O Supremo Tribunal espanhol (ST) indeferiu os recursos da Procuradoria e dos arguidos e confirmou a sentença decretada pela Audiência Provincial - com uma novidade: exime a Câmara Municipal de Iruñea da responsabilidade civil nas lesões do jovem ferido.
Koldo Sánchez, acusado de ter atirado a garrafa que feriu gravemente um jovem madrileno, foi condenado a três anos e seis meses de prisão. Os demais arguidos, acusados de «desordens públicas», são condenados a penas mais baixas: um ano e quatro meses para Sergio Cañamero e Asier Huarte; um ano e dois meses para Bordat Arrizibita, Aitor Idiazabal, Jesús Barkos e Unai Ruiz; vários dias de localização permanente e multas para mais cinco jovens.
Em primeira instância, a Audiência Provincial considerava a Câmara Municipal de Iruñea como responsável civil subsidiária, por falta de vigilância, permitindo assim que houvesse garrafas no chão durante o txupinazo. O advogado que representa o Município recorreu e o ST considerou fundamentado o protesto, passando a responsabilidade civil e o pagamento de mais de 350 000 euros para a parte acusada.
Ao eximir a Câmara Municipal de qualquer responsabilidade nos incidentes, o ST dá o aval à violenta acção policial, ao uso de bastões extensíveis e ao incumprimento da ordenação relativa à existência de garrafas no espaço. Nos próximos dias, os condenados darão uma conferência de imprensa para falar sobre a sentença.
Carga policial contra a ikurriña [Sanferminak 2010]Ver: ahotsa.info