Clamor de toda uma população
Foram mais de 10 000 nas ruas de Baiona, no dia 17 Outubro. Eleitos de todas as tendências, com a ausência notória dos «grandes eleitos». Mas foram sobretudo a sociedade civil, as pessoas anónimas e os sem-voz que disseram não a uma nova linha de alta velocidade. A linha divisória será estabelecida nas próximas eleições regionais.
Caso EHLG, a seguir
Michel Berhocoirigoin terá de comparecer no próximo dia 18 de Fevereiro no Tribunal de Apelação de Pau, depois de o prefeito dos Pirinéus Atlânticos ter decidido recorrer da decisão do Tribunal de Baiona, que a 26 Março declarou inocente a associação Euskal Herriko Laborantza Ganbara (EHLG; câmara de agricultores do País Basco) e o seu presidente. Uma decisão histórica que conferia toda a legitimidade não só ao nome mas também à actividade da estrutura. Por outro lado, este processo significou uma vaga de apoios por parte da população à EHLG.
Não houve lei para o Euskara
A 14 Outubro último, 5000 pessoas vieram para as ruas de Baiona exigir ao Governo francês e ao primeiro-ministro o respeito pela promessa feita. O candidato Sarkozy tinha prometido a promulgação de uma lei sobre as línguas «regionais». A última declaração oficial relativa ao tema data de 9 de Dezembro: o ministro Eric Besson respondia nestes termos a uma questão duma deputada socialista na Assembleia Nacional: «a lei iria ferir os princípios de indivisibilidade e de igualdade da República.» Perante aquilo que consideram como uma atitude de desprezo, a Euskal Konfederazioak e o Kontseilua dirigem-se aos eleitos e ao Euskararen Erakunde Publikoa (Office Public de la langue Basque).
14 000 pessoas manifestam-se
Foi no dia 29 de Janeiro, respondendo a todos os sindicatos que tinham feito apelo a uma greve que foi extremamente bem seguida, tanto no sector público como no privado. Outras manifestações terão lugar a 19 de Março e a 13 de Junho. O sindicato LAB reiterou «a urgência de dar início à construção de um movimento de grandes dimensões a longo prazo e construído passo a passo.»
Fonte: lejournalPaysBasque - EHko Kazeta
Foram mais de 10 000 nas ruas de Baiona, no dia 17 Outubro. Eleitos de todas as tendências, com a ausência notória dos «grandes eleitos». Mas foram sobretudo a sociedade civil, as pessoas anónimas e os sem-voz que disseram não a uma nova linha de alta velocidade. A linha divisória será estabelecida nas próximas eleições regionais.
Caso EHLG, a seguir
Michel Berhocoirigoin terá de comparecer no próximo dia 18 de Fevereiro no Tribunal de Apelação de Pau, depois de o prefeito dos Pirinéus Atlânticos ter decidido recorrer da decisão do Tribunal de Baiona, que a 26 Março declarou inocente a associação Euskal Herriko Laborantza Ganbara (EHLG; câmara de agricultores do País Basco) e o seu presidente. Uma decisão histórica que conferia toda a legitimidade não só ao nome mas também à actividade da estrutura. Por outro lado, este processo significou uma vaga de apoios por parte da população à EHLG.
Não houve lei para o Euskara
A 14 Outubro último, 5000 pessoas vieram para as ruas de Baiona exigir ao Governo francês e ao primeiro-ministro o respeito pela promessa feita. O candidato Sarkozy tinha prometido a promulgação de uma lei sobre as línguas «regionais». A última declaração oficial relativa ao tema data de 9 de Dezembro: o ministro Eric Besson respondia nestes termos a uma questão duma deputada socialista na Assembleia Nacional: «a lei iria ferir os princípios de indivisibilidade e de igualdade da República.» Perante aquilo que consideram como uma atitude de desprezo, a Euskal Konfederazioak e o Kontseilua dirigem-se aos eleitos e ao Euskararen Erakunde Publikoa (Office Public de la langue Basque).
14 000 pessoas manifestam-se
Foi no dia 29 de Janeiro, respondendo a todos os sindicatos que tinham feito apelo a uma greve que foi extremamente bem seguida, tanto no sector público como no privado. Outras manifestações terão lugar a 19 de Março e a 13 de Junho. O sindicato LAB reiterou «a urgência de dar início à construção de um movimento de grandes dimensões a longo prazo e construído passo a passo.»
Fonte: lejournalPaysBasque - EHko Kazeta
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Na foto, manifestação em Donibane Lohizune (Lapurdi) em denúncia do desaparecimento do militante abertzale Jon Anza. «Nun da Jon?» «Non da Jon?» «Non dago Jon?»