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Zenon explicou que tanto Zulueta como Enparantza estão há um ano e quatro meses na prisão sem terem sido julgados e que isso constitui «um verdadeiro escândalo jurídico», na medida em que foram detidos em 2010 e, antes de saírem em liberdade condicional, ambos estiveram encarcerados (Zulueta dez meses e Enparantza oito), tendo sido então acusados do mesmo que agora - «coordenar e controlar o colectivo de presos EPPK» e ter realizado tarefas de mediação com esse grupo. «Os direitos e as garantias básicas do processo penal são espezinhados», disse, referindo que, com a soma dos dois processos, Zulueta está há mais de dois anos em prisão preventiva.
Actualmente, Enparantza está preso em Alcalá e Zulueta encontra-se na cadeia de Estremera, onde a sua situação é «especialmente grave», denunciou Alfonso Zenon: é sujeita a «um brutal regime de isolamento» e a «inspecções integrais absolutamente desproporcionadas e arbitrárias». Para o advogado, Zulueta e Enparantza «encontram-se sequestrados e são bodes expiatórios» de um Governo «que pretende fazer naufragar qualquer acção em prol da resolução do conflito» e que pode «fabricar provas ou aplicar engenharia jurídica para os continuar a manter na prisão». / Ver: naiz e Berria