sábado, 30 de janeiro de 2010

A Federação Sindical Mundial exige a libertação de Rafa Díez


Numa reunião realizada esta semana em Roma, a secção europeia da Federação Sindical Mundial aprovou, por unanimidade, uma resolução em que exige a libertação de Rafa Díez, ex-secretário-geral do LAB e antigo membro desse órgão, além da dos outros quatro militantes independentistas detidos a 13 de Outubro de 2009 por empreenderem uma nova iniciativa política para Euskal Herria.

A FSM destaca que o sindicalismo de classe internacional e os dirigentes sindicais como Díez Usabiaga «centraram toda a sua actividade na prosperidade das pessoas, bem como no direito das classes populares a viverem num país onde os seus direitos sejam respeitados e onde imperem os princípios democráticos».

Como tal, considera «totalmente inaceitável» o encarceramento de gente que, como Rafa Díez, «estão ao serviço do seu povo e lutam por um mundo melhor». «É inconcebível que hoje em dia haja estados que prendam gente que lute pelas liberdades democráticas. Todos os democratas e sobretudo os diferentes líderes têm direito a defender as liberdades democráticas e isso deve ser respeitado».

A resolução exige a libertação do ex-secretário-geral do LAB, assim como das restantes pessoas que foram presas com ele e que ainda permanecem encarceradas em prisões espanholas. Trata-se, além de Díez Usabiaga, dos militantes independentistas Arnaldo Otegi, Sonia Jacinto, Arkaitz Rodríguez e Miren Zabaleta, detidos pela Polícia espanhola numa operação levada a cabo a 13 de Outubro de 2009 em Donostia e Iruñea.

«A sua injustificável permanência na prisão deve terminar de imediato, devendo ser postos em liberdade para que possam prosseguir o seu trabalho», conclui o texto que fizeram chegar aos meios de comunicação e a centrais sindicais de toda a Europa.

Mas esta não foi a única resolução de apoio a Rafa Díez. A União Internacional de Sindicatos (UIS) de Construção, Madeira e Afins aprovou um texto semelhante ao da FSM e que foi distribuído a centrais sindicais do sector e a meios de comunicação de todo o mundo. Nesse texto, reivindicam a libertação do ex-secretário-geral do LAB e também a dos seus companheiros de militância.
Fonte: Gara