sexta-feira, 5 de junho de 2009

No caso Portu-Sarasola, o recurso da defesa é indeferido e o processo avança


Os dois jovens de Lesaka apareceram na UCI do Hospital Donostia pouco depois de serem detidos pela Guarda Civil, com indícios de maus-tratos e tortura.

A Audiência Provincial de Gipuzkoa (3.ª Secção) indeferiu os recursos apresentados pela defesa dos treze guardas civis que participaram na detenção e nos interrogatórios a Igor Portu e Mattin Sarasola. Esta decisão da Audiência de Gipuzkoa permite ao Tribunal de Instrução número 1 de Donostia dar sequência ao processo movido a 27 de Fevereiro contra esses agentes pela suposta prática do crime de tortura e lesões aos dois jovens lesakarras.

Entre outras razões para travar o processo contra os guardas civis, a defesa alegava a necessidade de provas testemunhais e a “insuficiência” dos indícios em poder do juiz.

No entanto, a Audiência de Gipuzkoa considerou que, tendo em conta as diligências tomadas até ao momento, existem “indícios racionais suficientes” para continuar com a instrução do processo. O auto destaca ainda que as provas testemunhais dos médicos forenses e de Portu e Sarasola, que a defesa dos guardas civis exigia, podem ter lugar durante o próprio julgamento. E indefere o pedido da defesa relativo à alegada falta de credibilidade dos lesakarras.
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