Como aconteceu na terça-feira com a ANV, o ST da “democracia espanhola” decidiu hoje ilegalizar o EHAK, por unanimidade.
No caso da formação ekintzale tardaram apenas umas horas para dar despacho aos argumentos da defesa, antes de decretarem a sua ilegalização; com o EHAK, a deliberação não se alargou muito mais, já que os magistrados começaram ontem a analisar as alegações, continuaram esta tarde e deram a conhecer a decisão, que só era esperada para amanhã, pouco antes das 20h30.
Foi em finais de Janeiro que o Governo espanhol, através da Magistratura do Estado, apresentou a demanda de ilegalização do EHAK, com o argumento de que existia uma “relação de dependência” desse partido para com o Batasuna. Assim, solicitou o fechamento das suas sedes e o embargo das suas contas, além da suspensão das suas actividades.
A 8 de Fevereiro, o juiz Baltasar da Audiência Nacional espanhola decretou a suspensão das actividades tanto da EAE-ANV como do EHAK.
A formação passa assim a engordar, juntamente com a ANV, a lista de partidos ilegalizados que foi inaugurada, há cinco anos, com a proibição do Batasuna, HB e EH, sem sequer se esperar que Estrasburgo opine sobre este caso.
Ontem, Nekane Erauskin, Julián Martínez e Itziar Basterrika, membros do grupo parlamentar Ezker Abertzalea que compareceram perante os órgãos de comunicação social, já davam por segura a ilegalização do EHAK, em cujas listas foram eleitos.
Fonte: Gara
