Os trabalhadores da biblioteca de Yamaguchi denunciam a decisão de retirar o Gara e o Berria das bibliotecas municipais.
Depois do que ocorrera em Barañain, onde estes diários foram retirados da biblioteca municipal, a pedido do Município, agora a censura atinge estes órgãos de informação nas bibliotecas de Iruñea [Pamplona].
De acordo com a informação avançada pelos trabalhadores da biblioteca Yamaguchi, no dia 1 de Março receberam uma comunicação para a aquisição dos Diario de Navarra, Diario de Noticias, El Mundo e El País, deixando assim de fora o Gara e o Berria, até então presentes na rede pública de bibliotecas. A decisão terá sido tomada pela vereadora delegada da Cultura no Município de Iruñea, Paz Prieto, alegando para tal que se trata de homogeneizar critérios.
Depois do que ocorrera em Barañain, onde estes diários foram retirados da biblioteca municipal, a pedido do Município, agora a censura atinge estes órgãos de informação nas bibliotecas de Iruñea [Pamplona].
De acordo com a informação avançada pelos trabalhadores da biblioteca Yamaguchi, no dia 1 de Março receberam uma comunicação para a aquisição dos Diario de Navarra, Diario de Noticias, El Mundo e El País, deixando assim de fora o Gara e o Berria, até então presentes na rede pública de bibliotecas. A decisão terá sido tomada pela vereadora delegada da Cultura no Município de Iruñea, Paz Prieto, alegando para tal que se trata de homogeneizar critérios.
Os bibliotecários quiseram denunciar o que consideram uma ingerência no seu trabalho, uma vez que é a eles que cabe “a direcção técnica das bibliotecas públicas”, bem como “a gestão dos seus serviços e recursos”. Na opinião destes trabalhadores, a decisão da vereadora contravém as declarações internacionais, as legislações sobre a matéria e mesmo a normativa foral. Neste sentido, recordaram que a UNESCO afirma que “a biblioteca pública deve ser capaz de representar a opinião e a experiência humanas em todas as suas modalidades e não correr perigo de ser censurada”.
Eleitos independentistas juntam-se ao protesto dos bibliotecários
Os vereadores do Município de Iruñea, Mariné Pueyo e Mikel Gastesi fizeram questão de sublinhar que o Município não possui competências em matéria de bibliotecas, sendo que o seu compromisso nesta matéria se limita ao estipulado no Convénio subscrito entre o Governo de Navarra e a Câmara Municipal, em cuja cláusula sexta se refere que “[…] o Município atribuirá anualmente uma verba orçamental para a compra, pelo pessoal bibliotecário, de documentos e publicações periódicas […]”.
Destacaram ainda que o argumento esgrimido pela vereadora, mesmo tratando-se de “uma falácia”, se reveste de grande interesse, já que evidencia a intencionalidade da UPN de “evitar que a sociedade esteja informada e formada, porque uma sociedade formada é uma sociedade com critérios e crítica”.
Finalmente, afirmaram que não vão “permitir que a UPN, através da censura, continue a tentar impor a sua ideologia e atitudes fascistas à sociedade”. E anunciaram que irão apresentar na Comissão de Assuntos do Cidadão uma proposta de reprovação da atitude do Município a este respeito e que solicitarão a revogação da decisão tomada.
Fonte: nafarroan.com