Agurtzane Ortiz Lopetegi está a doutorar-se em Estudos Bascos. Originária de Irun (Gipuzkoa), defendeu uma tese em euskara sobre o poeta Manex Erdozaintzi-Etxart [Ibarla, Nafarroa Beherea, 1934 - Toulouse, França, 1984]. Com o propósito de dar a conhecer a sua obra a um público cada vez mais vasto, acaba de publicar na Elkar o livro intitulado Manex Erdozaintzi-Etxart, Herriaren poeta.
Questionada sobre a escolha do seu tema de tese, Agurtzane Ortiz Lopetegi responde humildemente: «Gostaria de dizer que tinha uma afeição particular por este poeta, mas na verdade eu não o conhecia antes de iniciar as minhas pesquisas». Um grupo de pessoas com vontade de estudar a obra de Manex Erdozaintzi-Etxart propõe à jovem doutoranda que embarque nessa aventura. Uma escolha de que não se arrepende. «Esta aventura revelou-se uma janela para mim», afirma.
Uma vida, uma obra
E, a julgar pelo seu ar apaixonado quando começa a contar a vida do poeta, podemos facilmente conceber que nasceu uma verdadeira história entre os dois intelectuais por intermédio de obras alheias. 25 anos depois da morte de Manex Erdozaintzi-Etxart, a jovem conseguiu criar uma ponte entre aqueles que conhecem e admiram a sua obra e aqueles para quem esta não passa de uma reminiscência.
A doutoranda logrou ainda categorizar a obra do poeta, porventura com a secreta esperança de a tornar mais acessível. Se a obra se divide em três partes principais (os poemas naturalistas, os textos humanistas e as poesias sócio-militantes), Agurtzane Ortiz Lopetegi tentou conferir ao seu texto «um toque mais romântico», de forma a torná-lo mais atractivo do que uma pesquisa científica. Aposta ganha: quem já conhece o escritor vai-se regalar, enquanto os outros vão aprender a apreciá-lo.
Para concluir, com os textos de militância social, «Manex Erdozaintzi-Etxart queria que os Bascos ganhassem consciência da situação em que o País Basco já se encontrava na época. Ele queria que as pessoas se mobilizassem».
Manex Erdozaintzi-Etxart, Herriaren poeta, de Agurtzane Ortiz Lopetegi, na Elkar, por 18 euros.
C.L.
Fonte: le_journal_Pays_Basque-EHko_kazeta
Questionada sobre a escolha do seu tema de tese, Agurtzane Ortiz Lopetegi responde humildemente: «Gostaria de dizer que tinha uma afeição particular por este poeta, mas na verdade eu não o conhecia antes de iniciar as minhas pesquisas». Um grupo de pessoas com vontade de estudar a obra de Manex Erdozaintzi-Etxart propõe à jovem doutoranda que embarque nessa aventura. Uma escolha de que não se arrepende. «Esta aventura revelou-se uma janela para mim», afirma.
Uma vida, uma obra
E, a julgar pelo seu ar apaixonado quando começa a contar a vida do poeta, podemos facilmente conceber que nasceu uma verdadeira história entre os dois intelectuais por intermédio de obras alheias. 25 anos depois da morte de Manex Erdozaintzi-Etxart, a jovem conseguiu criar uma ponte entre aqueles que conhecem e admiram a sua obra e aqueles para quem esta não passa de uma reminiscência.
A doutoranda logrou ainda categorizar a obra do poeta, porventura com a secreta esperança de a tornar mais acessível. Se a obra se divide em três partes principais (os poemas naturalistas, os textos humanistas e as poesias sócio-militantes), Agurtzane Ortiz Lopetegi tentou conferir ao seu texto «um toque mais romântico», de forma a torná-lo mais atractivo do que uma pesquisa científica. Aposta ganha: quem já conhece o escritor vai-se regalar, enquanto os outros vão aprender a apreciá-lo.
Para concluir, com os textos de militância social, «Manex Erdozaintzi-Etxart queria que os Bascos ganhassem consciência da situação em que o País Basco já se encontrava na época. Ele queria que as pessoas se mobilizassem».
Manex Erdozaintzi-Etxart, Herriaren poeta, de Agurtzane Ortiz Lopetegi, na Elkar, por 18 euros.
C.L.
Fonte: le_journal_Pays_Basque-EHko_kazeta