A ordem diz respeito ao passado dia 26, mas a necessidade de divulgação e denúncia da situação mantém toda a actualidade. É que, sem provas, sem relatório policial, sem testemunhas, sem qualquer outra denúncia que não fosse a efectuada pela vereadora do PP em Getxo, Marisa Arrue, o juiz Andreu, da Audiência Nacional espanhola, enviou Zigor Goikoetxea para a prisão.
O juiz da Audiência Nacional espanhola Fernando Andreu decretou, no dia 26, prisão incondicional para Zigor Goikoetxea, ao entender que este incorreu num delito de “atentado contra a autoridade” a 10 de Agosto por ter supostamente ameaçado a vereadora do PP em Getxo Marisa Arrúe. Goikoetxea foi transferido para a prisão madrilena de Soto del Real. Trata-se de mais um passo na ofensiva contra os ex-presos bascos.
Fernando Andreu, num procedimento pouco habitual, decidira a sua detenção por um período de 72 horas, e, neste prazo, a porta-voz do PP no Município de Getxo, Marisa Arrúe, acorreu ao tribunal especial para apresentar a sua versão das ocorrências e o motivo pelo qual denunciou o jovem.
A Procuradoria tinha solicitado o ingresso na prisão de Goikoetxea, argumentado que há três indícios para tal: a circunstância pessoal de Goikoetxea (ser irmão de Arkaitz Goikoetxea, recentemente encarcerado por suposta pertença à organização armada ETA), a circunstância pessoal do denunciante (ser vereador do PP) e o local da ocorrência dos factos (Getxo).
O advogado de Goikoetxea tinha assinalado que os argumentos apresentados “não têm pés nem cabeça” e que não podem implicar o encarceramento do seu defendido. Além disso, acrescentou, a única “prova” do sucedido são as declarações da vereadora do PP, já que não há testemunhas nem relatório policial algum, nem qualquer outra denúncia.
A Askatasuna denunciou “a crua realidade que impuseram ao nosso povo aqueles governos que estão cegos pela repressão”, e apelou à mobilização perante estes factos.
10 de Agosto
O juiz da Audiência Nacional espanhola Fernando Andreu decretou, no dia 26, prisão incondicional para Zigor Goikoetxea, ao entender que este incorreu num delito de “atentado contra a autoridade” a 10 de Agosto por ter supostamente ameaçado a vereadora do PP em Getxo Marisa Arrúe. Goikoetxea foi transferido para a prisão madrilena de Soto del Real. Trata-se de mais um passo na ofensiva contra os ex-presos bascos.
Fernando Andreu, num procedimento pouco habitual, decidira a sua detenção por um período de 72 horas, e, neste prazo, a porta-voz do PP no Município de Getxo, Marisa Arrúe, acorreu ao tribunal especial para apresentar a sua versão das ocorrências e o motivo pelo qual denunciou o jovem.
A Procuradoria tinha solicitado o ingresso na prisão de Goikoetxea, argumentado que há três indícios para tal: a circunstância pessoal de Goikoetxea (ser irmão de Arkaitz Goikoetxea, recentemente encarcerado por suposta pertença à organização armada ETA), a circunstância pessoal do denunciante (ser vereador do PP) e o local da ocorrência dos factos (Getxo).
O advogado de Goikoetxea tinha assinalado que os argumentos apresentados “não têm pés nem cabeça” e que não podem implicar o encarceramento do seu defendido. Além disso, acrescentou, a única “prova” do sucedido são as declarações da vereadora do PP, já que não há testemunhas nem relatório policial algum, nem qualquer outra denúncia.
A Askatasuna denunciou “a crua realidade que impuseram ao nosso povo aqueles governos que estão cegos pela repressão”, e apelou à mobilização perante estes factos.
10 de Agosto
Os factos remontam a 10 de Agosto, quando a vereadora, acompanhada por outros representantes da sua formação, foi visitar o mercado de San Lorenzo, em Getxo. De acordo com a sua versão, um grupo de pessoas “acusou-a, insultou-a e ameaçou-a”.
Num primeiro momento, comentou que lhe tinham chamado “torturadora” e não identificou ninguém. Dois dias depois, passou a dizer que a tinham “ameaçado de morte” e referiu-se a essas pessoas como “cães”; foi então que se começou a difundir que Goikoetxea era “um dos componentes do grupo”, e que se realçou o seu parentesco com Arkaitz Goikoetxea.
Fonte: Gara