sexta-feira, 6 de março de 2009

A advogada de Portu e Sarasola lembra que nenhum caso de tortura chega aos tribunais desde 1997


Amaia Izko, advogada de Igor Portu e Mattin Sarasola, considera positiva a decisão tomada por um juiz de Donostia de dar continuidade ao processo penal, ao apreciar indícios da prática de tortura aos dois lesakarras.

A Guarda Civil ridiculariza a versão do Ministério do Interior (cast)

O que dá força ao testemunho dos lesakarras (cast)

Editorial: Tortura: conjecturas e factos (eus)

Amaia Izko lembrou, numa entrevista a que se pode aceder no sítio http://www.apurtu.org/, que desde 1997 não chegou aos tribunais uma única denúncia de tortura, e por isso considera positivo o facto de um juiz de Donostia ter decidido dar continuidade ao processo penal contra quinze guardas civis acusados, ao apreciar que existem indícios de que Igor Portu e Mattin Sarasola foram torturados, porque “não é costume”.

A advogada destacou o facto de na decisão do juiz se sublinhar “a necessidade de investigar” este tipo de denúncias, porque é muito difícil para a pessoa que foi sujeita a tortura conseguir provas disso.
Em qualquer caso, Izko matizou que ainda há um longo caminho pela frente, até que o processo chegue a julgamento.

Fonte: Gara