Convocada pelo Mugitu! Mugimendua, a marcha ciclista contra o TGV uniu as localidades de Tafalla e Castejón em duas etapas. No sábado, os ciclistas chegaram até Faltzes; no domingo, não faltaram humor e ironia na «inauguração» do ramal de 8 km entre Cadreita e Villafranca, há muito concluído mas não entregue oficialmente.
A marcha ciclista desobediente contra o TGV, convocada pelo Mugitu, em colaboração com habitantes que se opõem ao projecto em Tafalla, Faltzes, Marcilla e Castejón, teve início no sábado de manhã, visando denunciar o TGV como exemplo máximo de «infra-estrutura que destrói o território, infra-estrutura classista (já que responde aos interesses das classes dominantes) e despesista - algo que se sente ainda mais em tempos como os actuais, com grandes cortes sociais».
Inauguração da «via verde» Cadreita-Villafranca
No domingo, cerca de 75 pessoas entraram no ramal do TGV Cadreita-Villafranca, tendo «cortado a fita» para proceder à sua inauguração simbólica antes de percorrem toda a sua extensão de bicicleta. «Este ramal representa na perfeição o absurdo desta infra-estrutura ruinosa, sem ligação a norte e a sul. De forma simbólica, chamámos-lhe via verde e denunciámos a inutilidade da obra, que é uma autêntica via morta; o TGV podia muito bem tornar-se a ciclovia mais longa da nossa comunidade».
Para além desta acção, os participantes na marcha ciclista cumpriram ontem a etapa entre Faltzes e Castejón. Depois de almoçarem em Marcilla, onde distribuíram informação pela população, terminaram a marcha em Castejón, onde habitantes da localidade leram um texto de oposição ao TGV. «Depois de dar várias voltas à terra fazendo ouvir palavras de ordem, demos por concluída a iniciativa», informaram os organizadores, que agradeceram o apoio e o envolvimento dos habitantes do Sul de Nafarroa na organização da marcha anti-TGV. / Ver: ahotsa.info e ahotsa.info
terça-feira, 17 de junho de 2014
O Mugitu pedalou pelo Sul de Nafarroa contra a imposição do TGV
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