A coligação EH Bai assume-se novamente enquanto tal para enfrentar uma nova campanha eleitoral, depois de se ter apresentado às eleições europeias de 2009.
Esse processo eleitoral deixou marcas, uma vez que o Eusko Alkartasuna, que então apoiou a candidatura Aquitaine Ecologie - uma fórmula que conheceu fortuna -, decidiu não integrar a coligação EH Bai e continuar a dar o seu apoio à Aquitaine Ecologie. No entanto, o coordenador do EA no País Basco Norte, Mattin Etxepare, fez questão de estar presente, de forma simbólica, na apresentação da campanha do EH Bai, cujas teses diz subscrever. A coligação, constituída pelo Batasuna e pelo Abertzaleen Batasuna, dará voz a um posicionamento comum partilhado pelos abertzales e visa denunciar a atitude da França relativamente ao País Basco, «pondo em causa a sua existência».
Por isso, a EH Bai quer que o seu voto se afirme como um voto de protesto. Não apresentando uma lista oficial, fará «uma campanha voluntarista» e porá à disposição dos eleitores um boletim de voto específico para exigir que «a palavra seja dada aos Bascos».
Consulta à população
Uma mensagem que é motivada pela falta de reconhecimento institucional de Ipar Euskal Herria, de acordo com Xabi Larralde (Batasuna) e Peio Etcheverry-Aintchart (AB). Exigida pela «maioria dos habitantes do País Basco Norte», a consulta sobre o seu futuro institucional foi recusada «por Paris». Contudo, na Córsega, em Mayotte, em Guadalupe e na Martinica, «Paris mostra-se disposta a organizar um referendo sobre o seu estatuto institucional».
Do mesmo modo, a EH Bai denuncia o «recuo do Estado» no que diz respeito ao dossier do enquadramento jurídico das línguas menorizadas, depois de mais de 5000 pessoas se terem manifestado nas ruas de Baiona. Os abertzales denunciam ainda a atitude do Estado perante a EHLG [câmara de agricultores do País Basco], «respondendo a uma iniciativa dos cidadãos com um processo judicial e com um recurso [perante uma decisão judicial adversa]». Novamente «contra a vontade deste país», «o projecto do TGV continua a ser-nos imposto», afirma a coligação. Por último, os seus membros interpelam o Estado sobre o dossier da repressão e sobre o desaparecimento do militante Jon Anza.
Goizeder TABERNA
Fonte: lejournalPaysBasque – EHko Kazeta
Por isso, a EH Bai quer que o seu voto se afirme como um voto de protesto. Não apresentando uma lista oficial, fará «uma campanha voluntarista» e porá à disposição dos eleitores um boletim de voto específico para exigir que «a palavra seja dada aos Bascos».
Consulta à população
Uma mensagem que é motivada pela falta de reconhecimento institucional de Ipar Euskal Herria, de acordo com Xabi Larralde (Batasuna) e Peio Etcheverry-Aintchart (AB). Exigida pela «maioria dos habitantes do País Basco Norte», a consulta sobre o seu futuro institucional foi recusada «por Paris». Contudo, na Córsega, em Mayotte, em Guadalupe e na Martinica, «Paris mostra-se disposta a organizar um referendo sobre o seu estatuto institucional».
Do mesmo modo, a EH Bai denuncia o «recuo do Estado» no que diz respeito ao dossier do enquadramento jurídico das línguas menorizadas, depois de mais de 5000 pessoas se terem manifestado nas ruas de Baiona. Os abertzales denunciam ainda a atitude do Estado perante a EHLG [câmara de agricultores do País Basco], «respondendo a uma iniciativa dos cidadãos com um processo judicial e com um recurso [perante uma decisão judicial adversa]». Novamente «contra a vontade deste país», «o projecto do TGV continua a ser-nos imposto», afirma a coligação. Por último, os seus membros interpelam o Estado sobre o dossier da repressão e sobre o desaparecimento do militante Jon Anza.
Goizeder TABERNA
Fonte: lejournalPaysBasque – EHko Kazeta