
Paulo Elkoro esteve encarcerado entre 2003 e 2006, tendo passado pelas cadeias de Soto del Real, Alcalá-Meco, Valdemoro, Jaén e Almeria (chama-se «política de dispersão»); desde então, encontra-se em liberdade. Ao inteirar-se da detenção em Ezeiza, o Grémio de Advogados argentino começou a efectuar diligências com vista à libertação de Elkoro, e o presidente da associação de magistrados, Eduardo Soares, tentou falar pessoalmente com funcionários do Ministério do Interior (de onde partiria a ordem de expulsão), mas, ao início da tarde, o basco foi metido num avião com destino a Amesterdão.
Lamentando o caso particular deste cidadão basco, o Resumen Latinoamericano critica o procedimento das autoridades argentinas, na medida em que «se sujeita às exigências de serviços de inteligência de países como os Estados Unidos e Israel». Considera ainda que a ocorrência chama a atenção para a questão de quem determina o «trânsito, a entrada e a saída de países», no caso, o «Estado fascista espanhol (o de Rajoy e Felipe González), que se preocupa hipocritamente com a "violação dos direitos humanos" na Venezuela e integra nomes de militantes e lutadores bascos, galegos ou catalães nas "listas negras" da Interpol-CIA». / Ver: Resumen Latinoamericano e Berria