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Na sequência das ofensivas lançadas pelo tribunal de excepção espanhol, o ex-preso foi detido por diversas vezes em Londres, a última das quais em Dezembro, tendo então ficado em liberdade condicional. No julgamento de hoje - o terceiro relacionado com pedidos de extradição que Troitiño enfrentava no Reino Unido -, o juiz rejeitou a acusação de posse de documentos falsos, também formulada pelas forças espanholas, mas fundamentou a decisão numa alegada pertença de Troitiño à ETA.
O donostiarra, a quem Espanha aplicara a «doutrina Parot» (prolongando-lhe a pena até 2017), saiu da prisão de Huelva a 14 de Abril de 2011, depois de ter passado 24 anos na cadeia e de o Tribunal Constitucional ter aceitado um recurso relacionado com o tempo de pena que cumprira em prisão preventiva. Começou então uma furiosa campanha política e mediática contra Troitiño; uma semana depois, já a Audiência Nacional espanhola tinha emitido um mandado de busca e captura. / Ver: Berria e naiz
Ver: «Gaur lau urte irten zen Troitiño Espainiako espetxeetatik» (Berria)
[Cronologia: faz hoje quatro anos que Troitiño saiu das cadeias espanholas]