A jovem Maider Caminos Miranda, moradora em Undio, foi detida no passado sábado na localidade de Astrain (Nafarroa). Os seus familiares referiram ao GARA que a Guarda Civil lhes confirmou que se encontra sob regime de incomunicação. A Askatasuna veio lembrar as recentes denúncias de tortura em Barañain.
Dois dias depois de terem dado entrada na prisão os jovens de Barañain Xabier Sagardoi e Luis Goñi, que denunciaram ter sofrido torturas constantes, a Guarda Civil volta a deter e a colocar alguém sob regime de incomunicação em Nafarroa. A ordem parte também do juiz Fernando Grande-Marlaska, embora no sábado à noite se desconhecessem as acusações exactas e não se soubesse, portanto, se havia qualquer relação ou não com a operação de Barañain, que continua aberta e no contexto da qual se procedeu à busca de pelo menos outras duas pessoas. Nem sequer havia informação oficial sobre a detenção, que teve lugar por volta das 20h.
Duas horas mais tarde, os familiares de Maider Caminos Miranda puderam confirmar ao GARA que é impossível falar com ela. Assim foram notificados no Comando da Guarda Civil da Avenida de Galicia, em Iruñea [Pamplona]. “Após uma discussão com a pessoa que estava de guarda, disseram-nos que está sob incomunicação e que a ordem é de Grande-Marlaska, mas que não nos preocupemos, que até lhe darão o jantar”, referiram.
A Askatasuna, por seu lado, lembrou que o caso dos jovens de Barañain evidencia de novo a relação entre regime de incomunicação e tortura, e aproveitou para censurar “o silêncio e a negligência autenticamente vergonhosos da classe política, das instituições e dos meios de comunicação, silêncio que abre o caminho à tortura de mais cidadãos bascos”.
Maider Caminos tem 30 anos e reside em Undio, nas encostas de Erreniega, segundo indicaram os seus familiares. Acrescentaram que foi detida na localidade vizinha de Astrain, na rotunda de acesso à terra, quando saía para dar uma volta: “Uns moradores que passavam por ali viram-na, e aproximaram-se pensando que se tratava de um acidente, e foi então que ela mesma lhes disse que estava detida”.
Fonte: Gara
Entretanto, já ontem, 31 de Agosto, foram detidas mais três pessoas em Nafarroa: Amaia Legarra (Basaburua) e Maitane Intxaurraga (Arbizu), ambas com uma trajectória política conhecida no âmbito da esquerda abertzale, e Noé López (Barañain).
Dois dias depois de terem dado entrada na prisão os jovens de Barañain Xabier Sagardoi e Luis Goñi, que denunciaram ter sofrido torturas constantes, a Guarda Civil volta a deter e a colocar alguém sob regime de incomunicação em Nafarroa. A ordem parte também do juiz Fernando Grande-Marlaska, embora no sábado à noite se desconhecessem as acusações exactas e não se soubesse, portanto, se havia qualquer relação ou não com a operação de Barañain, que continua aberta e no contexto da qual se procedeu à busca de pelo menos outras duas pessoas. Nem sequer havia informação oficial sobre a detenção, que teve lugar por volta das 20h.
Duas horas mais tarde, os familiares de Maider Caminos Miranda puderam confirmar ao GARA que é impossível falar com ela. Assim foram notificados no Comando da Guarda Civil da Avenida de Galicia, em Iruñea [Pamplona]. “Após uma discussão com a pessoa que estava de guarda, disseram-nos que está sob incomunicação e que a ordem é de Grande-Marlaska, mas que não nos preocupemos, que até lhe darão o jantar”, referiram.
A Askatasuna, por seu lado, lembrou que o caso dos jovens de Barañain evidencia de novo a relação entre regime de incomunicação e tortura, e aproveitou para censurar “o silêncio e a negligência autenticamente vergonhosos da classe política, das instituições e dos meios de comunicação, silêncio que abre o caminho à tortura de mais cidadãos bascos”.
Maider Caminos tem 30 anos e reside em Undio, nas encostas de Erreniega, segundo indicaram os seus familiares. Acrescentaram que foi detida na localidade vizinha de Astrain, na rotunda de acesso à terra, quando saía para dar uma volta: “Uns moradores que passavam por ali viram-na, e aproximaram-se pensando que se tratava de um acidente, e foi então que ela mesma lhes disse que estava detida”.
Fonte: Gara
Entretanto, já ontem, 31 de Agosto, foram detidas mais três pessoas em Nafarroa: Amaia Legarra (Basaburua) e Maitane Intxaurraga (Arbizu), ambas com uma trajectória política conhecida no âmbito da esquerda abertzale, e Noé López (Barañain).
A Askatasuna, que, conjuntamente com os familiares ou vizinhos dos detidos, facilitou os dados relativos a estas últimas detenções, já veio alertar para o "perigo bem real de tortura", lembrando casos recentes e sendo que podia aludir a outros, a muitos outros.
Notícia completa: Gara