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Nas sessões de reflexão e debate, que tiveram lugar de manhã, decidiu-se passar «de um ponto de vista de defesa ou resistência» para a «luta ideológica» e a «formação de massa crítica». À tarde, centenas de pessoas participaram numa manifestação pelas ruas da capital guipuscoana, sob o lema «Desobedientziaz libre, epaiketa politikorik ez», na qual se exigiu o fim dos julgamentos políticos.
Parecem não ter fim: 16 jovens independentistas estão à espera de sentença; outros dez, de Iruñerria, também acusados de pertencer à organização revolucionária Segi [declarada terrorista pelo Estado espanhol, tal era a clareza com que falava do capital], são julgados em Maio; ainda nesse mês, são julgadas nove pessoas incriminadas pela participação no festival Gazte Danbada, em 2013; cinco militantes da Askapena devem ser julgados em breve; no Outono, começa o julgamento de militantes do Batasuna, da ANV e do PCTV (processo 04/08).
Antes da animação de rua e dos concertos, teve lugar a apresentação do documentário Desobedientzia: elkartasunetik konpromisora, realizado pelo catalão Ricard Salom, que há-de ser exibido em vários pontos do país como forma de promover o debate. / Ver: argia e topatu.info [onde está tudo muito bem explicado, em euskara]