Ambos se acorrentaram aos mastros das bandeiras no varandim da Deputação Foral navarra, a 9 de Novembro de 2013; protestavam contra o TGV e apoiavam os tartalaris que iam ser julgados na AN por terem «merengado» a presidente do Governo navarro, Barcina. Acusados de «resistência» e de «desobediência grave», um enfrentava um ano de cadeia e o outro oito meses. A defesa pediu a absolvição de ambos.
O advogado de defesa considerou que os réus não desobedeceram e que não mostraram resistência. Esta noção foi vincada pelo visionamento de um vídeo da acção de protesto no decorrer do julgamento, que desmontou a tese da acusação segundo a qual ambos os réus «tinham resistido à autoridade durante a detenção», refere a plataforma Mugitu. A fragilidade da acusação foi ainda reforçada pelas divergências entre os agentes da Polícia Foral nos seus depoimentos, acrescenta.
O Mugitu recorda que, pelo simples facto de terem assistido a este protesto, 33 pessoas foram depois multadas [eufemismo para «roubadas»] no valor de 450 euros pela Delegação do Governo PP em Nafarroa. Hoje, os opositores ao TGV foram apoiados por 20 pessoas no exterior da Audiência Provincial. / Ver: mugitu e Berria
Mugitu: AHTrik ez! Tartalariak aurrera!Vídeo da acção de protesto em Iruñea. [Não ao TGV! Força, tartalaris!]
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Duas pessoas julgadas em Iruñea por protestarem contra o TGV
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