores do Osakidetza [serviço público de saúde basco] manifestaram-se hoje em Bilbo contra a destruição de postos de trabalho, a defesa de aumentos salariais e dos direitos laborais, pelo início de conversações para negociar as suas reivindicações e pela defesa de uma Saúde «pública, universal e de qualidade».
À frente da mobilização, que foi convocada pelos principais sindicatos profissionais e de classe do sector - Satse, ELA, LAB, SME, CCOO, UGT, ESK e a Federación de Facultativos de Hospitales - e que percorreu a Gran Via bilbaína, seguia uma grande faixa subscrita por todos os sindicatos em que se lia «Kalitatezko Osakidetza baten alde. Enplegua sortu. No más robos» [Por um Osakidetza de qualidade, Criar emprego. Não aos roubos].
Entre as exigências feitas pelos sindicatos ao Osakidetza estão a abertura de um concurso para preencher 3000 vagas; a redução da jornada laboral, que aumentou 67 horas em média desde o início da crise; o fim do congelamento das carreiras.
Os porta-vozes das centrais sindicais avisaram a administração do Osakidetza que, se não se convocar uma mesa sectorial para negociar as exigências dos trabalhadores, o «Outono será quente». Se não houver resposta às suas exigências, os trabalhadores irão estabelecer um calendário escalonado de mobilizações, que no Outono darão lugar a paralisações por turnos e a uma de 48 horas.
Para Novembro, irão agendar uma série de paralisações crescentes, por um período de cinco semanas e que começarão com greves parciais de duas, quatro e 24 horas e terminarão com uma greve de 48 horas. / Mais informação: naiz.info e Berria
À frente da mobilização, que foi convocada pelos principais sindicatos profissionais e de classe do sector - Satse, ELA, LAB, SME, CCOO, UGT, ESK e a Federación de Facultativos de Hospitales - e que percorreu a Gran Via bilbaína, seguia uma grande faixa subscrita por todos os sindicatos em que se lia «Kalitatezko Osakidetza baten alde. Enplegua sortu. No más robos» [Por um Osakidetza de qualidade, Criar emprego. Não aos roubos].
Entre as exigências feitas pelos sindicatos ao Osakidetza estão a abertura de um concurso para preencher 3000 vagas; a redução da jornada laboral, que aumentou 67 horas em média desde o início da crise; o fim do congelamento das carreiras.
Os porta-vozes das centrais sindicais avisaram a administração do Osakidetza que, se não se convocar uma mesa sectorial para negociar as exigências dos trabalhadores, o «Outono será quente». Se não houver resposta às suas exigências, os trabalhadores irão estabelecer um calendário escalonado de mobilizações, que no Outono darão lugar a paralisações por turnos e a uma de 48 horas.
Para Novembro, irão agendar uma série de paralisações crescentes, por um período de cinco semanas e que começarão com greves parciais de duas, quatro e 24 horas e terminarão com uma greve de 48 horas. / Mais informação: naiz.info e Berria
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Avenida cortada em Deustu para apoiar os grevistas Jon Telletxea e Urtzi Martinez
Dezenas de pessoas cortaram durante 20 minutos a Avenida Lehendakari Agirre, no bairro bilbaíno de Deustu, para apoiar os grevistas Jon Telletxea e Urtzi Martinez e denunciar a pena a que foram condenados.
A acção começou por volta das 18h30 e prolongou-se durante 20 minutos, sem que se tenham registado incidentes. De acordo com o portal uriola.info, ouviram-se palavras de ordem como «grebalariak aske» [grevistas livres], «grebalariak aurrera» [força, grevistas] e «Urtzi, Telle, herria zuekin» [Urtzi, Telle, o povo está convosco].
Inicialmente, foram ambos condenados a quinze meses de cadeia, acusados de provocar desordens públicas no decorrer da greve geral. A pena subiu para dois anos e meio (o que já implica cumprimento efectivo), depois de o Ministério Público ter recorrido.
Grebalariak aske! [Uriola] Ver: uriola.info e naiz.info
A acção começou por volta das 18h30 e prolongou-se durante 20 minutos, sem que se tenham registado incidentes. De acordo com o portal uriola.info, ouviram-se palavras de ordem como «grebalariak aske» [grevistas livres], «grebalariak aurrera» [força, grevistas] e «Urtzi, Telle, herria zuekin» [Urtzi, Telle, o povo está convosco].
Inicialmente, foram ambos condenados a quinze meses de cadeia, acusados de provocar desordens públicas no decorrer da greve geral. A pena subiu para dois anos e meio (o que já implica cumprimento efectivo), depois de o Ministério Público ter recorrido.
Grebalariak aske! [Uriola] Ver: uriola.info e naiz.info
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Concentração frente ao Parlamento de Gasteiz pela libertação de Ibon
Ontem à tarde, cerca de 60 pessoas participaram numa concentração frente ao Parlamento de Lakua, convocada pela plataforma Iparra Galdu Baik, para exigir às autoridades que Ibon Iparragirre e os restantes presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis sejam libertados. Para tal, basta aplicar a legislação vigente.
No decorrer da mobilização, o deputado do EH Bildu Julen Arzuaga reuniu-se com os manifestantes, que gritaram palavras de ordem a favor de Ibon - que se encontra na solitária de Navalcarnero apesar de ter uma doença grave -, pela libertação dos presos doentes e contra a dispersão.
Lá dentro, EH Bildu e PNV votaram a favor de uma proposta em que se exige ao Governo espanhol a «a libertação imediata» de Ibon Iparragirre e dos restantes presos com doenças graves e incuráveis. O PSE absteve-se e o PP votou contra. / Ver: Turrune!, lea-artibai.hitza e naiz.info
Moção aprovada em Ondarroa
Foi hoje aprovada, em sessão de Câmara, uma moção em que se exige a libertação de Ibon Iparragirre, natural da localidade costeira biscainha. A moção contou com os votos a favor dos nove vereadores do Bildu. Os quatro do PNV abstiveram-se. / Ver: naiz.info
No decorrer da mobilização, o deputado do EH Bildu Julen Arzuaga reuniu-se com os manifestantes, que gritaram palavras de ordem a favor de Ibon - que se encontra na solitária de Navalcarnero apesar de ter uma doença grave -, pela libertação dos presos doentes e contra a dispersão.
Lá dentro, EH Bildu e PNV votaram a favor de uma proposta em que se exige ao Governo espanhol a «a libertação imediata» de Ibon Iparragirre e dos restantes presos com doenças graves e incuráveis. O PSE absteve-se e o PP votou contra. / Ver: Turrune!, lea-artibai.hitza e naiz.info
Moção aprovada em Ondarroa
Foi hoje aprovada, em sessão de Câmara, uma moção em que se exige a libertação de Ibon Iparragirre, natural da localidade costeira biscainha. A moção contou com os votos a favor dos nove vereadores do Bildu. Os quatro do PNV abstiveram-se. / Ver: naiz.info
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Humor e crítica corrosiva enchem as pancartas de San Fermin
A Federação de Peñas deu hoje a conhecer as pancartas que, durante as festas de San Fermin, irão percorrer as ruas da capital de Euskal Herria. Como é hábito, não faltam o humor, a denúncia e a crítica. Yolanda Barcina e o vereador Ignacio Polo foram os principais visados.
O desfile com as faixas terá lugar no próximo sábado, 29, mas os desenhos satíricos, humorísticos e reivindicativos, que se centram no que maior importância assumiu em Nafarroa ao longo do ano, já foram revelados pela Iruñeko Peñen Federazioa. A acção do Governo da UPN, Barcina e a sua vice-presidente Goikoechea são alvo de crítica, e o vereador Polo é alvo de mofa por ter sido caçado a conduzir bêbado.
A crise institucional do PSN, com Jiménez a aparecer como marioneta de Rubalcaba, a denúncia das agressões sexistas, a gestão governativa do autarca de Iruñea, a censura à placa de Anjel Berrueta e a gestão da Polícia Municipal são outros temas que assumem destaque. Também não foram esquecidos a entrega de cartões de estacionamento aos vereadores, os escândalos da família real espanhola ou o da Guarda Civil a exibir armamento numa escola.
Os arrantzales [pescadores] barbudos e a ikurriña decoram muitas das vinhetas apresentadas, nas quais também se critica as consequências da crise capitalista, e se recorda o aniversário do Euskal Jai e a censura nas redes sociais. Muitas das peñas não se esquecem de reivindicar o repatriamento das presas e dos presos políticos bascos. / Ver: ahotsa.info e naiz.info / Fotos: Iruñeko peñen pankartak (ahotsa.info e Berria)
O desfile com as faixas terá lugar no próximo sábado, 29, mas os desenhos satíricos, humorísticos e reivindicativos, que se centram no que maior importância assumiu em Nafarroa ao longo do ano, já foram revelados pela Iruñeko Peñen Federazioa. A acção do Governo da UPN, Barcina e a sua vice-presidente Goikoechea são alvo de crítica, e o vereador Polo é alvo de mofa por ter sido caçado a conduzir bêbado.
A crise institucional do PSN, com Jiménez a aparecer como marioneta de Rubalcaba, a denúncia das agressões sexistas, a gestão governativa do autarca de Iruñea, a censura à placa de Anjel Berrueta e a gestão da Polícia Municipal são outros temas que assumem destaque. Também não foram esquecidos a entrega de cartões de estacionamento aos vereadores, os escândalos da família real espanhola ou o da Guarda Civil a exibir armamento numa escola.
Os arrantzales [pescadores] barbudos e a ikurriña decoram muitas das vinhetas apresentadas, nas quais também se critica as consequências da crise capitalista, e se recorda o aniversário do Euskal Jai e a censura nas redes sociais. Muitas das peñas não se esquecem de reivindicar o repatriamento das presas e dos presos políticos bascos. / Ver: ahotsa.info e naiz.info / Fotos: Iruñeko peñen pankartak (ahotsa.info e Berria)
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Caloroso «ongi etorri» a Diego Octavio Martikorena
O preso político foi calorosamente recebido no bairro pamplonês de Iturrama, depois de ter passado mais de dois anos na cadeia de Dueñas (Palência) [no naiz. info diz-se que cumpriu uma pena de quatro anos e meio de prisão, depois de ter sido acusado de acções de kale borroka].
Martikorena aguarda agora por julgamento por alegada pertença à Segi. / Ver: ahotsa.info [Ongi etorri!]
CONCENTRAÇÃO EM IRUÑEA PELOS DIREITOS DOS PRESOS
Como é habitual às segundas-feiras, no dia 23 realizou-se uma concentração frente à sede do PP na capital navarra para reivindicar o direito dos presos políticos bascos a viverem livres em Euskal herria.
Estiveram presentes 54 pessoas; nas faixas que exibiram lia-se: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira», «La dispersión mata» e «Epaiketa politikorik ez / No a los juicios políticos». / Ver: lahaine.org
SAGARMINAGA LIBERTADA NAS PRÓXIMAS HORAS
A bilbaína Aitziber Sagarminaga foi detida a 9 de Janeiro pela Guarda Civil, juntamente com vários advogados, no âmbito da operação lançada contra os interlocutores do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK). Foi-lhe imposta uma fiança de 25 000 euros para poder sair da cadeia em liberdade condicional.
Sagarminaga, que está grávida e deve dar à luz em breve, sairá nas próximas horas da cadeia de Soto del Real (Madrid), pois os seus familiares já pagaram a fiança. / Ver: Berria
REINO UNIDO ENTREGA FERMO AOS ESPANHÓIS
Na sexta-feira, 20, polícias espanhóis da Divisão de Cooperação Internacional trouxeram Fermin Vila Mitxelena, Fermo (Irun, Gipuzkoa), do Reino Unido para Madrid, e entregaram-no à Audiência Nacional espanhola, que reclamava a sua extradição.
Vila, de 44 anos, foi detido em Junho de 2010 em Belfast (Norte da Irlanda), onde trabalhava como cozinheiro. Nos últimos meses, realizaram-se várias mobilizações em Irun contra a sua extradição. / Ver: oarsobidasoa.hitza
CONCENTRAÇÃO EM IRUÑEA PELOS DIREITOS DOS PRESOS
Como é habitual às segundas-feiras, no dia 23 realizou-se uma concentração frente à sede do PP na capital navarra para reivindicar o direito dos presos políticos bascos a viverem livres em Euskal herria.
Estiveram presentes 54 pessoas; nas faixas que exibiram lia-se: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira», «La dispersión mata» e «Epaiketa politikorik ez / No a los juicios políticos». / Ver: lahaine.org
SAGARMINAGA LIBERTADA NAS PRÓXIMAS HORAS
A bilbaína Aitziber Sagarminaga foi detida a 9 de Janeiro pela Guarda Civil, juntamente com vários advogados, no âmbito da operação lançada contra os interlocutores do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK). Foi-lhe imposta uma fiança de 25 000 euros para poder sair da cadeia em liberdade condicional.
Sagarminaga, que está grávida e deve dar à luz em breve, sairá nas próximas horas da cadeia de Soto del Real (Madrid), pois os seus familiares já pagaram a fiança. / Ver: Berria
REINO UNIDO ENTREGA FERMO AOS ESPANHÓIS
Na sexta-feira, 20, polícias espanhóis da Divisão de Cooperação Internacional trouxeram Fermin Vila Mitxelena, Fermo (Irun, Gipuzkoa), do Reino Unido para Madrid, e entregaram-no à Audiência Nacional espanhola, que reclamava a sua extradição.
Vila, de 44 anos, foi detido em Junho de 2010 em Belfast (Norte da Irlanda), onde trabalhava como cozinheiro. Nos últimos meses, realizaram-se várias mobilizações em Irun contra a sua extradição. / Ver: oarsobidasoa.hitza
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Concentração de apoio aos grevistas Urtzi e Telle em Iruñea
Foi convocada para esta sexta-feira, dia 27, às 20h30, na Praça Mercaderes, em Iruñea, uma concentração solidária com os bilbaínos Urtzi Martinez e Jon Telletxea, condenados a dois anos e meio de cadeia por fazerem pintadas numa greve geral.
Recorde-se que estes jovens do bairro de Deustu foram detidos por lutarem por um outro modelo social e económico na greve geral de 29 de Março de 2012. Mais uma vez, o Estado quis atingir jovens envolvidos nas lutas sociais, procurando criminalizar e atacar as reivindicações populares.
«A nossa solidariedade chegará a todos os recantos do país, para lá das montagens policiais deles», afirmam os convocantes.
Urtzi ta Telle aske! Erasorik ez erantzunik gabe!
Urtzi e Telle livres! Não há ataque sem resposta! / Ver: lahaine.org
CENTENAS DE PESSOAS APOIARAM URTZI E TELLE EM BILBO
Hoje ao fim da tarde, centenas de pessoas participaram numa manifestação pelas ruas de Bilbo para apoiar os dois jovens grevistas do bairro de Deustu condenados a dois anos e meio de prisão na sequência da greve geral de 29 de Março de 2012. / Muitas fotos: Grebalariak Aske
Recorde-se que estes jovens do bairro de Deustu foram detidos por lutarem por um outro modelo social e económico na greve geral de 29 de Março de 2012. Mais uma vez, o Estado quis atingir jovens envolvidos nas lutas sociais, procurando criminalizar e atacar as reivindicações populares.
«A nossa solidariedade chegará a todos os recantos do país, para lá das montagens policiais deles», afirmam os convocantes.
Urtzi ta Telle aske! Erasorik ez erantzunik gabe!
Urtzi e Telle livres! Não há ataque sem resposta! / Ver: lahaine.org
CENTENAS DE PESSOAS APOIARAM URTZI E TELLE EM BILBO
Hoje ao fim da tarde, centenas de pessoas participaram numa manifestação pelas ruas de Bilbo para apoiar os dois jovens grevistas do bairro de Deustu condenados a dois anos e meio de prisão na sequência da greve geral de 29 de Março de 2012. / Muitas fotos: Grebalariak Aske
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Thierry Meyssan: «Yihadismo e industria petrolera»
Junto al régimen de Israel, los mercenarios del EIIL ha iniciado en Irak la guerra del petróleo. Ha cortado el abastecimiento a Siria y vende el petróleo bajo bandera saudita (lahaine.org)
«Irak, las páginas borradas de la historia», Manlio DINUCCI (boltxe.info)
La invasión, este mes, de una parte de Irak por un ejército privado que la tercera guerra contra Irak. La continuación de una guerra iniciada en 1990 y que no ha terminado aún, a pesar de que las tropas de Estados Unidos se retiraron de Irak el 15 de diciembre de 2011.
«Iraque e o fracasso de Washington», editorial de La Jornada (odiario.info)
Este Editorial de La Jornada destaca justamente as responsabilidades dos EUA no desenvolvimento e agudização da tragédia do Iraque. Mas é contra o imperialismo em geral que a denúncia deve igualmente ser dirigida, desde a maior potência até ao mais acessório lacaio como é, por exemplo, o caso de Durão Barroso.
«Irak, las páginas borradas de la historia», Manlio DINUCCI (boltxe.info)
La invasión, este mes, de una parte de Irak por un ejército privado que la tercera guerra contra Irak. La continuación de una guerra iniciada en 1990 y que no ha terminado aún, a pesar de que las tropas de Estados Unidos se retiraron de Irak el 15 de diciembre de 2011.
«Iraque e o fracasso de Washington», editorial de La Jornada (odiario.info)
Este Editorial de La Jornada destaca justamente as responsabilidades dos EUA no desenvolvimento e agudização da tragédia do Iraque. Mas é contra o imperialismo em geral que a denúncia deve igualmente ser dirigida, desde a maior potência até ao mais acessório lacaio como é, por exemplo, o caso de Durão Barroso.
Leioako akelarre / Akelarre de Leioa
Pequeno documentário sobre o «Akelarre de Leioa», em que «personagens da mitologia basca» celebram o solstício de Verão e o Donibane Sua (as fogueiras de São João). Em Leioa (Uribe Kosta, Bizkaia, EH), claro!
Leioako akelarrea (erdarazko azpitituloak) from KaLaBaZaN! on Vimeo.
Câmaras: Antxon Unzaga e Jone Ibarretxe / Edição: Irati Astobieta e Jone Ibarretxe.terça-feira, 24 de junho de 2014
Intervenção violenta da Ertzaintza no despejo de uma família em Algorta
A Ertzaintza expulsou à força quem se opôs ao despejo, provocando vários feridos e detendo um homem de 29 anos, por desobediência.
Uma família de quatro pessoas que não conseguiu pagar uma dívida de 30 000 euros foi despejada, hoje de manhã, de sua casa, na Rua Aldapa, no bairro de Algorta (Getxo, Bizkaia). A Ertzaintza deu uma ajuda preciosa, intervindo de forma violenta.
Para tentar evitar o despejo, várias pessoas juntaram-se na casa e à porta do prédio. Cerca de 30 pessoas fecharam-se em casa, tendo disposto colchões e móveis de forma a dificultar a entrada. No entanto, a Ertzaintza apareceu de imediato, e, depois de deitar a porta abaixo, retirou e identificou toda a gente que estava lá dentro. Uma pessoa foi detida e várias ficaram feridas na sequência da intervenção, tendo de receber tratamento. A família também foi retirada da casa.
Depois, um juiz entrou na casa vazia. Na rua, a tensão fazia-se sentir, com os manifestantes a gritarem contra a Ertzaintza e estes a ameaçarem carregar. A Polícia foi-se embora da casa pelas 13h00.
Segunda tentativa
No dia 13 de Maio, os de Aldapa enfrentaram uma situação semelhante. Na altura, cerca de 200 pessoas concentraram-se frente à casa, em resposta à convocatória da plataforma STOP Kaleratzeak [PAH], e conseguiram travar o processo de despejo.
Em face dos dados ontem revelados pela Deputação Foral da Bizkaia, de acordo com os quais a instituição tem em sua posse 88 casas vazias, Aitor Torre, representante do EH Bildu nas Juntas que hoje esteve em Algorta, perguntou à Deputação se poria uma dessas casas à disposição da família afectada.
A porta-voz do EH Bildu Maribi Ugarteburu acusou o Governo de Lakua de recorrer a fundos públicos «para que a Ertzaintza apoie o despejo de casas».
Um dos momentos do despejo [BerriaTB] Ver: Berria e ukberri.net / Fotos: Despejo violento em Algorta (Berria)
Ver também: «Selvajaria da polícia vascongada em Getxo para despejar uma família da sua casa» (lahaine.org)
Uma família de quatro pessoas que não conseguiu pagar uma dívida de 30 000 euros foi despejada, hoje de manhã, de sua casa, na Rua Aldapa, no bairro de Algorta (Getxo, Bizkaia). A Ertzaintza deu uma ajuda preciosa, intervindo de forma violenta.
Para tentar evitar o despejo, várias pessoas juntaram-se na casa e à porta do prédio. Cerca de 30 pessoas fecharam-se em casa, tendo disposto colchões e móveis de forma a dificultar a entrada. No entanto, a Ertzaintza apareceu de imediato, e, depois de deitar a porta abaixo, retirou e identificou toda a gente que estava lá dentro. Uma pessoa foi detida e várias ficaram feridas na sequência da intervenção, tendo de receber tratamento. A família também foi retirada da casa.
Depois, um juiz entrou na casa vazia. Na rua, a tensão fazia-se sentir, com os manifestantes a gritarem contra a Ertzaintza e estes a ameaçarem carregar. A Polícia foi-se embora da casa pelas 13h00.
Segunda tentativa
No dia 13 de Maio, os de Aldapa enfrentaram uma situação semelhante. Na altura, cerca de 200 pessoas concentraram-se frente à casa, em resposta à convocatória da plataforma STOP Kaleratzeak [PAH], e conseguiram travar o processo de despejo.
Em face dos dados ontem revelados pela Deputação Foral da Bizkaia, de acordo com os quais a instituição tem em sua posse 88 casas vazias, Aitor Torre, representante do EH Bildu nas Juntas que hoje esteve em Algorta, perguntou à Deputação se poria uma dessas casas à disposição da família afectada.
A porta-voz do EH Bildu Maribi Ugarteburu acusou o Governo de Lakua de recorrer a fundos públicos «para que a Ertzaintza apoie o despejo de casas».
Um dos momentos do despejo [BerriaTB] Ver: Berria e ukberri.net / Fotos: Despejo violento em Algorta (Berria)
Ver também: «Selvajaria da polícia vascongada em Getxo para despejar uma família da sua casa» (lahaine.org)
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Luis Britto García: «A guerra económica na Venezuela»
A Guerra Económica é modalidade infalível em todos os conflitos. O único remédio contra ela é a resposta adequada dos agredidos. (resistir.info) [Em castelhano: lahaine.org]
«No compres apartheid», de Komite Internazionalistak (komiteinternazionalistak.org)
Los productos cosméticos israelíes de la marca Premier, que se venden en muchos lugares del Estado español y en puestos muy vistosos, son producidos en el Kibbutz Kalia, un asentamiento israelí en Cisjordania, al borde del mar muerto. Esta explotación se realiza en total violación del derecho internacional y de las resoluciones de las Naciones Unidas que reconocen la soberanía palestina sobre estos territorios.
«Perigoso e agressivo apodrecimento», de Filipe DINIZ (odiario.info)
A demissão do governo PSD/CDS é urgente. Mas não há que esquecer que na sua acção desastrosa - que junta à destruição económica e social a provocação institucional - é apenas uma peça de um sistema mundial que, no auge do seu poder, atinge igualmente o auge da sua degradação.
«Nova tentativa frustrada do CNI para "arranjar" confidentes», de Ceivar (Diário Liberdade)
Por enéssima vez nos últimos anos Vigo voltou ser a localidade na que o Ministerio del Interior espanhol, através do Centro Nacional de Inteligencia, encenou umha nova tentativa de compra de militantes para combertê-las em confidentes da estratégia repressiva contra o independentismo galego.
«No compres apartheid», de Komite Internazionalistak (komiteinternazionalistak.org)
Los productos cosméticos israelíes de la marca Premier, que se venden en muchos lugares del Estado español y en puestos muy vistosos, son producidos en el Kibbutz Kalia, un asentamiento israelí en Cisjordania, al borde del mar muerto. Esta explotación se realiza en total violación del derecho internacional y de las resoluciones de las Naciones Unidas que reconocen la soberanía palestina sobre estos territorios.
«Perigoso e agressivo apodrecimento», de Filipe DINIZ (odiario.info)
A demissão do governo PSD/CDS é urgente. Mas não há que esquecer que na sua acção desastrosa - que junta à destruição económica e social a provocação institucional - é apenas uma peça de um sistema mundial que, no auge do seu poder, atinge igualmente o auge da sua degradação.
«Nova tentativa frustrada do CNI para "arranjar" confidentes», de Ceivar (Diário Liberdade)
Por enéssima vez nos últimos anos Vigo voltou ser a localidade na que o Ministerio del Interior espanhol, através do Centro Nacional de Inteligencia, encenou umha nova tentativa de compra de militantes para combertê-las em confidentes da estratégia repressiva contra o independentismo galego.
Debate: «Não ao fascismo! Solidariedade com os povos da Ucrânia!»
Realiza-se esta sexta-feira, 27 de Junho, às 18h30, no Clube Estefânia, em Lisboa, o debate «Não ao fascismo! Solidariedade com os povos da Ucrânia!», organizado pelo Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC) e a União de Resistentes Anti-fascistas Portugueses (URAP).
O debate conta com a presença de Gustavo Carneiro (CPPC) e de José Pedro Soares (URAP).
Seguros de que a presença e participação de todos será um importante contributo para o sucesso da iniciativa, os organizadores agradecem a ajuda de todos na sua divulgação.
O debate conta com a presença de Gustavo Carneiro (CPPC) e de José Pedro Soares (URAP).
Seguros de que a presença e participação de todos será um importante contributo para o sucesso da iniciativa, os organizadores agradecem a ajuda de todos na sua divulgação.
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O Euskal Herria Zuzenean é já este fim-de-semana
A 19.ª edição do festival Euskal Herria Zuzenean volta a realizar-se em Lekorne (Lapurdi, EH) e é já este fim-de-semana (27, 28 e 29 de Junho).
O festibala está aí à porta e a receita mantém-se... Três dias de festa, cinco palcos, 60 espectáculos!
VÍDEO: Programa EHZ 2014
Toda a informação: ehz-festibala [euskaraz eta frantsezez]
O festibala está aí à porta e a receita mantém-se... Três dias de festa, cinco palcos, 60 espectáculos!
VÍDEO: Programa EHZ 2014
Toda a informação: ehz-festibala [euskaraz eta frantsezez]
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Sindicatos da saúde unem-se na luta contra a política de cortes e de destruição de emprego
Os sete sindicatos com representação no Osakidetza rejeitaram a política de cortes no serviço público de saúde aplicada nos últimos cinco anos e fizeram um apelo às pessoas para que se manifestem esta quinta-feira, 26, em Bilbo (Sagrado Coração, 18h00). No regresso das férias de Verão, a luta vai aquecer, com concentrações, enclausuramentos e paralisações, a partir de Novembro.
Agustín Gutiérrez, do Sindicato Médico (SME), e Edurne Agirre (LAB) disseram que, no Osakidetza, «foram eliminados 10 por cento dos postos de trabalho, que os trabalhadores fazem horas a mais e que, nestes cincos anos, sofreram uma redução de 20% nos salários reais». Assim, os representantes sindicais afirmaram que «não só perderam trabalhadores no sector, como isso se faz sentir directamente na qualidade dos serviços prestados ao cidadão, cada vez mais desprotegido».
Ambos afirmaram que há vinte dias solicitaram ao Osakidetza que se juntasse à Mesa Sectorial e apresentasse um Plano de Emprego «para começar a negociar», mas que tiveram o silêncio como resposta.
Deram como exemplo da falta de pessoal o caso denunciado pelas enfermeiras do Hospital de Txagorritxu este fim-de-semana; a representante do LAB recordou que aos problemas de Txagorritxu se juntam os do encerramento da lavandaria de Santiago, entre outros. «Está-se a destruir emprego de forma sistemática», acrescentou. / Ver: naiz.info e Berria
Agustín Gutiérrez, do Sindicato Médico (SME), e Edurne Agirre (LAB) disseram que, no Osakidetza, «foram eliminados 10 por cento dos postos de trabalho, que os trabalhadores fazem horas a mais e que, nestes cincos anos, sofreram uma redução de 20% nos salários reais». Assim, os representantes sindicais afirmaram que «não só perderam trabalhadores no sector, como isso se faz sentir directamente na qualidade dos serviços prestados ao cidadão, cada vez mais desprotegido».
Ambos afirmaram que há vinte dias solicitaram ao Osakidetza que se juntasse à Mesa Sectorial e apresentasse um Plano de Emprego «para começar a negociar», mas que tiveram o silêncio como resposta.
Deram como exemplo da falta de pessoal o caso denunciado pelas enfermeiras do Hospital de Txagorritxu este fim-de-semana; a representante do LAB recordou que aos problemas de Txagorritxu se juntam os do encerramento da lavandaria de Santiago, entre outros. «Está-se a destruir emprego de forma sistemática», acrescentou. / Ver: naiz.info e Berria
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[Vídeo] Homenagem em Larrabetzu aos milicianos asturianos mortos em combate
A associação Ahaztuak 1936-1977 realizou este domingo, 22, uma homenagem aos milicianos antifascistas asturianos que deixaram a vida na frente de Larrabetzu (Bizkaia) em Julho de 1937.
Em Bolunburu, onde muitos deles caíram e foram enterrados, a sessão contou com a intervenção de Martxelo Álvarez, da Ahaztuak, de Bruno Carvalho, militante internacionalista português, e de um militante vindo das Astúrias.
Antes de os presentes cantarem o «Eusko Gudariak» e «A Internacional», ponto final do acto de homenagem no local, realizou-se uma oferenda floral junto ao monumento ali existente. Mais fotos: larrabetzutik.org
Em Bolunburu, onde muitos deles caíram e foram enterrados, a sessão contou com a intervenção de Martxelo Álvarez, da Ahaztuak, de Bruno Carvalho, militante internacionalista português, e de um militante vindo das Astúrias.
Antes de os presentes cantarem o «Eusko Gudariak» e «A Internacional», ponto final do acto de homenagem no local, realizou-se uma oferenda floral junto ao monumento ali existente. Mais fotos: larrabetzutik.org
Autarcas de Lasarte-Oria e Hernani pedem a libertação de Fernandez Iradi e Arruarte
Pablo Berrio, autarca de Lasarte-Oria, e Luis Intxauspe, autarca de Hernani, deram hoje uma conferência de imprensa em Donostia, na qual expressaram a sua preocupação com a grave situação dos presos Ibon Fernandez Iradi e Garikoitz Arruarte. Pediram aos governos espanhol e francês que «apliquem a legislação em vigor» e procedam à libertação dos presos que têm doenças graves e incuráveis.
Ibon Fernandez Iradi tem esclerose múltipla e encontra-se na cadeia de Lannemezan. Na sexta-feira passada, o Tribunal de Aplicação de Penas de Paris decidiu suspender a sua pena, mas fê-lo impondo condições difíceis à sua libertação; Garikoitz Arruarte tem uma doença degenerativa e encontra-se na cadeia de Almeria.
Berrio e Intxauspe fizeram um apelo a todas as forças políticas para que se unam «na busca de pontos comuns pela superação do conflito». Consideraram uma prioridade o respeito pelos direitos humanos de todos, e afirmaram que farão «tudo o que for possível» para tirar os dois presos da cadeia.
Amanhã, haverá uma concentração em Hernani, na Gudarien plaza, às 19h30. Em Lasarte-Oria, ontem realizou-se uma concentração para pedir a libertação de Fernandez Iradi e no dia 29 haverá outra, na Okendo plaza, às 20h00. / Ver: Berria e naiz.info
Ibon Fernandez Iradi tem esclerose múltipla e encontra-se na cadeia de Lannemezan. Na sexta-feira passada, o Tribunal de Aplicação de Penas de Paris decidiu suspender a sua pena, mas fê-lo impondo condições difíceis à sua libertação; Garikoitz Arruarte tem uma doença degenerativa e encontra-se na cadeia de Almeria.
Berrio e Intxauspe fizeram um apelo a todas as forças políticas para que se unam «na busca de pontos comuns pela superação do conflito». Consideraram uma prioridade o respeito pelos direitos humanos de todos, e afirmaram que farão «tudo o que for possível» para tirar os dois presos da cadeia.
Amanhã, haverá uma concentração em Hernani, na Gudarien plaza, às 19h30. Em Lasarte-Oria, ontem realizou-se uma concentração para pedir a libertação de Fernandez Iradi e no dia 29 haverá outra, na Okendo plaza, às 20h00. / Ver: Berria e naiz.info
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Começa um novo processo de extradição contra Antton Troitiño em Londres
Decorreu hoje no Tribunal de Westminster a primeira sessão de um novo processo de extradição contra Antton Troitiño, na sequência de um novo processo movido contra o donostiarra pela Audiência Nacional espanhola.
No decorrer da audiência, o Ministério Público pediu que Troitiño fosse entregue ao Estado espanhol, enquanto o advogado de defesa, Mark Summers, refutou a extradição. Para o advogado, a juíza deveria concluir que «estes procedimentos são abusivos», na medida em que «não existem perspectivas razoáveis» de que Troitiño seja condenado no Estado espanhol.
O donostiarra, que se encontrava em liberdade condicional, foi detido a 13 de Fevereiro em Londres pela Polícia Metropolitana, quando se dirigia para a esquadra, onde tinha de comparecer todos os dias. A ordem de detenção partiu da Audiência Nacional espanhola. Depois de ser presente a tribunal, Troitiño ficou em liberdade condicional a aguardar pela audiência.
A caverna do regime
Depois de ter passado 24 anos na cadeia, Troitiño foi libertado a 13 de Abril de 2011. A partir desse momento, foi alvo de uma intensa campanha política e mediática que tinha como objectivo colocá-lo de novo na cadeia. Apenas uma semana volvida, no dia 20, o mesmo tribunal que tinha ordenado a sua libertação, a AN espanhola, decretou uma ordem de busca e captura. Nessa altura, já Troitiño se encontrava em parte incerta.
Foi detido a 26 de Junho de 2012, juntamente com Iñaki Lerin, num bairro londrino, e recebeu ordem de prisão. Mesmo depois da sentença do Tribunal de Estrasburgo contra a doutrina 197/2006, o Governo espanhol manteve o pedido de extradição. / Ver: naiz.info
No decorrer da audiência, o Ministério Público pediu que Troitiño fosse entregue ao Estado espanhol, enquanto o advogado de defesa, Mark Summers, refutou a extradição. Para o advogado, a juíza deveria concluir que «estes procedimentos são abusivos», na medida em que «não existem perspectivas razoáveis» de que Troitiño seja condenado no Estado espanhol.
O donostiarra, que se encontrava em liberdade condicional, foi detido a 13 de Fevereiro em Londres pela Polícia Metropolitana, quando se dirigia para a esquadra, onde tinha de comparecer todos os dias. A ordem de detenção partiu da Audiência Nacional espanhola. Depois de ser presente a tribunal, Troitiño ficou em liberdade condicional a aguardar pela audiência.
A caverna do regime
Depois de ter passado 24 anos na cadeia, Troitiño foi libertado a 13 de Abril de 2011. A partir desse momento, foi alvo de uma intensa campanha política e mediática que tinha como objectivo colocá-lo de novo na cadeia. Apenas uma semana volvida, no dia 20, o mesmo tribunal que tinha ordenado a sua libertação, a AN espanhola, decretou uma ordem de busca e captura. Nessa altura, já Troitiño se encontrava em parte incerta.
Foi detido a 26 de Junho de 2012, juntamente com Iñaki Lerin, num bairro londrino, e recebeu ordem de prisão. Mesmo depois da sentença do Tribunal de Estrasburgo contra a doutrina 197/2006, o Governo espanhol manteve o pedido de extradição. / Ver: naiz.info
domingo, 22 de junho de 2014
Começa em Setembro um novo julgamento político de 28 jovens independentistas
Numa conferência de imprensa que ontem deram em Iruñea, os 28 jovens independentistas que começam a ser julgados em Setembro questionaram a viabilidade do processo judicial e solicitaram o seu arquivamento, tendo em conta que as acusações e «provas» lançadas contra eles são semelhantes [«berdin-berdinak»] às que foram vertidas contra os 40 jovens absolvidos há alguns dias.
Os jovens acrescentaram que o julgamento irá durar quatro meses, sublinhando que isso acarretará consequências económicas de monta (a nível laboral, dos estudos, etc.). A isso, há que juntar os 795 000 euros que já pagaram em fianças, depois de terem passado mais de um ano na cadeia.
Em seu entender, este julgamento apenas servirá para incrementar a repressão; em todo o caso, isso não os irá impedir de continuar a trabalhar pela construção de Euskal Herria.
A maioria destes jovens foi presa entre Outubro e Novembro de 2010, e todos afirmaram ter sido torturados. Oito conseguiram escapar para Ipar Euskal Herria [País Basco Norte], e, depois de estarem alguns meses foragidos, apareceram em Izpura (Nafarroa Beherea), participando numa acção de enclausuramento contra o mandado europeu.
Os jovens foram bastante apoiados no Norte do país - até por eleitos de áreas políticas não tão próximas -, mas acabaram por ser detidos pela Polícia francesa, em várias levas, mais e menos à bruta.
O julgamento começa no dia 22 de Setembro na Audiência Nacional espanhola e os jovens são acusados de pertencer à organização juvenil Segi.
Reportagem sobre os 8 jovens que escaparam [Argia] Reportagem sobre os oito jovens independentistas que escaparam à Polícia espanhola e que se enclausuraram em Izpura (Nafarroa Beherea). [Com legendas.] / Ver: topatu.info
Os jovens acrescentaram que o julgamento irá durar quatro meses, sublinhando que isso acarretará consequências económicas de monta (a nível laboral, dos estudos, etc.). A isso, há que juntar os 795 000 euros que já pagaram em fianças, depois de terem passado mais de um ano na cadeia.
Em seu entender, este julgamento apenas servirá para incrementar a repressão; em todo o caso, isso não os irá impedir de continuar a trabalhar pela construção de Euskal Herria.
A maioria destes jovens foi presa entre Outubro e Novembro de 2010, e todos afirmaram ter sido torturados. Oito conseguiram escapar para Ipar Euskal Herria [País Basco Norte], e, depois de estarem alguns meses foragidos, apareceram em Izpura (Nafarroa Beherea), participando numa acção de enclausuramento contra o mandado europeu.
Os jovens foram bastante apoiados no Norte do país - até por eleitos de áreas políticas não tão próximas -, mas acabaram por ser detidos pela Polícia francesa, em várias levas, mais e menos à bruta.
O julgamento começa no dia 22 de Setembro na Audiência Nacional espanhola e os jovens são acusados de pertencer à organização juvenil Segi.
Reportagem sobre os 8 jovens que escaparam [Argia] Reportagem sobre os oito jovens independentistas que escaparam à Polícia espanhola e que se enclausuraram em Izpura (Nafarroa Beherea). [Com legendas.] / Ver: topatu.info
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AA.VV.: «Sin palancas y de día, robo a la clase trabajadora vasca»
Este, si no lo evitamos, será el mayor fraude cometido en Euskal Herria desde el Estatuto de Autonomía y el Amejoramiento, y lo será en detrimento de nuestro tejido productivo y de nuestra capacidad de decisión y soberanía para disponer de herramientas financieras públicas, imprescindible para una salida a la crisis en clave de más democracia y más derechos sociales y laborales. (BorrokaGaraiaDa)
«El camino hacia la amnistía», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Es el momento de pisar el acelerador para derribar el muro de la dispersión y medidas de infinita crueldad y llevamos buena carrerilla para dar el golpe final. Ese golpe posiblemente necesitará elevar la presión hasta el límite requerido. Euskal Herria debe ser un hervidero en ese sentido y empezar a poner en práctica medidas de presión y desobediencia efectivas que hagan desde ya inasumible el coste político de mantener ese crimen a los responsables y colaboradores de esa práctica represiva. No está en manos de los presos, sino principalmente lo está de Euskal Herria. No hay otro camino.
«Filtro; oroimena, miresmena eta irakaspena», de Askapena (askapena.org)
Gaur, Errefuxiatu eta iheslari politiko egunean Uruguaien duela 20 urte izan ziren gertakizunak gogoan izan ditugu Oñatin burutu dugun ekitaldi politikoan. Euskal Iheslari Politikoen etxera itzultzeko erabakia eta Uruguaiko herriaren irakaspena izan ditugu izpide, Norma Morronik egun honetarako helarazitako hitzak entzungai eta baita, Roberto Facal eta Fernando Morroni, eta euskal errefuxiatu politikoei omenalditxo txikia eskaini ere.
«El camino hacia la amnistía», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Es el momento de pisar el acelerador para derribar el muro de la dispersión y medidas de infinita crueldad y llevamos buena carrerilla para dar el golpe final. Ese golpe posiblemente necesitará elevar la presión hasta el límite requerido. Euskal Herria debe ser un hervidero en ese sentido y empezar a poner en práctica medidas de presión y desobediencia efectivas que hagan desde ya inasumible el coste político de mantener ese crimen a los responsables y colaboradores de esa práctica represiva. No está en manos de los presos, sino principalmente lo está de Euskal Herria. No hay otro camino.
«Filtro; oroimena, miresmena eta irakaspena», de Askapena (askapena.org)
Gaur, Errefuxiatu eta iheslari politiko egunean Uruguaien duela 20 urte izan ziren gertakizunak gogoan izan ditugu Oñatin burutu dugun ekitaldi politikoan. Euskal Iheslari Politikoen etxera itzultzeko erabakia eta Uruguaiko herriaren irakaspena izan ditugu izpide, Norma Morronik egun honetarako helarazitako hitzak entzungai eta baita, Roberto Facal eta Fernando Morroni, eta euskal errefuxiatu politikoei omenalditxo txikia eskaini ere.
Jesús Pastor: «La base de la independencia cubana es el socialismo»
[Entrevista do Boltxe ao cientista, investigador e militante cubano]
Jesús Pastor García Brigos, además de ser un científico cubano, investigador del Instituto de Filosofía del Ministerio de Ciencia y Tecnología, es un revolucionario, militante y sobre todo comunista.
Estos pasados días ha estado en Euskal Herria, donde ha ofrecido varias charlas en Iruña, [Donostia y] Bilbo… y Boltxe hemos tenido ocasión de conversar con este hombre que nos aclara diferentes cuestiones de la realidad cubana de nuestros días y del proceso revolucionario que vive la isla desde 1959. / Ler mais em boltxe.info
Jesús Pastor García Brigos, además de ser un científico cubano, investigador del Instituto de Filosofía del Ministerio de Ciencia y Tecnología, es un revolucionario, militante y sobre todo comunista.
Estos pasados días ha estado en Euskal Herria, donde ha ofrecido varias charlas en Iruña, [Donostia y] Bilbo… y Boltxe hemos tenido ocasión de conversar con este hombre que nos aclara diferentes cuestiones de la realidad cubana de nuestros días y del proceso revolucionario que vive la isla desde 1959. / Ler mais em boltxe.info
sábado, 21 de junho de 2014
5000 pessoas protestam em Bilbo contra a privatização do Kutxabank
Cerca de 5000 pessoas responderam à convocatória da plataforma contra a privatização do Kutxabank, participando na manifestação que hoje percorreu a Gran Via da capital biscainha, entre o Sagrado Coração e o Arenal, gritando palavras de ordem contra a privatização das caixas integradas no Kutxabank - BBK, Vital e Kutxa.
À frente, um grupo em seguiam os secretários-gerais do ELA e do LAB, Adolfo Muñoz e Ainhoa Etxaide, segurava uma faixa em que se lia «Euskal Herrian sistema finantziero publikoa. Kutxabaken pribatizaziorik ez!». [Sistema financeiro público em EH. Não à privatização do Kutxabank!] Participaram na manifestação, entre outros, os representantes do EH Bildu Joseba Permach, Pello Urizar e Oskar Matute.
Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral do ELA insistiu em afirmar que os responsáveis do processo de transformação das caixas em fundações bancárias «estão a esconder» que o passo seguinte é «a privatização» do Kutxabank, deixando «nas mãos do capital privado a maioria de um património que há 150 anos se encontra sob controlo público». Para Muñoz, o PNV, o PP e o PSE «decidiram todo o processo», que constitui «um autêntico saque».
O dirigente sindical criticou ainda a convocatória da assembleia de BBK de 30 de Junho pelo facto de os participantes «apenas poderem votar sim» à transformação da caixa em fundação, o que «é próprio do fascismo». / Ver: naiz.info e boltxe.info / Ver intervenção de Bea Martxueta, secretária de Políticas Sociais do LAB [cas. e eus.]
À frente, um grupo em seguiam os secretários-gerais do ELA e do LAB, Adolfo Muñoz e Ainhoa Etxaide, segurava uma faixa em que se lia «Euskal Herrian sistema finantziero publikoa. Kutxabaken pribatizaziorik ez!». [Sistema financeiro público em EH. Não à privatização do Kutxabank!] Participaram na manifestação, entre outros, os representantes do EH Bildu Joseba Permach, Pello Urizar e Oskar Matute.
Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral do ELA insistiu em afirmar que os responsáveis do processo de transformação das caixas em fundações bancárias «estão a esconder» que o passo seguinte é «a privatização» do Kutxabank, deixando «nas mãos do capital privado a maioria de um património que há 150 anos se encontra sob controlo público». Para Muñoz, o PNV, o PP e o PSE «decidiram todo o processo», que constitui «um autêntico saque».
O dirigente sindical criticou ainda a convocatória da assembleia de BBK de 30 de Junho pelo facto de os participantes «apenas poderem votar sim» à transformação da caixa em fundação, o que «é próprio do fascismo». / Ver: naiz.info e boltxe.info / Ver intervenção de Bea Martxueta, secretária de Políticas Sociais do LAB [cas. e eus.]
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Centenas de pessoas manifestam-se em Iruñea pela libertação de Ventura Tomé
Centenas de pessoas reclamaram a libertação do preso de Tafalla (Nafarroa), que tem cancro e se encontra na cadeia de Múrcia. A marcha partiu às 18h00 da antiga Estação de Autocarros e teve como lema «Giza eskubideak, konponbidea, bakea. Ventura Tomé eta gaixo dauden presoak etxera» (Direitos humanos, solução, paz. Ventura Tomé e os presos doentes para casa).
À frente da manifestação seguia um grupo de pessoas vestidas de médicos e com cartazes em que se pedia a libertação das presas e dos presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis. Na mobilização, em que se ouviram palavras de ordem a favor dos presos e pela libertação de Tomé, participaram, entre outros, o deputado da Amaiur Xabier Mikel Errekondo, a porta-voz do Sortu Amaia Izko, as deputadas do Bildu e Aralar Bakartxo Ruiz e Asun Fernández de Garaialde, respectivamente, e o porta-voz do LAB em Nafarroa, Igor Arroyo.
Antes da mobilização, que terminou frente ao Palácio de Navarra, Cristina Gracia, companheira sentimental de Ventura Tomé, reclamou «a liberdade condicional» para o seu companheiro ou «pelo menos a sua transferência e a dos outros presos doentes para prisões próximas», «cumprindo a lei e respeitando os direitos humanos dos presos como cidadãos que são».
«Tratam-nos como cães, têm-nos a 40 graus em Múrcia, dispersos», disse Gracia, afirmando em seguida que Ventura Tomé «é sempre visto por oncologista diferente, e que agora lhe disseram que surgiu uma metástase; está à espera de ser visto por um oncologista na semana que vem e que lhe digam do que se trata e o que lhe vão fazer», disse Gracia aos jornalistas. Ver: ahotsa.info
IRADI CONTINUA PRESO, APESAR DA SUSPENSÃO DE PENA
Apesar de o Tribunal de Aplicação de Penas de Paris reconhecer a gravidade do estado de saúde do preso Ibon Fernández Iradi - tem esclerose múltipla - e aceitar o parecer da junta médica, que considera incompatível a sua condição com a prisão, o veredicto ontem decretado implica, na prática, que Iradi continue preso. A advogada Maritxu Paulus Basurco afirma que a decisão judicial é «contraditória».
O juiz impõe duas condições à libertação: primeiro, é preciso levantar a interdição de pisar território francês a que o preso está submetido; depois, tem de ser decretada a proibição de viver no departamento dos Pirinéus Atlânticos. Ora, o levantamento da interdição implica dar início a um novo processo judicial, que se pode arrastar durante um ano, noutro tribunal. Durante esse tempo, Iradi continuará na prisão. / Ver: kazeta.info e Berria
PELA LIBERTAÇÃO DE TXUS EM GALDAKAO
Cerca de 400 pessoas participaram ontem numa mobilização pela ruas de Galdakao (Bizkaia) para reclamar a libertação do preso doente Txus Martín.
A marcha, convocada pela plataforma de apoio ao prisioneiro basco, com o apoio de vários colectivos sociais, partidos políticos e sindicatos, partiu às 20h00 da Praça do Município, seguindo atrás de uma faixa em que se lia «Preso gaixoak etxera. Txus askatu» [Os presos doentes para casa. Liberdade para Txus].
No final, falaram três membros da plataforma – dois profissionais da saúde e um familiar de Txus. Foi também lida uma mensagem de apoio enviada de Buenos Aires (Argentina) pelo colectivo solidário «A casa-Etxera». / Ver: naiz.info
À frente da manifestação seguia um grupo de pessoas vestidas de médicos e com cartazes em que se pedia a libertação das presas e dos presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis. Na mobilização, em que se ouviram palavras de ordem a favor dos presos e pela libertação de Tomé, participaram, entre outros, o deputado da Amaiur Xabier Mikel Errekondo, a porta-voz do Sortu Amaia Izko, as deputadas do Bildu e Aralar Bakartxo Ruiz e Asun Fernández de Garaialde, respectivamente, e o porta-voz do LAB em Nafarroa, Igor Arroyo.
Antes da mobilização, que terminou frente ao Palácio de Navarra, Cristina Gracia, companheira sentimental de Ventura Tomé, reclamou «a liberdade condicional» para o seu companheiro ou «pelo menos a sua transferência e a dos outros presos doentes para prisões próximas», «cumprindo a lei e respeitando os direitos humanos dos presos como cidadãos que são».
«Tratam-nos como cães, têm-nos a 40 graus em Múrcia, dispersos», disse Gracia, afirmando em seguida que Ventura Tomé «é sempre visto por oncologista diferente, e que agora lhe disseram que surgiu uma metástase; está à espera de ser visto por um oncologista na semana que vem e que lhe digam do que se trata e o que lhe vão fazer», disse Gracia aos jornalistas. Ver: ahotsa.info
IRADI CONTINUA PRESO, APESAR DA SUSPENSÃO DE PENA
Apesar de o Tribunal de Aplicação de Penas de Paris reconhecer a gravidade do estado de saúde do preso Ibon Fernández Iradi - tem esclerose múltipla - e aceitar o parecer da junta médica, que considera incompatível a sua condição com a prisão, o veredicto ontem decretado implica, na prática, que Iradi continue preso. A advogada Maritxu Paulus Basurco afirma que a decisão judicial é «contraditória».
O juiz impõe duas condições à libertação: primeiro, é preciso levantar a interdição de pisar território francês a que o preso está submetido; depois, tem de ser decretada a proibição de viver no departamento dos Pirinéus Atlânticos. Ora, o levantamento da interdição implica dar início a um novo processo judicial, que se pode arrastar durante um ano, noutro tribunal. Durante esse tempo, Iradi continuará na prisão. / Ver: kazeta.info e Berria
PELA LIBERTAÇÃO DE TXUS EM GALDAKAO
Cerca de 400 pessoas participaram ontem numa mobilização pela ruas de Galdakao (Bizkaia) para reclamar a libertação do preso doente Txus Martín.
A marcha, convocada pela plataforma de apoio ao prisioneiro basco, com o apoio de vários colectivos sociais, partidos políticos e sindicatos, partiu às 20h00 da Praça do Município, seguindo atrás de uma faixa em que se lia «Preso gaixoak etxera. Txus askatu» [Os presos doentes para casa. Liberdade para Txus].
No final, falaram três membros da plataforma – dois profissionais da saúde e um familiar de Txus. Foi também lida uma mensagem de apoio enviada de Buenos Aires (Argentina) pelo colectivo solidário «A casa-Etxera». / Ver: naiz.info
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Sabino Cuadra: «El discurso del rey»
No, en la España constitucional no cabemos todos, al menos políticamente. Algunos estamos en ella porque nos han «cabido» a la fuerza, que no por gusto. (boltxe.info)
«Argumento sencillo sobre la explotación», de Rolando ASTARITA (BorrokaGaraia)
Es que si existe explotación, los explotados no tienen nada que agradecer, ya que siempre están recibiendo una pequeña parte de lo que generan. [...] De ahí el empeño de los ideólogos del sistema en negar validez a la teoría marxista.
«Liberdade para Huber Ballesteros», de George MAVRIKOS (odiario.info)
George Mavrikos, secretário-geral da FSM, pede no plenário da 103.ª Assembleia da OIT liberdade para Huber Ballesteros e mais de 9500 presos políticos na Colômbia
«Argumento sencillo sobre la explotación», de Rolando ASTARITA (BorrokaGaraia)
Es que si existe explotación, los explotados no tienen nada que agradecer, ya que siempre están recibiendo una pequeña parte de lo que generan. [...] De ahí el empeño de los ideólogos del sistema en negar validez a la teoría marxista.
«Liberdade para Huber Ballesteros», de George MAVRIKOS (odiario.info)
George Mavrikos, secretário-geral da FSM, pede no plenário da 103.ª Assembleia da OIT liberdade para Huber Ballesteros e mais de 9500 presos políticos na Colômbia
Iheskide - «Orgullo fariano»
Tema criado pela banda de punk-rock de Elorrio (Bizkaia, EH) em homenagem à insurgência colombiana; faz parte do seu último álbum, Borrokak darrai. / Mais informação: iheskide.org
sexta-feira, 20 de junho de 2014
República socialista basca! O novo rei do regime espanhol não passa em Euskal Herria
As quatro capitais de Hego Euskal Herria [País Basco Sul] foram palco, ao longo do dia de ontem, de várias mobilizações e iniciativas de repúdio à monarquia espanhola. As mais participadas realizaram-se à tarde; houve também mobilizações noutras localidades bascas.
Em Bilbo, o EH Bildu participou, em conjunto com forças políticas de esquerda como a Ezker Anitza, Podemos, Equo, a juventude do PSE e o sindicato UGT, numa manifestação entre a Câmara Municipal e o Governo civil, em que se viam numerosas bandeiras republicanas e ikurriñas. Em Iruñea, o EH Bildu formou um mosaico na Udaletxe plaza [Praça do Município] e depois juntou-se a uma concentração unitária na Praça das Merindades.
Em Donostia, forças políticas como Ezker Anitza, Podemos, Equo ou EK-PCPE participaram numa manifestação sob o lema «Monarkiari ez. La ciudadanía decide». À frente da marcha, que partiu do Boulevard e percorreu as ruas do centro da cidade, seguiam quatro pessoas mascaradas parodiado os reis do regime espanhol – os que saem e os que entram. Ouviram-se palavras de ordem como «los Borbones a los tiburones», «los Borbones también, a la cola del Inem» ou «Felipe, acelera, que viene la tercera».
Uma hora mais tarde, o EH Bildu levou a cabo um acto na Konstituzio Plaza [a Prosti...], no coração da Alde Zaharra, completando um mosaico com a palavra «Demokrazia». Em todas as capitais, representantes do EH Bildu leram um comunicado em que reivindicaram «o reconhecimento e o respeito pelo direito a decidir de Euskal Herria» para poder criar uma república basca livre. Em seu entender, ontem viveu-se em Madrid «um novo capítulo da operação para evitar uma ruptura democrática, que visa perpetuar aquilo que o ditador Franco deixou bem atado e definido».
Em Gasteiz também se realizaram duas mobilizações diferentes. As forças republicanas concentraram-se na Praça dos Correios, enquanto os apoiantes do EH Bildu formaram um mosaico com a palavra «erabakia» [decisão] na Praça dos Foros e fizeram ouvir palavras de ordem como «independentzia» ou «erregea kanpora» [fora com o rei]. / Ver: naiz.info / Fotos: Errepublikaren alde (naiz.info / Berria / ekinklik.org)
Repressão em Madrid por causa de Felipe, «o Breve»
«Comunicado urgente de la Coordinadora Republicana de Madrid» (lahaine.org)
El grado de brutalidad de la policía y la vulneración masiva de libertades civiles y políticas que se ha exhibido revela el temor cada vez mayor de la oligarquía – encabezada por el nuevo rey –, el Gobierno, y los partidos que pactaron la Transición, a un pueblo a quien se le niegan las condiciones mínimas de subsistencia y que cada vez tiene menos que perder. Cuanto más desnudo está el rey, mas tiene que esconderse y protegerse tras las fuerzas del «orden».
Em Bilbo, o EH Bildu participou, em conjunto com forças políticas de esquerda como a Ezker Anitza, Podemos, Equo, a juventude do PSE e o sindicato UGT, numa manifestação entre a Câmara Municipal e o Governo civil, em que se viam numerosas bandeiras republicanas e ikurriñas. Em Iruñea, o EH Bildu formou um mosaico na Udaletxe plaza [Praça do Município] e depois juntou-se a uma concentração unitária na Praça das Merindades.
Em Donostia, forças políticas como Ezker Anitza, Podemos, Equo ou EK-PCPE participaram numa manifestação sob o lema «Monarkiari ez. La ciudadanía decide». À frente da marcha, que partiu do Boulevard e percorreu as ruas do centro da cidade, seguiam quatro pessoas mascaradas parodiado os reis do regime espanhol – os que saem e os que entram. Ouviram-se palavras de ordem como «los Borbones a los tiburones», «los Borbones también, a la cola del Inem» ou «Felipe, acelera, que viene la tercera».
Uma hora mais tarde, o EH Bildu levou a cabo um acto na Konstituzio Plaza [a Prosti...], no coração da Alde Zaharra, completando um mosaico com a palavra «Demokrazia». Em todas as capitais, representantes do EH Bildu leram um comunicado em que reivindicaram «o reconhecimento e o respeito pelo direito a decidir de Euskal Herria» para poder criar uma república basca livre. Em seu entender, ontem viveu-se em Madrid «um novo capítulo da operação para evitar uma ruptura democrática, que visa perpetuar aquilo que o ditador Franco deixou bem atado e definido».
Em Gasteiz também se realizaram duas mobilizações diferentes. As forças republicanas concentraram-se na Praça dos Correios, enquanto os apoiantes do EH Bildu formaram um mosaico com a palavra «erabakia» [decisão] na Praça dos Foros e fizeram ouvir palavras de ordem como «independentzia» ou «erregea kanpora» [fora com o rei]. / Ver: naiz.info / Fotos: Errepublikaren alde (naiz.info / Berria / ekinklik.org)
Repressão em Madrid por causa de Felipe, «o Breve»
«Comunicado urgente de la Coordinadora Republicana de Madrid» (lahaine.org)
El grado de brutalidad de la policía y la vulneración masiva de libertades civiles y políticas que se ha exhibido revela el temor cada vez mayor de la oligarquía – encabezada por el nuevo rey –, el Gobierno, y los partidos que pactaron la Transición, a un pueblo a quien se le niegan las condiciones mínimas de subsistencia y que cada vez tiene menos que perder. Cuanto más desnudo está el rey, mas tiene que esconderse y protegerse tras las fuerzas del «orden».
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220 pessoas concentraram-se em Ondarroa pela libertação de Iparragirre
220 pessoas participaram ontem numa concentração em Ondarroa (Bizkaia), convocada pela plataforma Iparra Galdu Baik, para exigir a libertação do preso político da localidade Ibon Iparragirre.
Exibindo uma faixa em se lia «Gaixotasuna + kartzela + isolamendua = heriotza zigorra. Ibon etxera» [doença+prisão+isolamento=pena de morte. Ibon para casa], os presentes manifestaram a sua grande preocupação com a situação de Ibon, que tem uma doença grave e incurável e se encontra na solitária, depois de na semana passada um funcionário da cadeia de Navalcarnero o ter agredido.
Hoje, a plataforma revelou que um funcionário da cadeia comunicou à mãe, à irmã, à companheira e à filha do ondarroarra que, por estar na solitária, não tinha direito à visita pessoal e prolongada agendada há mais de duas semanas. A advogada afirmou que a punição não implica restrição às comunicações, e o funcionário respondeu que cumpria ordens, recusando-se a fazer um registo escrito da proibição. / Ver: naiz.info e naiz.info
FERNANDO SOTA TRANSFERIDO PARA BADAJOZ
De acordo com o portal ahotsa.info, o preso político natural de Tafalla (Nafarroa) vai ser transferido para Badajoz. Acusado de afixar fotos de dois presos políticos da sua terra nas ruas de Tafalla, Sota foi condenado a um ano de cadeia por «enaltecimento do terrorismo» na AN espanhola.
O tafalhês foi detido pelas forças de ocupação no dia 4 de Maio, no final de uma manifestação em seu apoio, e levado para a prisão de Iruñea – ou seja, perto de casa. Agora, as autoridades penitenciárias classificaram-no como um recluso de primeiro grau – o pior – e, como consequência disso, vão-lhe aplicar a política de dispersão, enviando-o para a cadeia de Badajoz, a 750 quilómetros de casa.
Recorde-se que, por norma, as penas inferiores a dois anos não implicam o cumprimento efectivo, podendo ser suspensas ou substituídas por multas. No caso, a juíza Concepción Espejel – a mesma que deu ordem de prisão a Ibon Iparragirre, quando, gravemente doente, estava em prisão domiciliária – não só não rejeitou esta hipótese como não fixou um prazo para Sota poder comparecer por sua vontade na prisão (algo também habitual). / Ver: ahotsa.info e naiz.info
DIEGO OCTAVIO FOI LIBERTADO
O preso político basco Diego Octavio, do bairro de Iturrama (Iruñea), foi hoje libertado, segundo revelou a Etxerat. O irruindarra saiu hoje de manhã da cadeia de Dueñas (Palência), depois de ter cumprido quatro anos e meio de pena.
Octavio foi condenado pela AN espanhola em 2010, juntamente com Iñaki Marin e Iker Araguas, por alegada prática de acções de «kale borroka». / Ver: naiz.info
Exibindo uma faixa em se lia «Gaixotasuna + kartzela + isolamendua = heriotza zigorra. Ibon etxera» [doença+prisão+isolamento=pena de morte. Ibon para casa], os presentes manifestaram a sua grande preocupação com a situação de Ibon, que tem uma doença grave e incurável e se encontra na solitária, depois de na semana passada um funcionário da cadeia de Navalcarnero o ter agredido.
Hoje, a plataforma revelou que um funcionário da cadeia comunicou à mãe, à irmã, à companheira e à filha do ondarroarra que, por estar na solitária, não tinha direito à visita pessoal e prolongada agendada há mais de duas semanas. A advogada afirmou que a punição não implica restrição às comunicações, e o funcionário respondeu que cumpria ordens, recusando-se a fazer um registo escrito da proibição. / Ver: naiz.info e naiz.info
FERNANDO SOTA TRANSFERIDO PARA BADAJOZ
De acordo com o portal ahotsa.info, o preso político natural de Tafalla (Nafarroa) vai ser transferido para Badajoz. Acusado de afixar fotos de dois presos políticos da sua terra nas ruas de Tafalla, Sota foi condenado a um ano de cadeia por «enaltecimento do terrorismo» na AN espanhola.
O tafalhês foi detido pelas forças de ocupação no dia 4 de Maio, no final de uma manifestação em seu apoio, e levado para a prisão de Iruñea – ou seja, perto de casa. Agora, as autoridades penitenciárias classificaram-no como um recluso de primeiro grau – o pior – e, como consequência disso, vão-lhe aplicar a política de dispersão, enviando-o para a cadeia de Badajoz, a 750 quilómetros de casa.
Recorde-se que, por norma, as penas inferiores a dois anos não implicam o cumprimento efectivo, podendo ser suspensas ou substituídas por multas. No caso, a juíza Concepción Espejel – a mesma que deu ordem de prisão a Ibon Iparragirre, quando, gravemente doente, estava em prisão domiciliária – não só não rejeitou esta hipótese como não fixou um prazo para Sota poder comparecer por sua vontade na prisão (algo também habitual). / Ver: ahotsa.info e naiz.info
DIEGO OCTAVIO FOI LIBERTADO
O preso político basco Diego Octavio, do bairro de Iturrama (Iruñea), foi hoje libertado, segundo revelou a Etxerat. O irruindarra saiu hoje de manhã da cadeia de Dueñas (Palência), depois de ter cumprido quatro anos e meio de pena.
Octavio foi condenado pela AN espanhola em 2010, juntamente com Iñaki Marin e Iker Araguas, por alegada prática de acções de «kale borroka». / Ver: naiz.info
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75 000 euros de multas para protestos e mobilizações nas ruas de Nafarroa
Várias pessoas e associações integradas no colectivo Kalea Denona [a rua é de todos] convocou para hoje, dia 20, uma assembleia e uma concentração frente à Delegação do Governo espanhol em Iruñea para denunciar «a utilização política» das sanções administrativas. Segundo referiram numa conferência de imprensa realizada anteontem na capital navarra, as mobilizações sociais foram punidas nos últimos meses com multas no valor de 75 000 euros.
Os porta-vozes da Kalea Denona denunciaram aquilo que consideram ser a «utilização política das multas», «medida repressiva para silenciar o descontentamento social patente nas classes populares, para curtocircuitar formas de protesto incipientes, ligadas à desobediência civil, que poderiam alastrar».
Os membros do colectivo sublinharam ainda «a grande discricionariedade» com que estas sanções são impostas, ficando o direito ao protesto dependente «do critério do chefe policial ou judicial de turno e das ordens políticas que tiverem em cada momento».
Este colectivo recordou também que está prevista a aprovação de uma nova Lei de Segurança dos Cidadãos, popularmente conhecida como Lei Mordaça, que «ultrapassa, em muito, as actuais e abusivas sanções tanto na classificação dos delitos como nas multas atribuídas». / Ver: naiz.info / Notícia mais desenvolvida: ahotsa.info
Os porta-vozes da Kalea Denona denunciaram aquilo que consideram ser a «utilização política das multas», «medida repressiva para silenciar o descontentamento social patente nas classes populares, para curtocircuitar formas de protesto incipientes, ligadas à desobediência civil, que poderiam alastrar».
Os membros do colectivo sublinharam ainda «a grande discricionariedade» com que estas sanções são impostas, ficando o direito ao protesto dependente «do critério do chefe policial ou judicial de turno e das ordens políticas que tiverem em cada momento».
Este colectivo recordou também que está prevista a aprovação de uma nova Lei de Segurança dos Cidadãos, popularmente conhecida como Lei Mordaça, que «ultrapassa, em muito, as actuais e abusivas sanções tanto na classificação dos delitos como nas multas atribuídas». / Ver: naiz.info / Notícia mais desenvolvida: ahotsa.info
«Bagarela»: para comemorar os 25 anos do Gasteizko Gaztetxea
Musika: Gasteiz Big Band, Dj Loro / Letra: Gasteizko Gaztetxea
Abeslariak/Cantores: Evaristo, Juan (S.A.), Sorkun, Iñaki (Betagarri), El Puto Tito (Indarrap), Fat Fish (Indarrap), Markes (Kodigo Norte), Sok (Kodigo Norte).
No dia 26, será apresentado na Eskoriatza Eskibel plaza um documentário sobre os 25 anos de existência do gaztetxe de Gasteiz: «Probatu ez duenak, ez daki zer den hau» [Se não provares (experimentares), não sabes o que isto é]. / Mais info: gazteiraultza.info
Abeslariak/Cantores: Evaristo, Juan (S.A.), Sorkun, Iñaki (Betagarri), El Puto Tito (Indarrap), Fat Fish (Indarrap), Markes (Kodigo Norte), Sok (Kodigo Norte).
No dia 26, será apresentado na Eskoriatza Eskibel plaza um documentário sobre os 25 anos de existência do gaztetxe de Gasteiz: «Probatu ez duenak, ez daki zer den hau» [Se não provares (experimentares), não sabes o que isto é]. / Mais info: gazteiraultza.info
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Muito «chouriço» no apelo à manifestação contra a privatização do Kutxabank
Ontem de manhã, pessoas mascaradas como Mariano Rajoy, Iñigo Urkullu e Mario Fernández distribuíram dezenas de pintxos e rodelas de chouriço aos clientes da principal agência da BBK em Portugalete (Bizkaia), no âmbito de uma acção que teve como lemas «No falta dinero sobran chorizos» e «No hay pan para tanto chorizo» [chouriço = ladrão].
Com esta iniciativa, os colectivos sociais envolvidos chamaram a atenção para a intenção de transformar as caixas em fundações bancárias privadas e criticaram o papel destacado da BBK nas execuções hipotecárias: é responsável por 65% das execuções em Ezkerraldea, onde 487 famílias foram despejadas de suas casas em 2013.
Outro dos objectivos da iniciativa foi dinamizar a população desta comarca biscainha com vista à participação na manifestação deste sábado, em Bilbo, contra a privatização do Kutxabank e os despejos. Parte às 17h30 do Jesusen Bihotza (Sagrado Coração).
Reportagem de Tele7Radio7 Ver: herrikolore.org e boltxe.info
O LAB denunciou a privatização das Caixas-Kutxabank no Parlamento de Gasteiz
Representantes da Plataforma «Em defesa de um sistema financeiro público basco e contra a privatização do Kutxabank» compareceram ontem no Parlamento de Lakua, por iniciativa do Grupo Parlamentar do EH Bildu, para expressar a sua oposição à estratégia de privatização das Caixas Bascas-Kutxabank. Txomin Lorca falou em nome do sindicato LAB, que é membro da plataforma. / Mais informação: LAB
Com esta iniciativa, os colectivos sociais envolvidos chamaram a atenção para a intenção de transformar as caixas em fundações bancárias privadas e criticaram o papel destacado da BBK nas execuções hipotecárias: é responsável por 65% das execuções em Ezkerraldea, onde 487 famílias foram despejadas de suas casas em 2013.
Outro dos objectivos da iniciativa foi dinamizar a população desta comarca biscainha com vista à participação na manifestação deste sábado, em Bilbo, contra a privatização do Kutxabank e os despejos. Parte às 17h30 do Jesusen Bihotza (Sagrado Coração).
Reportagem de Tele7Radio7 Ver: herrikolore.org e boltxe.info
O LAB denunciou a privatização das Caixas-Kutxabank no Parlamento de Gasteiz
Representantes da Plataforma «Em defesa de um sistema financeiro público basco e contra a privatização do Kutxabank» compareceram ontem no Parlamento de Lakua, por iniciativa do Grupo Parlamentar do EH Bildu, para expressar a sua oposição à estratégia de privatização das Caixas Bascas-Kutxabank. Txomin Lorca falou em nome do sindicato LAB, que é membro da plataforma. / Mais informação: LAB
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