sexta-feira, 6 de junho de 2014

Amanhã, manifestação unitária em Iruñea: «Não à monarquia, os cidadãos decidem»

A maioria dos partidos e sindicatos de esquerda de Nafarroa faz um apelo à participação na manifestação de amanhã, dia 7, contra a monarquia e em defesa do direito dos cidadãos a decidirem. Parte às 18h00 da antiga Estação de Autocarros.
O descrédito da monarquia e a derrota do bipartidarismo, juntamente com a situação económica e a agitação social, são os ingredientes de um cocktail que levou os estamentos do Estado a desenhar uma «operação de substituição» para escorar esta instituição «rançosa e antidemocrática». É esta a opinião das organizações políticas, sindicais e sociais que conseguiram chegar a um consenso e convocar uma manifestação unitária para dizer não à monarquia espanhola e sim ao direito a decidir.

No texto acordado, faz-se referência ao facto de cerca de 75 por cento da sociedade nunca ter sido consultada sobre a constituição monárquica espanhola; denuncia-se o apoio das grandes empresas e da Igreja àquele que foi designado como sucessor de Juan Carlos, e a forma como os partidos espanhóis que sustentam o bipartidarismo se mostraram dispostos a colaborar com esta operação política após a derrota que sofreram nas eleições para o Parlamento Europeu.

Até ao momento, a manifestação foi apoiada pelas forças partidárias EH Bildu, IU, Batzarre, PCE-EPK, Geroa Bai, Podemos, Izquierda Anticapitalista e Junta Republicana de Izquierdas; pelos sindicatos LAB, ELA, STEE-EILAS, ESK, Solidari e CGT; por colectivos como Ernai, Eraldatu, Gazte Komunistak, Ikasle Abertzaleak, Marchas de la Dignidad Nafarroa, Colectivo de Personas Precarias y en Paro, Movimiento Democrático de Mujeres e Mujeres Progresistas. As Juventudes Socialistas do PSN e o seu sector crítico também aderiram à manifestação, e as CCOO participarão nela. / Ver: ahotsa.info

Outra leitura:  
«Ni monarquia ni impunidad y por el derecho a decidir», de Ahaztuak 1936-1977 (boltxe.info)
tanto Juan Carlos I de Borbón como su hijo Felipe de Borbón destinado a sucederle y la propia Monarquia española de la que ambos son miembros son parte del entramado responsable de la continuidad de la impunidad vigente hasta hoy para los crímenes y los criminales del régimen franquista y parte de la estretegia de negación reiterada y prolongada hasta la actualidad de derechos y libertades individuales y colectivas a ciudadanos y Pueblos del estado español entre ellos Euskal Herria