A poucos dias do 1.º de Maio, o LAB editou um vídeo com uma versão inédita d'«A Internacional», realizada pelo grupo Hutsun Txalaparta Taldea a pedido do sindicato. No vídeo, trabalhadores individuais respondem ao apelo da txalaparta para se juntarem ao colectivo, à organização, ao sindicato. «A força do Povo Trabalhador reside nesta passagem do individual para o colectivo, experimentada por milhões de trabalhadores e trabalhadoras de todo o mundo», afirma o LAB.Numa nota, o sindicato LAB recorda que nasceu em 1975 nos territórios bascos sob dominação espanhola (Araba, Bizkaia, Gipuzkoa e Nafarroa) para lutar pela libertação social e nacional do Povo Trabalhador basco e que, a partir de 2000, passou também a defender os trabalhadores nos territórios sob dominação francesa (Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa). Sobre o vídeo, diz que foi gravado em vários lugares de Nafarroa e que as últimas imagens dizem respeito à Gaztelu Plaza de Iruñea, capital do Estado navarro até ser conquistada militarmente por Castela, em 1512, e capital do Estado Socialista Basco por que o LAB luta.
Recordando que a letra original d'«A Internacional» foi escrita em francês, em 1871, por Eugène Pottier, que Pierre Degeyter a recuperou e musicou, que foi o hino da União Soviética nos 25 anos que se seguiram à Revolução de Outubro, o LAB afirma que esta é a canção mais cantada do movimento operário, o hino dos/as trabalhadores/as de todo o mundo, cantado em dezenas de línguas, como o euskara. Nesta versão do grupo Hutsun, a linguagem da madeira e da pedra unem-se para formar a melodia tão conhecida, «que é uma homenagem à classe trabalhadora do mundo inteiro». / Ver: LAB e ahotsa.info
terça-feira, 28 de abril de 2015
Trabalhadores respondem ao apelo d'«A Internacional» tocada na txalaparta
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