Ontem, dia 17, cerca de 30 pessoas, na sua maioria jovens, juntaram-se frente à Câmara Municipal de Gasteiz para participar num acampamento de 24 horas em defesa do direito à habitação e para denunciar o facto de o município ter quase 500 casas vazias a que não dá uso. No entanto, quando montaram as tendas, a Ertzaintza apareceu no local e obrigou-as a retirá-las.
A assembleia da habitação de Gasteiz fez saber que tinham sido solicitadas as autorizações necessárias e criticou o município por ter enviado a Polícia para pôr fim ao acampamento. Pese embora os obstáculos, os jovens prosseguiram com o programa estabelecido frente ao edifício da Câmara. Com esta iniciativa, os colectivos Errekaleor Bizirik, Gasteizko gaztetxea, Elkartzen, Arkillos e Gazteon Etxebizitza Asanblada quiseram denunciar a política habitacional levada a cabo pelo município e pela empresa Ensanche XXI na capital alavesa e defenderam que às casas vazias deve ser dado um «uso social».
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Segundo referiram, existem na cidade 8000 casas vazias, e quase 500 pertencem à Câmara Municipal; isto, num momento em que cada vez mais cidadãos vêem o direito à habitação violado e se confrontam com a política de especulação. Se a população se mexe e propõe alternativas e/ou soluções, a resposta que obtém daqueles que protegem os interesses especulativos é a criminalização e a repressão: «a política do medo», afirmaram. / Mais fotos:
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