Um grupo de cidadãos que trabalham em diferentes áreas da sociedade basca compareceu ontem em Bilbau para anunciar um acto que irá decorrer no Palácio Euskalduna, na capital biscainha, no dia 30 deste mês, e durante o qual será apresentada uma iniciativa popular para exigir e reivindicar o restabelecimento dos direitos mais básicos em Euskal Herria.
Entre as pessoas que presidiram à mesa da conferência de imprensa, encontravam-se representantes e eleitos da esquerda abertzale como Marian Beitialarrangoitia, do Aralar - Josu Murgia -, do EA - Jon Aritz Bengoetxea -, membros da plataforma Lokarri -Andoni Mendizabal -, do LAB - Igor Urrutikoetxea -, da EHNE - Unzalu Salterain -, e pessoas acusadas em diversos sumários, como Maribi Ugarteburu - Udalbiltza -, Amaia Esnal - detida na operação contra a esquerda abertzale em Outubro - e, entre outros, Oiakue Aizpiri - ex-processada no sumário 18/98.
A professora da UPB Yolanda Jubeto e Maribi Ugarteburu disseram que nesse acto, cujo lema é «Eskubide zibil eta politikoen aldeko adierazpena» [declaração pelos direitos civis e políticos], será apresentada uma iniciativa popular que veicule e ponha em prática essas exigências. Acrescentaram que a «progressiva limitação das liberdades» e a «negação de direitos políticos» que se estão a verificar em Euskal Herria são as razões que os motivaram a levar esta convocatória por diante.
Luz, música, teatro...
Assim, consideram necessário actuar «de forma definitiva, colectiva e positiva» contra «a progressiva limitação de liberdades» fomentada pelo Estado e que fez com que muitos destes cidadãos fossem detidos e encarcerados pelas suas actividades políticas.
«Exigimos a reintegração do direito ao sufrágio activo e passivo de todas as pessoas deste país. Pedimos algo tão básico como é um tratamento justo. Reclamamos todos os direitos civis e políticos para todos e todas», vincaram. Para isso, julgam necessário pôr em marcha mecanismos de resposta «colectivos e eficazes».
«Queremos fazer uma declaração solene, perante a sociedade basca, perante os estados espanhol e francês e perante a Europa e o mundo, para reclamar o imediato restabelecimento da democracia e exigir o respeito e a garantia dos direitos civis e políticos».
No acto que irá decorrer no Palácio Euskalduna, através da música, do teatro, dança, da luz, de imagens e, sobretudo, da «palavra», apresentarão uma iniciativa «em defesa da livre expressão de pessoas e colectivos» com o propósito de «criar, dinamizar e garantir um nova situação, na qual as ideias e opiniões latentes neste povo regressem livres à praça pública».
Fonte: Gara
Entre as pessoas que presidiram à mesa da conferência de imprensa, encontravam-se representantes e eleitos da esquerda abertzale como Marian Beitialarrangoitia, do Aralar - Josu Murgia -, do EA - Jon Aritz Bengoetxea -, membros da plataforma Lokarri -Andoni Mendizabal -, do LAB - Igor Urrutikoetxea -, da EHNE - Unzalu Salterain -, e pessoas acusadas em diversos sumários, como Maribi Ugarteburu - Udalbiltza -, Amaia Esnal - detida na operação contra a esquerda abertzale em Outubro - e, entre outros, Oiakue Aizpiri - ex-processada no sumário 18/98.
A professora da UPB Yolanda Jubeto e Maribi Ugarteburu disseram que nesse acto, cujo lema é «Eskubide zibil eta politikoen aldeko adierazpena» [declaração pelos direitos civis e políticos], será apresentada uma iniciativa popular que veicule e ponha em prática essas exigências. Acrescentaram que a «progressiva limitação das liberdades» e a «negação de direitos políticos» que se estão a verificar em Euskal Herria são as razões que os motivaram a levar esta convocatória por diante.
Luz, música, teatro...
Assim, consideram necessário actuar «de forma definitiva, colectiva e positiva» contra «a progressiva limitação de liberdades» fomentada pelo Estado e que fez com que muitos destes cidadãos fossem detidos e encarcerados pelas suas actividades políticas.
«Exigimos a reintegração do direito ao sufrágio activo e passivo de todas as pessoas deste país. Pedimos algo tão básico como é um tratamento justo. Reclamamos todos os direitos civis e políticos para todos e todas», vincaram. Para isso, julgam necessário pôr em marcha mecanismos de resposta «colectivos e eficazes».
«Queremos fazer uma declaração solene, perante a sociedade basca, perante os estados espanhol e francês e perante a Europa e o mundo, para reclamar o imediato restabelecimento da democracia e exigir o respeito e a garantia dos direitos civis e políticos».
No acto que irá decorrer no Palácio Euskalduna, através da música, do teatro, dança, da luz, de imagens e, sobretudo, da «palavra», apresentarão uma iniciativa «em defesa da livre expressão de pessoas e colectivos» com o propósito de «criar, dinamizar e garantir um nova situação, na qual as ideias e opiniões latentes neste povo regressem livres à praça pública».
Fonte: Gara
