Ordem de prisão para os dirigentes da Askatasuna

Depois da ilegalização da Acção Nacionalista Basca, a Audiência Nacional condena 21 membros da direcção da Askatasuna a penas de entre 8 a 10 anos anos de prisão e absolve três deles. Os condenados encontraram-se neste momento em Madrid, detidos, depois da conclusão do julgamento e da ordens de prisão emitidas pelos juízes para 15 dos cidadãos bascos.

As Gestoras Pro-Amnistia e, posteriormente, a Askatasuna dedicam-se à luta pela libertação dos presos políticos bascos. As suas acções denunciam a situação que vivem os cerca de 800 presos políticos bascos e exigem a sua amnistia.
Naturalmente, isso não havia de agradar ao Estado espanhol que aplicou, como à ANV, a receita fascista da criminalização das organizações da esquerda independentista. Nos próximos dias, as ruas do País Basco vão ferver mas quem semeia ventos...

Há que recordar que a Associação de Solidariedade com Euskal Herria já teve o prazer de receber e de ser recebida, diversas vezes, por representantes deste movimento. Não só estamos solidários e condenamos veementemente a sua ilegalização e a prisão dos seus dirigentes como também nos identificamos com os princípios pelos quais lutam. Na legalidade ou na clandestinidade, a luta pela liberdade seguirá o seu caminho. Estamos convosco!

Abaixo o fascismo do Estado espanhol!
Vivam as Gestoras Pro-Amnistia e a Askatasuna!
Amnistia para os presos políticos bascos!
Viva o País Basco livre e socialista!


Condenados a 10 anos de prisão:
Juan Mari Olano, Julen Zelarain e Aitor Jugo

Condenados a 8 anos de prisão:
Jagoba Terrones, Maite Díaz de Heredia, Iker Zubia, Gorka Zulaika, Jon Imanol Beaskoa, Ainhoa Irastorza, Julen Larrinaga, Aratz Estonba, Josu Beaumont, Alex Belasko, Txema Olabarrieta, Gotzon Amaro, Iñaki de Reta, Jorge Txokarro, Gari Arriaga, Iñaki Loizaga, Asier Birunbrales e Xabin Juaristi

Absolvidos:
Julen Arzuaga, Juan Antonio Madariaga e Ixone Urzelai