A Procuradoria da Audiência Nacional espanhola manteve ontem as penas - entre oito e dez anos de prisão - pedidas para nove navarros que acusa de pertencer à Segi e ao Ekin e de ter praticado acções de violência urbana em Nafarroa entre 2007 e 2008.
Na quarta sessão do julgamento, o magistrado Luis Barroso manteve o pedido de dez anos de prisão para Maider Caminos, que acusa de ser responsável do Ekin em Nafarroa durante esse tempo e ainda do crime de integração em organização «terrorista».
Para além disso, pediu oito anos de prisão, pelo prática do mesmo crime, para os arguidos Luis Goñi, Xabier Sagardoi, Aritz Azkona, Mikel Jiménez, Alberto López, Maitane Intxaurraga, Amaia Legarra e Noe López.
Para o magistrado, os depoimentos efectuados em sede policial por alguns dos acusados foram essenciais para demonstrar a existência de um grupo de violência urbana na localidade navarra de Barañain, ao mesmo tempo que negou qualquer possibilidade de se terem cometido maus tratos durante a recolha desses depoimentos, afirmando perante a Sala que tais testemunhos são fundamentais para este processo e outros a decorrer contra o Ekin.
Na sessão de hoje também intervieram a advogada das arguidas Maitane Intxaurraga, Amaia Legarra e Noe López, que salientou o facto de os depoimentos efectuados na presença da Polícia «jamais terem sido ratificados em sede judicial», e manteve a versão dos maus tratos que as suas defendidas deram a conhecer na semana passada.
Prevê-se que o julgamento termine no próximo dia 21 com os informes das defesas dos restantes arguidos.
Fonte: ateakireki.com