Na quinta-feira, 9, fez três anos que Iñigo Cabacas morreu, depois de ter sido atingido por uma bala de borracha disparada por um ertzaina. Hoje, centenas de pessoas, incluindo familiares e amigos de Iñigo, juntaram-se nas imediações da Kirruli taberna, onde o jovem foi atingido, e ali o homenagearam. No final, lançaram 1095 balões aos céus, um por cada dia sem justiça. Até hoje, não foram apuradas responsabilidades criminais ou políticas.
A homenagem foi organizada pela iniciativa popular Iñigo Gogoan, e um dos seus membros tomou a palavra. Leu a última mensagem enviada a Cabacas e, depois, pediu «justiça»: «Três anos depois, continuamos aqui a pedir justiça. Ainda não encontrámos o assassino de Iñigo».
Também se dirigiu à Ertzaintza e ao Governo de Lakua: «Ugarteko, que viste naquela noite para entrares com tudo?», perguntou ao ertzaina. «Beltrán de Heredia, ainda há balas de borracha nas ruas», disse à conselheira da Segurança, não percebendo como esse material não foi banido após a morte de Iñigo.
Os pais de Iñigo Cabacas subiram a um estrado. O pai disse que passou «1095 noites sem descanso» e cheias de «pesadelos». Recordou também as palavras do antigo responsável pela Segurança, Rodolfo Ares, assumindo a responsabilidade pelos factos, mas sem se demitir. / Ver: Berria / Ver crónica: naiz