No 33.º aniversário dos fuzilamentos de 27 de Setembro de 1975, os últimos do franquismo e em vida de Franco, a Ahaztuak 1936-1977 vai lembrar vítimas do franquismo nos vários territórios de Hego Euskal Herria.
Gasteiz - Araba:
O lugar escolhido em Gasteiz para recordar todos os perseguidos pelo golpe de estado, a repressão e a ditadura será o muro traseiro do cemitério de Santa Isabel, já que foi um dos cenários mais sangrentos da repressão, onde os golpistas assassinaram dezenas de militantes republicanos, comunistas, libertários, socialistas ou abertzales. Neste local da Memória foram fuziladas figuras tão significativas como Estepan Urkiaga “Lauaxeta” (poeta euskaldun e comandante do Eusko Gudarostea), Alfredo Espinosa (fundador da Unión Republicana e conselheiro da Saúde do primeiro Governo basco), José Placer (militante de Acção Nacionalista Basca/Eusko Abertzale Ekintza, vogal do seu Comité Nacional e membro da Comissão Gestora da Assembleia alavesa) ou Esteban Elgezabal, José Kortabarria e Primitivo Estavillo (três mendigoizales [montanheiros] detidos no monte Gorbea, acusados de espionagem e executados publicamente, tendo assistido aos assassinatos requetés, falangistas e um bom número de representantes da alta sociedade gasteizarra, que aplaudiram o crime). Em Araba: Cemitério de Santa Isabel, em Gasteiz, 12h30.
Derio - Bizkaia:
Após a ocupação franquista de Bilbau, em Junho de 1937, os golpistas espalharam o terror na capital bizkaitarra e nos arredores através do encarceramento, primeiro, e do assassinato, depois, de centenas de quadros antifascistas. O cemitério de Derio foi um desses lugares macabros do crime, tendo sido fuzilados no seu paredão muitos milicianos e gudaris. Na Bizkaia calcula-se que a repressão franquista tenha assassinado cerca de mil de pessoas. Na Bizkaia: cemitério de Derio, 13h00.
Zarautz - Gipuzkoa:
O acto de homenagem às vítimas da repressão fascista que a Ahaztuak celebrará em Gipuzkoa terá lugar no cemitério de Zarautz, no túmulo do militante basco Jon Paredes ‘Txiki’, assassinado em 1975. Em Gipuzkoa: cemitério de Zarautz, 12h00.
Iruñea - Nafarroa:
A Ahaztuak realizará na Udaletxe Plaza de Iruñea uma concentração sob o lema «Egia eta Justizia» [verdade e justiça], na qual se lembrarão todos os navarros assassinados pela repressão franquista, um genocídio ideológico que eliminou mais de 3200 pessoas em 1936, o que correspondeu ao extermínio de 1% da população de Nafarroa.
FRANKISMOAREN BIKTIMEI OMENALDIA AHAZTUAK 1936-1977
Homenagem da Ahaztuak 1936-1977 às Vítimas do franquismo
Os dados relativos a Euskal Herria (mais de 350 alaveses, mil biscainhos, cerca de 1100 guipuscoanos e mais de 3200 navarros) apontam para cerca de 6000 assassinados pelo terrorismo franquista, que são uma parte das dezenas de milhares de pessoas que foram exterminadas em toda a península por defender a democracia real, a liberdade das pessoas e dos povos contra o fascismo.
A repressão sistemática começou no golpe de estado de 1936 e prosseguiu durante décadas, sendo que as execuções se sucederam aos milhares durante os primeiros anos do regime e não cessaram até aos últimos dias da vida de Franco: a 27 de Setembro de 1975, depois de serem condenados em conselhos de guerra sumaríssimos pelos tribunais militares franquistas e depois da confirmação das penas de morte pelo Conselho de Ministros, Angel Otaegi, Jon Paredes ‘Txiki’, José Humberto Baena, Ramón Garcia Sanz e José Luis Sánchez Bravo foram baleados pelos pelotões de execução.
Eram os últimos assassinatos legalmente ordenados pela ditadura. Por ocasião do 33.º aniversário, a AHAZTUAK 1936-1977 presta homenagem aos cinco lutadores antifascistas assassinados pelo Estado franquista naquele dia e também às dezenas de milhares de assassinados antes deles.
IZAN ZIRELAKO GARA ETA GARELAKO IZANGO DIRA
Somos porque foram e serão porque somos
Ahaztuak 1936-1977
Gasteiz - Araba:
O lugar escolhido em Gasteiz para recordar todos os perseguidos pelo golpe de estado, a repressão e a ditadura será o muro traseiro do cemitério de Santa Isabel, já que foi um dos cenários mais sangrentos da repressão, onde os golpistas assassinaram dezenas de militantes republicanos, comunistas, libertários, socialistas ou abertzales. Neste local da Memória foram fuziladas figuras tão significativas como Estepan Urkiaga “Lauaxeta” (poeta euskaldun e comandante do Eusko Gudarostea), Alfredo Espinosa (fundador da Unión Republicana e conselheiro da Saúde do primeiro Governo basco), José Placer (militante de Acção Nacionalista Basca/Eusko Abertzale Ekintza, vogal do seu Comité Nacional e membro da Comissão Gestora da Assembleia alavesa) ou Esteban Elgezabal, José Kortabarria e Primitivo Estavillo (três mendigoizales [montanheiros] detidos no monte Gorbea, acusados de espionagem e executados publicamente, tendo assistido aos assassinatos requetés, falangistas e um bom número de representantes da alta sociedade gasteizarra, que aplaudiram o crime). Em Araba: Cemitério de Santa Isabel, em Gasteiz, 12h30.
Derio - Bizkaia:
Após a ocupação franquista de Bilbau, em Junho de 1937, os golpistas espalharam o terror na capital bizkaitarra e nos arredores através do encarceramento, primeiro, e do assassinato, depois, de centenas de quadros antifascistas. O cemitério de Derio foi um desses lugares macabros do crime, tendo sido fuzilados no seu paredão muitos milicianos e gudaris. Na Bizkaia calcula-se que a repressão franquista tenha assassinado cerca de mil de pessoas. Na Bizkaia: cemitério de Derio, 13h00.
Zarautz - Gipuzkoa:
O acto de homenagem às vítimas da repressão fascista que a Ahaztuak celebrará em Gipuzkoa terá lugar no cemitério de Zarautz, no túmulo do militante basco Jon Paredes ‘Txiki’, assassinado em 1975. Em Gipuzkoa: cemitério de Zarautz, 12h00.
Iruñea - Nafarroa:
A Ahaztuak realizará na Udaletxe Plaza de Iruñea uma concentração sob o lema «Egia eta Justizia» [verdade e justiça], na qual se lembrarão todos os navarros assassinados pela repressão franquista, um genocídio ideológico que eliminou mais de 3200 pessoas em 1936, o que correspondeu ao extermínio de 1% da população de Nafarroa.
FRANKISMOAREN BIKTIMEI OMENALDIA AHAZTUAK 1936-1977
Homenagem da Ahaztuak 1936-1977 às Vítimas do franquismo
Os dados relativos a Euskal Herria (mais de 350 alaveses, mil biscainhos, cerca de 1100 guipuscoanos e mais de 3200 navarros) apontam para cerca de 6000 assassinados pelo terrorismo franquista, que são uma parte das dezenas de milhares de pessoas que foram exterminadas em toda a península por defender a democracia real, a liberdade das pessoas e dos povos contra o fascismo.
A repressão sistemática começou no golpe de estado de 1936 e prosseguiu durante décadas, sendo que as execuções se sucederam aos milhares durante os primeiros anos do regime e não cessaram até aos últimos dias da vida de Franco: a 27 de Setembro de 1975, depois de serem condenados em conselhos de guerra sumaríssimos pelos tribunais militares franquistas e depois da confirmação das penas de morte pelo Conselho de Ministros, Angel Otaegi, Jon Paredes ‘Txiki’, José Humberto Baena, Ramón Garcia Sanz e José Luis Sánchez Bravo foram baleados pelos pelotões de execução.
Eram os últimos assassinatos legalmente ordenados pela ditadura. Por ocasião do 33.º aniversário, a AHAZTUAK 1936-1977 presta homenagem aos cinco lutadores antifascistas assassinados pelo Estado franquista naquele dia e também às dezenas de milhares de assassinados antes deles.
IZAN ZIRELAKO GARA ETA GARELAKO IZANGO DIRA
Somos porque foram e serão porque somos
Ahaztuak 1936-1977