O Conselheiro do Interior do Governo de Lakua, Javier Balza, não quis receber a delegação da Etxerat [Associação de Familiares e Amigos de Presos Políticos Bascos] que se deslocou até à Lehendakaritza [sede do Governo basco] para expressar o seu desacordo e protesto pela decisão de proibir a manifestação do próximo domingo.
Representantes da Etxerat deslocaram-se hoje à sede central do Governo de Lakua, em Gasteiz, com a intenção de expressar ao conselheiro do Interior o seu desagrado pela decisão do seu departamento de proibir a manifestação prevista para o próximo domingo a favor dos presos políticos bascos, em Donostia.
Javier Balza, contudo, não recebeu os familiares dos prisioneiros bascos, que entregaram no Registo Geral do Executivo um documento que faz um balanço da “violação de direitos” do colectivo de presos políticos bascos desde 1999, quando Balza assumiu o departamento do Interior.
Dois representantes da Etxerat qualificaram como “preocupante e vergonhoso” que o conselheiro não os tivesse recebido e criticaram o facto de “não fazer nada para solucionar este grave problema”.
Afirmaram também que a proibição da manifestação consiste “na última violação desses direitos”, a que se junta a política de dispersão e a grave situação que sofrem, e acusaram o Governo de Lakua de “atingir brutalmente a liberdade de expressão nas ruas” ao impedir a mobilização.
Criticaram ainda o facto de o Departamento do Interior ter anunciado no comunicado que proibiu a marcha porque “só uma decisão judicial a poderia permitir” – ora, essa decisão teria que ser tomada pelos “mesmos juízes que protegem a tortura e violam o nosso direito de decisão, e que vão ser denunciados em Estrasburgo por impedir a consulta impulsionada pelo Governo basco”.
Representantes da Etxerat deslocaram-se hoje à sede central do Governo de Lakua, em Gasteiz, com a intenção de expressar ao conselheiro do Interior o seu desagrado pela decisão do seu departamento de proibir a manifestação prevista para o próximo domingo a favor dos presos políticos bascos, em Donostia.
Javier Balza, contudo, não recebeu os familiares dos prisioneiros bascos, que entregaram no Registo Geral do Executivo um documento que faz um balanço da “violação de direitos” do colectivo de presos políticos bascos desde 1999, quando Balza assumiu o departamento do Interior.
Dois representantes da Etxerat qualificaram como “preocupante e vergonhoso” que o conselheiro não os tivesse recebido e criticaram o facto de “não fazer nada para solucionar este grave problema”.
Afirmaram também que a proibição da manifestação consiste “na última violação desses direitos”, a que se junta a política de dispersão e a grave situação que sofrem, e acusaram o Governo de Lakua de “atingir brutalmente a liberdade de expressão nas ruas” ao impedir a mobilização.
Criticaram ainda o facto de o Departamento do Interior ter anunciado no comunicado que proibiu a marcha porque “só uma decisão judicial a poderia permitir” – ora, essa decisão teria que ser tomada pelos “mesmos juízes que protegem a tortura e violam o nosso direito de decisão, e que vão ser denunciados em Estrasburgo por impedir a consulta impulsionada pelo Governo basco”.
Fontes: Gara
