O movimento Eleak e o grupo Donostiako Libre organizam as jornadas, este sábado. O objectivo é constituir um movimento «forte e amplo» em defesa dos direitos civis e políticos, dando seguimento ao processo de reflexão iniciado por cerca de 20 grupos em Euskal Herria e tendo os olhos postos na luta contra as consequências da Lei da Mordaça e os julgamentos políticos que aí vêm. Até ao fim do ano, perto de cem bascos serão julgados pela sua militância política, sublinham os organizadores.No sábado, passam dois anos sobre a construção do chamado Aske Gunea [espaço livre] no Boulevard donostiarra. Centenas de pessoas juntaram-se para apoiar oito jovens punidos pela Justiça espanhola, construindo um «muro popular» para evitar as suas detenções e encarceramentos. Desde então, iniciativas semelhantes surgiram em várias localidades, bem como grupos em defesa dos direitos civis e políticos, com a etiqueta «Libre». Agora, é altura de analisarem a forma como se coordenam, por forma a «unir, reforçar e estabilizar» toda a experiência acumulada.
Numa conferência de imprensa realizada hoje na Câmara Municipal de Donostia, em que esteve o porta-voz do Eleak, Txerra Bolinaga, e alguns imputados em vários processos, os organizadores deram a conhecer o programa que prepararam para o próximo sábado. Das 11h00 às 14h00, debate no San Telmo Museoa. Às 14h30, almoço popular na Plaza Berria. Às 17h30, começa a manifestação, no Boulevard. Às 19h00, terá lugar, na Plaza Berria, a apresentação do documentário sobre a situação do País Basco Desobedientzia. Elkartasunetik konpromisora, realizado pelo catalão Ricard Salom. No final, haverá animação de rua, bem como bertsos e concertos em diversas tabernas da Parte Zaharra. / Ver: Berria e argia
