Hoje, um tribunal de Paris condenou a natural de Gamarte (Nafarroa Beherea) ao cumprimento de um ano de cadeia e a mais dois de uma pena suspensa, que agora é executada. Intza pode ainda recorrer para o Tribunal de Cassação. Foi convocada uma mobilização de protesto para Donibane Garazi, frente à Câmara Municipal.
Intza foi julgada a 21 de Janeiro último, com o Ministério Público a pedir seis anos de cadeia (quatro mais a aplicação de dois de uma pena suspensa) e a acusá-la de «ser membro da ETA». O MP fundamentou a acusação na presença de ADN num temporizador, mas a gamartearra negou sempre estes factos. Em Abril de 2014, Julen Mujika, o seu companheiro, «assumiu» a responsabilidade, explicando que a presença do ADN de Intza «se devia à intimidade entre ambos», ao facto de ele ser portador do ADN da companheira. A advogada de defesa, Maritxu Paulus-Basurco, criticou os magistrados por «terem rejeitado este argumento» e denunciou o facto de as provas de ADN terem sido destruídas, violando-se assim o direito fundamental à contraprova.
Intza foi detida em Donibane Garazi (Nafarroa Beherea) em Dezembro de 2011, estando grávida de quatro meses. No mesmo dia, foi detido o seu companheiro, Julen, que, depois de cumprir pena, foi libertado há alguns meses. Intza Oxandabaratz teve sempre grande apoio da população e dos eleitos de Nafarroa Beherea, que se concentraram, manifestaram e subscreveram moções em sua defesa. / Ver: kazeta.info e kazeta.info
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Tribunal de Paris condena Intza Oxandabaratz a três anos de cadeia
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