sábado, 9 de janeiro de 2010

preSOS

Juanjo Rego, preso basco, hospitalizado de urgência depois de sofrer um enfarte
Depois de duas anginas de peito, em Julho e Dezembro do ano passado, com múltiplas complicações, o preso Juan José Rego sofreu um ataque cardíaco na quarta-feira à noite. A Etxerat informou que o donostiarra se encontra no Hospital de Palência e denunciou uma situação em que a falta de assistência sanitária e a «negligência» dos directores das prisões «colocam todos os dias em risco» a vida dos encarcerados.
Notícia completa: Gara

Em lahaine.org aborda-se a conferência que a Etxerat deu ontem no frontão de Usurbil (Gipuzkoa), na qual se deu particular destaque, naturalmente, à grave situação vivida por Juanjo Rego e se fez um balanço – bastante positivo – da manifestação de sábado passado em Bilbau.
Os interessados podem aceder aqui ao comunicado lido na ocasião por Iñigo Alkain, membro da Etxerat.

A propósito do que aconteceu a Juanjo Rego, os companheiros de La Haine-EH perguntam: «Será que a política de extermínio exercida sobre os presos bascos não vai parar? Não vão libertar, como diz a lei, os presos gravemente doentes?»

Familiares reclamam em frente ao Parlamento de Nafarroa respeito pelos direitos dos presos
Familiares dos presos políticos voltaram-se a concentrar em frente ao Parlamento de Nafarroa e reclamaram que se ponha fim à tentativas de inspeccionar fisicamente e humilhar os familiares como passo prévio aos encontros, quando existem meios electrónicos para efectuar essa função. Esta política de inspecções físicas, que pretenderam aplicar a crianças de tenra idade, pessoas com algum tipo de deficiência e idosos, fez com numerosas visitas não fossem efectuadas.

A presença dos familiares no Parlamento de Nafarroa não é nova, pois já ali se tinham dirigido em 2008 para denunciar a grave situação que viviam - e ainda vivem - os prisioneiros que sofrem de doenças graves e incuráveis. «Naquela altura não quiseram testemunhar nem dar voz ao nosso sofrimento».

Também não têm apoio por parte do Defensor del Pueblo, Francisco Javier Eneriz, que «ainda não recebeu» as pessoas que «tentaram inspeccionar e humilhar antes de entrar nas visitas».

«Somos cidadãos e cidadãs de Nafarroa, com os mesmos direitos e deveres que os outros», constatam, antes de sublinharem que possuem «absoluta legitimidade para exigir às diversas formações políticas o respeito pelos direitos dos nossos familiares, amigas e amigos encarcerados».
Fonte: Gara