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No sábado, a plataforma AHT Gelditu! organizou uma acção de protesto, um cordão humano entre o bairro de Osinaga e o centro de Hernani (Gipuzkoa), em que participaram cerca de 120 pessoas. Durante o percurso, o autarca, Luis Intxauspe, lamentou que as obras já «aqui estejam». «À destruição provocada pelas obras em si há que acrescentar o impacto do ir e vir dos camiões, que passam dezenas de vezes por dia, o ruído, a contaminação...», contou ao Gara.
Intxauspe criticou também a falta de informação das famílias atingidas, e também a da própria Câmara Municipal, acrescentando que «a comunicação flui apenas num único sentido».
A AHT Gelditu! apontou o mesmo. «As obras do TGV prosseguem impunemente, violando completamente a soberania popular e municipal na gestão do território: encontra-se nesta situação o município de Hernani, onde o vale do Urumea e as encostas do maciço Onddi-Adarra estão a ser gravemente atingidos», afirmaram. / Oihane LARRETXEA / Ver: Gara
Ver também: «Crónica da mobilização em Hernani contra as obras do TGV», de AHT Gelditu! elkarlana (boltxe.info)
Gladys del Estal foi assassinada há 33 anos
Passam hoje 33 anos desde que a Guarda Civil matou Gladys del Estal, numa mobilização antinuclear em Tutera (Nafarroa). O agente José Martínez Salas, depois de a espancar na zona lombar, atingiu-a com um tiro nuca, disparado a poucos centímetros de distância, provocando-lhe a morte quase imediata. O guarda civil foi julgado no dia 14 de Dezembro de 1981 em Iruñea, sendo condenado por imprudência a 18 meses de prisão, que não chegou a cumprir na íntegra.
Herriak ez du barkatuko! Herriak ez du ahaztuko!
O povo não perdoará! O povo não esquecerá!
Fonte: SareAntifaxista