terça-feira, 9 de setembro de 2008
Convocam manifestação contra o estado de excepção para o próximo sábado, em Iruñea
Familiares dos últimos detidos, moradores de Berriozar feridos na carga policial de Agosto, imputados no sumário contra a Udalbiltza, eleitos da ANV de grupos dissolvidos e jovens independentistas compareceram hoje perante a imprensa para constatar a existência de um “autêntico Estado de Excepção” em Nafarroa e Euskal Herria.
No seu entender, as detenções, as torturas, a dissolução de grupos da ANV e o seu processo de ilegalização, a perseguição policial e os macro-sumários como o a da Udalbiltza mostram de forma evidente a aposta da UPN e do PSOE em eliminar a Esquerda Abertzale, para que não possa trabalhar na sua proposta de autonomia para Euskal Herria.
Como nos tempos dos GAL
Denunciaram que o PSOE está a utilizar métodos muito parecidos com os que já empregara durante a época dos GAL. Exemplo disso mesmo, embora segundo as suas palavras, “sem precedentes”, seria o “sequestro” de Alberto López. Neste sentido, questionaram-se sobre o “que se teria passado se Alberto tivesse sofrido ferimentos graves no acidente que lhe provocaram ou durante as sessões de tortura” a que o jovem foi submetido, de acordo com as suas declarações.
Criticaram também o silêncio das instituições e apelaram à sociedade para que responda na rua face a estas agressões no próximo sábado, dia 13, às 17h, a partir da estação de autocarros de Iruñea [Pamplona]. A marcha terá por lema «Stop al Estado de Excepción. Demokrazia Nafarroa eta Euskal Herriarentzat!". [Stop ao estado de excepção. Democracia para Nafarroa e Euskal Herria!]
Fonte: Apurtu