O magistrado Ismael Moreno rejeitou a tentativa que a Procuradoria da Audiência Nacional espanhola fez para tomar a seu cargo as investigações sobre os grupos de extrema-direita. O juiz não aceitou a inibição apresentada por uma juíza de Iruñea para que a AN assumisse a causa aberta contra os cinco nazi-fascistas da Falange y Tradición detidos em Nafarroa e Saragoça em finais de Outubro.
Semanas antes das detenções desses elementos, o procurador-chefe da Audiência, Javier Zaragoza, anunciou que contava com a aprovação do procurador-geral para assumir esse tipo de investigações. Zaragoza considerava que os alvos e as actividades criminosas dos grupos nazis se enquadravam na categoria de «terrorismo» do Código Penal, especialidade da AN. Até agora, os processos desenrolaram-se nos tribunais de cada território.
A primeira oportunidade apresentou a 23 de Outubro, quando a Guarda Civil deteve, no âmbito da operação Quimera, cinco membros da Falange y Tradición. O grupo tinha assumido em comunicado numerosos ataques e ameaças contra alvos de Esquerda e ligados à memória histórica, incluindo-se nas suas acções a colocação de artefactos incendiários de fabrico caseiro, tendo causado danos em edifícios públicos.
Sobre os detidos (três dos quais, pelos vistos, se encontram em prisão preventiva) pendem as acusações de associação ilícita, ameaças, posse ilegal de armas ou objectos proibidos, coacções e danos.
Fonte: lahaine.org
Mais informação:
A Audiência Nacional espanhola não gosta que o artigo 577 seja aplicado aos nazi-fascistas espanhóis e pretende devolver o caso da Falange y Tradición a María Paz Benito, juíza do Tribunal número 3 de Iruñea.
http://sareantifaxista.blogspot.com/2010/01/la-audiencia-nacional-no-le-gusta-que.html
Patxi Zabaleta pede o desaparecimento da AN depois da sua atitude perante a extrema-direita
http://sareantifaxista.blogspot.com/2010/01/patxi-zabaleta-pide-la-desaparicion-de.html
Semanas antes das detenções desses elementos, o procurador-chefe da Audiência, Javier Zaragoza, anunciou que contava com a aprovação do procurador-geral para assumir esse tipo de investigações. Zaragoza considerava que os alvos e as actividades criminosas dos grupos nazis se enquadravam na categoria de «terrorismo» do Código Penal, especialidade da AN. Até agora, os processos desenrolaram-se nos tribunais de cada território.
A primeira oportunidade apresentou a 23 de Outubro, quando a Guarda Civil deteve, no âmbito da operação Quimera, cinco membros da Falange y Tradición. O grupo tinha assumido em comunicado numerosos ataques e ameaças contra alvos de Esquerda e ligados à memória histórica, incluindo-se nas suas acções a colocação de artefactos incendiários de fabrico caseiro, tendo causado danos em edifícios públicos.
Sobre os detidos (três dos quais, pelos vistos, se encontram em prisão preventiva) pendem as acusações de associação ilícita, ameaças, posse ilegal de armas ou objectos proibidos, coacções e danos.
Fonte: lahaine.org
Mais informação:
A Audiência Nacional espanhola não gosta que o artigo 577 seja aplicado aos nazi-fascistas espanhóis e pretende devolver o caso da Falange y Tradición a María Paz Benito, juíza do Tribunal número 3 de Iruñea.
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